.links
.arquivos

. Maio 2014

. Novembro 2013

. Outubro 2013

. Setembro 2013

. Julho 2013

. Junho 2013

. Maio 2013

. Abril 2013

. Março 2013

. Fevereiro 2013

. Janeiro 2013

. Dezembro 2012

. Novembro 2012

. Outubro 2012

. Setembro 2012

. Agosto 2012

. Julho 2012

. Junho 2012

. Abril 2012

. Março 2012

. Fevereiro 2012

. Janeiro 2012

. Dezembro 2011

. Novembro 2011

. Outubro 2011

. Setembro 2011

. Julho 2011

. Junho 2011

. Maio 2011

. Abril 2011

. Outubro 2010

. Setembro 2010

. Agosto 2010

. Julho 2010

. Junho 2010

. Maio 2010

. Abril 2010

. Março 2010

. Fevereiro 2010

. Janeiro 2010

. Novembro 2009

. Outubro 2009

. Setembro 2009

. Agosto 2009

. Julho 2009

. Junho 2009

. Maio 2009

. Abril 2009

. Março 2009

. Fevereiro 2009

. Janeiro 2009

. Dezembro 2008

. Outubro 2008

. Setembro 2008

. Julho 2008

. Junho 2008

. Maio 2008

. Abril 2008

. Março 2008

. Fevereiro 2008

. Janeiro 2008

. Dezembro 2007

. Novembro 2007

. Outubro 2007

. Setembro 2007

. Agosto 2007

. Julho 2007

. Junho 2007

. Maio 2007

. Abril 2007

. Março 2007

. Fevereiro 2007

. Janeiro 2007

. Dezembro 2006

. Novembro 2006

. Outubro 2006

. Setembro 2006

. Abril 2006

. Outubro 2005

.posts recentes

. Homenagem a Veiga Simão

. Ondjaki vence Prémio Lite...

. Cartas entre Drummond e J...

. "Papa Francisco - Convers...

. José Luís Peixoto o padri...

. José Gomes Ferreira e o s...

. O(s) prefácio (s) de Gasp...

. "Portugal: Dívida Pública...

. Agualusa vence Prémio Man...

. Conheça quais são as livr...

.pesquisar
 
Sexta-feira, 29 de Abril de 2011
E assim nasceu, em 1930, a Feira do Livro

Começou em 1930, ano de crise financeira. Em 2011, com cenário semelhante, a Feira do Livro reinventa-se para o futuro.

 

 

Estávamos em 1930,curiosamente um ano depois do primeiro grande crash financeiro do século XX e ano em que Salazar já era Ministro das Finanças. Era cedo. Tão cedo que a foto ainda não ganhava a luz do dia - aquela que iria invadir a Praça do Rossio de livros ainda a preto e branco mas já com a calor e o glamour do valor de um livro. Talvez por isso o palco escolhido para a realização da primeira Feira do Livro de Lisboa tenha sido o famoso largo do Rossio. Uma montra criada pelos lojistas da capital portuguesa,que reunidos através de um Grémio,organizaram o primeiro certame da mística capital da poesia de Fernando Pessoa. Do lugar sofredor do grande terramoto,do lugar impulsionador das descobertas marítimas globais,que estiveram para muitos autores na origem do conceito “ globalização”,que hoje leva e trás tantas obras,tantos autores,tanta ideologia ao mundo - e até nós.

Em escala mais micro,falamos da cidade das sete colinas que persistem em lembrar ao povo português que existem altos e baixos. Também eles na vida! Sempre a subir esteve no entanto o local ininterruptamente escolhido para a organização deste certame. Começando no Rossio esta Feira foi subindo sendo que passou a ser organizada na Av. da Liberdade antes de se “sentar” nas costas de Marquês de Pombal,o ilustre Ministro de D. José,que tendo vistas largas proporcionou um espaço grandioso – o Parque Eduardo VII – de vistas também elas grandes; e hoje em plena República,com ou sem geração à rasca,de bandeira nacional bem içada. Ao alto e no alto,claro está!

 

Resistindo, sem falhas, a todas e quaisquer oscilações político-económicas, este evento nacional nem nos períodos mais conturbados da nossa história, como foi o significativo e marcante “25 de Abril de 1974”, fechou as suas portas. Como recorda Miguel Freitas da Costa, Diretor da Feira do Livro de Lisboa, este certame “está na sua 81ª edição e nunca, mas nunca, foi interrompido”.

 

Sempre com mais adesão por parte de editores e livreiros esta Feira que nasceu com os livreiros depressa passou a dar mais espaço às editoras. Apesar de ter começado por ser “misto”- ou seja editores e livreiros misturavam-se - nos últimos anos ganhou mais diferenciação. E os editores força. De notar, por exemplo, que atualmente a Feira dos Livreiros ocorre uns dias antes da Feira do Livro. Em nota de rodapé de notar que hoje livreiros e editores, tais como a Bertrand, que foi recentemente adquirida pela Porto Editora; ou como a Babel que é livreira e editora, se confundem cada vez mais. É caso para escrever que a história se repete. E no fim, tal como um idoso, voltamos ao que éramos. Mas antes dessa curva existem as ditas colinas e uma delas deverá ocorrer em 2013, ano em que decorrerá com novos moldes a 83ª edição da Feira do Livro. O lugar escolhido deverá ser o mesmo – o Parque Eduardo VII. A lógica do espaço essa – e segundo declarações de Paulo Teixeira Pinto, presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) – será a de uma nova feira do livro, “com um novo ordenamento do espaço e num modelo apenas aplicável a Lisboa". A evolução do “espaço” resultará de um protocolo com a Trienal de Arquitetura. Haverá um concurso internacional para a conceitualização global mas mais detalhes não podem, por enquanto, ser revelados.  

 

 

 

 

 

Este post também foi publicado no blog:www.livrosemanias.blogs.sapo.pt

publicado por Mafalda Avelar às 11:28
link do post | comentar | favorito
.resenhas de livros

- O Livro da Marca

- The Origin of Weath

- A Competitividade e as Novas Fronteiras da Economia

- Choque do Futuro

- Como a Economia Ilumina o Mundo

- Making Globalization Work

- OUTRAS

.autores entrevistados

Rampini, autor do Século Chinês


Stephen Dubner e Steven Levitt, autores de "Freakonomics"


Tim Hardford, autor de "O Economista Disfarçado"


António Neto da Silva, autor de "Globalização, Fundamentalismo Islâmico e Desenvolvimento Sustentável"


Ashutosh Sheshabalaya, autor de "Made in Índia"

.entrevistas (áudio)

Alberto João Jardim

.Novidades Editoriais

Actual Editora


Esfera dos Livros


Porto Editora


Pergaminho


Campo das Letras


blogs SAPO
.subscrever feeds