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Basta ver as imagens da boda sevilhana para entendermos como pode existir vida aos 85 anos.
Falo-vos do casamento de María del Rosario Cayetana Fitz-James Stuart y Silva, Duquesa d´Alba, de 85 anos, com Alfonso Díez, 25 anos mais novo.
Considerada uma das mulheres mais ricas de Espanha e a aristocrata recordista de títulos nobres – são 53 os que possui -, a Duquesa provou, uma vez mais, porque é tão querida pelos espanhóis.
E acredite: são raros os que “gozam” com a situação. A maioria dos espanhóis mostra admiração por esta “eterna jovem”, que até sevilhanas dançou para o povo (que a esperou nas ruas) na passada quarta -feira, dia cinco de Outubro.
(E se é daqueles que considera todo este casamento patético... leia até ao fim este post e acredite: nada como procurar a felicidade. Com mais ou menos plásticas, gostando ou não do modo de vida desta e de outros senhores e senhoras, o importante é fazer valer a máxima de "gostar de estar".)
E se os números marcam esta boda - 85 anos, 3 casamentos, 6 filhos, 40 convidados, 700 populares e muitos milhares de telespectadores, que assistiram a este casamento acompanhado pela televisão espanhola, (pelo menos) 10 cirurgias plásticas, património de 5 mil milhões de dólares - , a decisão da Duquesa marca o novo poder e determinação de uma octogenária, que há alguns anos seria simplesmente considerada de “velha caquéctica”.
É um novo paradigma o que vivemos hoje. A idade de reforma sobe, a medicina permite viver bem até aos 80 anos, “ se tivermos bons hábitos”, como tem vindo a referir, há anos, o Professor Fernando de Pádua, e as leis humanas incorporam hoje as vontades.
Dito isto: é louvável casar aos 85 e procurar ser (ou continuar a ser) feliz.
Mas o que vê um homem de 60 anos numa mulher de 85?
Para os mais racionais a resposta é certa: dinheiro. Mas não é. María del Rosario Cayetana Fitz-James Stuart y Silva abdicou da fortuna para casar por amor. Em Julho deste ano a Duquesa d´Alba assinou um acordo com os seus filhos “onde lhes distribui toda a sua riqueza em troca de paz de espírito para poder casar com Alfonso Diez.”
É um facto que é mais comum ver um homem de 60 anos procurar paz de espírito nos braços rígidos de uma mulher de 30. Mas aqui não há flacidez que não permita que o fluxo sanguíneo não chegue ao coração. (Até) por isso é de louvar.
Como casa a economia?
A economia casa no aumento da esperança de vida.(Bem visível sobretudo no mundo desenvolvido)
"A expectativa de vida na Europa está aumentando, apesar da epidemia da obesidade, segundo um estudo de tendências realizado ao longo dos últimos 40 anos. A pesquisa ainda destacou que as pessoas do Reino Unido vivem mais do que os norte-americanos."lê- se no "International Journal of Epidemiology", em que David Leon, da London School of Hygiene and Tropical Medicine, advoga que 80 anos é hoje uma idade média na Europa.
A economia casa numa fortuna que foi dividida como prova de amor.
"Duquesa de Alba abdica da fortuna para casar por amor" in Económico.
A economia casa pela necessidade de se dar valor a quem se mostra “ à vontade”.
A economia casa na felicidade.
Afinal existe uma correlação positiva entre casamento e felicidade, como refere o pesquisador Richard Hamon, autor de
http://www.happy-relationships.com
Leia aqui algumas conclusões.
What's the scoop on marriage and happiness? Will marriage make you happy? Or will it make you unhappy?
Despite our fascination with weddings, roughly half of those who make it to the alter end up in divorce court . . . and divorce is a messy business that ill-affects children and casts a long shadow on the future. It is costly in terms of money, stress and emotions. So, ever wonder what the latest research says about marriage? Will it make you happy?
Or could it contribute to your unhappiness, misery and discontent?
Research Findings
Here's the good news on marriage and happiness. A positive relationship between marriage and happiness has been reported in the research for many years. Several large surveys show generally how much happier married people are than those who are unmarried. Married people report greater happiness than those who have never been married, and those who are divorced, widowed or separated.
But it's not just saying the vows that does the trick. Studies show that people who live with a partner are also happier than those who live alone. Both married men and married women are happier than unmarried individuals, but some studies suggest that marriage may confer slightly greater benefits on men than women.
MAS HÁ MAIS:
A (busca pela) felicidade está também nas suas mãos.
Como escutei, ontem, numa simpática ( e esclarecedora conversa) com Vasco Gaspar, Hapiness Explorer, os determinantes da Felicidade são, segundo a investigadora Sonja Lyubomirsky, três:
- Genética (50%)
- Circunstâncias da vida (10%)
- Actividade intencional (40%)
(conclusões deste estudo no livro "Como Ser Feliz" (pp. 30, 49) de S. Lyubomirsky)
Ou seja:
A Felicidade procura- se. Nem que seja aos 85, idade onde se prova a sustentável leveza dos 80!
Este post também foi publicado no blog:www.livrosemanias.blogs.sapo.pt
- A Competitividade e as Novas Fronteiras da Economia
- Como a Economia Ilumina o Mundo
Rampini, autor do Século Chinês
Stephen Dubner e Steven Levitt, autores de "Freakonomics"
Tim Hardford, autor de "O Economista Disfarçado"
Ashutosh Sheshabalaya, autor de "Made in Índia"