Em conversa com o autor de “Seja mais esperto do que a Crise”- Luís Ferreira Lopes
( Por Mafalda Avelar, Expresso, 7 de Fevereiro 09)
“Como sair vivo desta crise? Como é possível poupar algum dinheiro, se as despesas são elevadas e não consigo cortar nos custos fixos? O que posso fazer para ganhar mais dinheiro porque o que entra lá em casa não chega?” são as principais questões lançadas neste livro (“Seja mais esperto do que a Crise”, Esfera dos Livros”). Uma obra escrita pelo jornalista Luís Ferreira Lopes, que em conversa com o nosso jornal afirma que este livro não é só sobre o que motivou esta crise mas essencialmente sobre como dar a volta por cima nesta fase complicada da economia. Para este jornalista, mestre em Relações Internacionais e que conta no seu curriculum com alguns cursos de formação em Gestão, o desafio de escrever esta obra (em apenas três meses e no meio do turbilhão financeiro) foi grande mas compensou. Como Ferreira Lopes explica, neste livro que não é académico, “ procuro de uma forma muito simples fazer com que todas as pessoas possam entender o que se está a passar e sobretudo fazer com todos tenham conhecimento de algumas ferramentas simples e úteis”. Ferramentas essas que apesar de banais são muitas vezes esquecidas no meio do consumismo desenfreado que se tem vivido nos últimos anos. “Temos que mudar realmente um pouco o nosso padrão de consumo” é uma das conclusões deste autor que confessa que “aprendi muita coisa relativamente à poupança pela pesquisa que fiz.”Ferreira Lopes acrescenta ainda que o objectivo principal deste livro, que será lançado na próxima segunda-feira, é dar um contributo pela positiva: “como enfrentar a crise na renegociação do crédito da casa, na poupança de energia em casa ou com o carro, nos cortes no endividamento e no consumo em geral e também nas empresas. São dadas também sugestões de planeamento e de orçamento familiar; e também de educação financeira para crianças e jovens.” De destacar as dicas de gestão para PMEs e “o apelo ao empreendedorismo e à compra de produtos nacionais, como forma de compensar a quebra das exportações.” Uma cobertura, simples, dos principais problemas e inquietudes financeiras com que nos deparamos diariamente, que conta com prefácio de Marcelo Rebelo de Sousa e com a colaboração de António Gaspar, Ricardo Vargas e Pedro Lopes. Parte das vendas desta obra revertem para uma Associação de Solidariedade Social.
"Como esticar o Salário e Encurtar o Mês”, Livros D´ Hoje, Camilo Lourenço, 147 páginas, 10 euros ( por Mafalda Avelar, Expresso, 7 de Março 09)
A inquietude colocada nesta obra não podia ser mais oportuna. “ Está farto de chegar ao fim do mês sem um «tostão» no bolso? é a questão que Camilo Lourenço, jornalista e comentador de assuntos económicos em vários órgãos de comunicação social, lança aos leitores desta obra, onde por meio de uma linguagem comum e usando um estilo de escrita muito clara, apresenta “a poupança” como um termo, mais do que nunca, necessário e que infelizmente parece estar démode. Com uma introdução que resume de forma sucinta a nossa situação actual (e, como chegamos até cá) Lourenço parte para a explicação de como desenvolver uma cultura de poupança – nos consumidores que se enquadram na população activa e nos jovens (que têm que começar a saber poupar). A partir dai o jornalista, que recorre muitas vezes a exemplos práticos para mostrar a realidade do que fala, “ensina” o leitor a organizar a sua mente por forma a cortar no supérfluo, a equacionar os seus custos e a identificar a origem dos mesmos. Tudo isto para que a nossa sociedade comece a poupar. Como última nota: Camilo adverte: não tem que fazer tudo de uma vez!
De Augusto Küttner de Magalhães a 11 de Maio de 2009 às 00:20
“Temos que mudar realmente um pouco o nosso padrão de consumo”
“como enfrentar a crise na renegociação do crédito da casa, na poupança de energia em casa ou com o carro, nos cortes no endividamento e no consumo em geral e também nas empresas. São dadas também sugestões de planeamento e de orçamento familiar; e também de educação financeira para crianças e jovens.”
Uma cobertura, simples, dos principais problemas e inquietudes financeiras com que nos deparamos diariamente,
Penso que estas referencias, são as mais importantes a ter em conta nestes dias. Penso que o padrão de consumo subiu excessivmente “era tudo tão facil”....
Estamos na altura de ser mais comedidos, o que não quer dizer não consumir, de modo algum.
Em tudo na vida temos que ter bom senso, temos que não dar passos maiores que as pernas. Temos que ter uma folha de papel onde se escreve custo-/ beneficio. E vai no aspecto financeiro e economico. No emprego. Na formação. No casamento, na opção ou não de ter filhos. Em tudo. Chegou a hora de sabermos planear, mas também gozar a vida, mas com “tino”, para não apanharmos sustos, para além daqueles que inesperadamente acontecem, quanto a esses nada a fazer. Aquela velha teoria de que os gastos fixos mensais não devem ultrapassar os 30% do rendimento do agrgado familiar deveria manter-se...e em coisas tão pequenas poemos reduzir custo: ir jantar fora, sem comer entraas, sem beber vinho caro – esse compra-se no supermercado para beber em caa em ocasiões especiais – água não afoga a comida!! Se possivel ir ali a baixo a pé para quê levar o carro. Se não estou na sala, para quê ter lá a luz acesa....e de vez em quando fazer um dispararate, ir jantar a um sito diferente a 50 kms de casa!!! A vida ensina-nos a sermos responsáveis, mas por vezes de maneira dificil. Pelo que ainda se pode aprnder algumas coisas com os outros. E ter empreendorismo. Não se esqueçam Caros Jovens, não espere que tudo venha facilmente ter convosco, corram com cuidado atrás de tudo...................
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