Domingo, 17 de Maio de 2009
"Microtendências” de Mark J.Penn com E. Kinnev Zalesne
“Microtendências -As 75 pequenas mudanças que estão a transformar o mundo em que vivemos” de Mark J. Penn com E. Kinney Zalesne, Lua de Papel,512 páginas, 19,50 euros
No mundo de hoje são muitas as mulheres que são excluídas do casamento. E muitas culpam-se a si próprias. Mas isso está errado! Diz Mark Penn, um dos autores deste livro, que defende nesta obra (e, com o objectivo de identificar microtendências e alertar para a importância da estatística) que a razão prende-se com poder dos números. Existem mais homens do que mulheres! Situação que tende a piorar se considerarmos que existem “tendências/ gostos” sexuais distintos. Conhecido por ser um “conhecedor dos números” este estratega utiliza a estatística para identificar nichos. E é sobre essas microtendências que apresenta neste livro 15 capítulos, que cobrem as distintas esferas da nossa sociedade – das relações amorosas aos terroristas instruídos -. Com uma vasta experiência e um rol interessante de clientes - de Bill Gates a Tony Blair – Penn é conhecido por ter sido o homem que deu a vitória na reeleição de Clinton ao identificar o grupo vital de eleitores: as mães independentes, conhecidas por “soccer mooms”.
Uma curiosidade a juntar a tantas outras que está descrita neste livro. Uma obra micro que fala sobre o macro que leva o leitor a realizar, por meio de exemplos bem práticos, que “Hoje, os estilos de vida em mudança, a Internet, a pulverização das comunicações e a economia global são factores que estão a juntar-se para criar um novo sentido de individualismo que está poderosamente a transformar a nossa sociedade.”
(Expresso, 16 de Maio 09)
De Augusto Küttner de Magalhães a 18 de Maio de 2009 às 13:01
“Hoje, os estilos de vida em mudança, a internet, a pulverização das comunicações e a economia global são factores que estão a juntar-se para criar um novo sentido de individualismo que está poderosamente a transformar a nossa sociedade”.
Não sei se o poderosamente é suficiente, penso que desastrosamente! Dado que é um sentido de individualismo perigosos vs colectivismo destruidor!
Efectivamente as mulheres auto-excluíram-se do casamento, é um facto. Quanto a haver mais homens que mulheres, só se for na China, com a teoria do filho rapaz único. No resto do mundo, apesar de nascerem sempre mais homens que mulheres, os homens no 1º ano de vida morrem mais, isto está provado cientificamente!
Mas que a mulher ao conquistar e muito bem espaços mais abrangentes por vezes esquece o casamento, não como papeis assinados, mas como um compromisso voluntário com um homem é um facto, e talvez menos bom.
Cabe às mulheres, Mafalda, saberem melhor estar….diferentemente…ou talvez não!!!
Um abraço
Augusto
De
mudanças a 22 de Maio de 2009 às 22:48
very good!!
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