Quarta-feira, 4 de Julho de 2007
Sugestões Semanais - Sucesso.pt
Quinta-feira, 24 de Maio de 2007
Sucesso.pt - SIC Notícias (19 Maio 2007)
Sábado, 10 de Março de 2007
"O Economista Suave"
"O Economista Suave - Ensaios", Pedro Lains, Edições Cosmos, 227 páginas, 20 Euros
Suave. Este é o adjectivo que não só dá o nome a esta obra do Economista e Historiador Pedro Lains, como também qualifica a apresentação deste livro de economia que, como o autor afirma, pretende mostrar que a economia "pode ser muito simples, se for apresentada de forma 'suave'". ( Ler Mais )
Quarta-feira, 21 de Fevereiro de 2007
Partilha de um leitor - Os livros que mais me marcaram foram:
"Difícil pergunta". "Cem Anos de solidão", "Insustentável Leveza do Ser", "Primeiro amor de Samuel Beckett" . Isto por ordem de aparecimento na minha vida. Agora qual eu gosto mais? Isso é outra conversa. Esse prémio seria para " O guia da Galáxia para quem anda à boleia" de Douglas Adams." disse o F.F.
Por F.F.
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Sábado, 3 de Fevereiro de 2007
"O Livro que me marcou" - António de Almeida Serra
“The White Man´s Burden – Why the west´s efforts to aid the rest have done so much ill and so little good” (2006), de William Easterly, é um dos livros que mais marcou António de Almeida Serra, doutorado em Economia pelo ISEG e actualmente responsável e docente de uma das poucas disciplinas (senão a única) sobre Economia Asiática em Países de Língua Oficial Portuguesa.( Ler mais )
Quinta-feira, 9 de Novembro de 2006
"O Livro que me Marcou" - Vasco Vieira de Almeida
"Economics and the Law - from Posner to Postmodernism and Beyond", do professor de Direito Nicholas Mercuro e de Steven G. Medema, professor de Economia, é um livro "que li há cerca de seis anos e que me interessou não só como advogado mas como cidadão porque eu acho que os problemas que aqui estão tratados são problemas centrais hoje (em termos políticos e sociais). Isto é: abordam a relação entre o Direito e a Economia", disse Vasco Vieira de Almeida.
O livro marcou este advogado de uma forma negativa dado que "eu reforcei as posições que tinha, depois de o ler, porque acho que as abordagens que são feitas no livro, (que é uma análise das escolas de pensamento económico americanas sobre as relações entre a economia e o direito), são parciais. E, no fundo falham num problema central que é o de saber qual é o papel do Direito e qual é o papel da Economia."
Conhecedor das diferentes teorias que existem sobre a relação entre a Economia e o Direito, Vieira de Almeida afirma que "No fundo todas as análises parciais escondem o problema principal, que é a análise do poder". Para este advogado "parece-me muito essencial a análise do poder numa relação dialéctica com os governados." (tal como é defendido por uma escola norte americana).Isto é importante "porque não se pode fazer uma análise meramente económica da eficiência ou das decisões judiciais ou das normas jurídicas que não seja à luz da compatibilidade dessas escolhas com os princípios éticos, que todos nós hoje partilhamos e que são princípios gerais do direito."
Para Vieira de Almeida, que não acredita na ideia da moralidade intrínseca do mercado – e, por isso a necessidade de "existirem normas jurídicas para o regular" -, o direito foi absorvendo ao longo da história determinados princípios e "esses são princípios que não podem ser abandonados a favor de soluções económicas que não sejam justas. Este livro "levantou-me uma série de questões e marcou-me porque me permitiu confirmar muitas coisas que eu já pensava."
Esta partilha foi publicada a 9 de Novembro de 2006 na rubrica "Ideias em Estante", caderno de Economia, jornal Expresso.
Quinta-feira, 2 de Novembro de 2006
"O Livro que me Marcou" - Carlos Carvalhas
“Délocalisations – Aurons –Nous encore des Emplois Demain?”(2005), de Philippe Villemus, é a obra escolhida por Carlos Alberto do Vale Gomes Carvalhas, economista e antigo Secretário Geral do Partido Comunista Português (PCP). “Escolhi este livro para não escolher os clássicos do Marxismo – desde o Manifesto do partido comunista até ao “Rumo à Vitoria”, que em Portugal marcou uma geração. Mas para não estar com estes livros, resolvi escolher uma obra de um autor que não é bestseller.” Carvalhas confessa que a escolha desta obra está directamente ligada à nossa conjuntura nacional. “Achei que seria interessante chamar a atenção para esta questão (deslocalização)”.
Para este economista que foi Secretário de Estado do Trabalho em cinco governos provisórios, deputado do Parlamento Europeu e deputado no Conselho da Europa “a análise da situação retratada pelo autor é do meu ponto de vista lúcida. Porém existe uma contradição entre a primeira parte e a segunda parte… mas também é nessa que o autor descreve as medidas e as propostas; e onde o autor embarca em toda esta filosofia neo-liberal, que no fundo tem conduzido à situação em que estamos.” Questionado sobre a eventualidade de “estar a fazer uma escolha irónica?”, Carvalhas responde: “Até certo ponto sim. O autor é um homem que escreve bem e que tem formulações cativantes mas depois apresenta as soluções que todos andam por ai a propagar (certamente, porque também está “formatado”). Por isso é que me marcou”.
Segundo Carvalhas, ao longo do livro o autor tem “várias coisas com piada e apresenta várias conclusões”. No entanto as conclusões que apresenta “no meu ponto de vista não levam a nada. Ou melhor: levam à continuação do crescimento das desigualdades do mundo.”
Esta partilha foi publicada a 2 de Novembro de 2006 na rubrica Ideias em Estante, caderno de Economia, jornal Expresso.
Sábado, 14 de Outubro de 2006
"O Livro que me Marcou" - Graça Almeida Rodrigues
“Happiness - Lessons From a New Science” (2005), de Richard Layard, director co-fundador do centro da London School of Economics for Economic Performance, é a obra escolhida por Graça Almeida Rodrigues, professora catedrática da Universidade Nova de Lisboa e directora do CIDESC - Centro Internacional dos Direitos Económicos Sociais e Culturais.
Segundo Almeida Rodrigues “O que me surpreendeu nesta obra foi o facto de estarmos perante economistas que falam de felicidade”. Uma abordagem económica sobre um assunto social, que está “cada vez mais encima da mesa” nos países desenvolvidos. Citando o autor, a professora refere que “nos últimos 50 anos os rendimentos quase que triplicaram enquanto que os níveis de felicidade ou se mantiveram estáveis ou desceram (e, isto sobretudo nos Estados Unidos e em Inglaterra)”.
Almeida Rodrigues, que considera esta obra muito estimulante e oportuna, acrescenta que “ a economia tem que servir os cidadãos e dar-lhes uma qualidade de vida que contribua também para a estabilidade social. E, isso particularmente na era da globalização em que as diferenças entre ricos e pobres estão a aumentar.” Consciente das dificuldades inerentes à medição da “felicidade”, Almeida Rodrigues afirma que este livro consegue apresentar factores quantificáveis que ajudam a medir uma nova área vanguardista do saber – a Felicidade. “O acesso ao trabalho, à saúde, à justiça, à educação, à habitação” são alguns dos factores enumerados por Layard, que é reconhecido por ser um economista expert em Trabalho, Desemprego, Politicas da Educação e Felicidade. Sobre os ensinamentos deste livro, a directora do CIDESC diz que “ já estabeleci, por exemplo, a relação entre os factores de que o autor fala e os direitos humanos, em particular os direitos económicos, sociais e culturais”.
Esta partilha foi publicada a 14 de Outubro de 2006 na rubrica "Ideias em Estante", caderno de Economia, jornal Expresso