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"Brasil, País do Futuro", de Stefan Zweig (1881-1942), austríaco de origem judaica, que foi viver para o Brasil após o início da Segunda Guerra Mundial é um dos livros que mais marcou João Barata, empresário português que deixou a terra Natal aos 18 anos, passou por Angola, onde foi o maior produtor de café do Mundo, e embarcou para o Brasil no pós 25 de Abril, onde com 70 anos se transformou num dos grandes empresários agrícolas da região da Bahia sendo reconhecido, por exemplo, como o “pioneiro da irrigação do café”. Hoje com 89 anos Barata diz que “Eu li esse livro como li tantos à luz da vela em Angola numa casota”, recorda falando das condições por que passou no inicio da sua vida de empreendedor onde foram vários os anos em que viveu “literalmente no mato ao lado de macacos”. Tudo isso para um dia “perder tudo o que tinha criado por terras africanas” e foi ai que se voltou a lembrar da obra que o tinha encantado. “Com 55 anos, quando me refugiei no Brasil no pós 25 de Abril, recapitulei o livro do Stefan - dei uma volta por uma boa parte do Brasil de carro e fui-me recordando desse livro” diz o empresário concluindo que o autor foi muito modesto quando escreveu que o Brasil daqui a 50 seria o país do futuro, porque “já se passaram cerca de 100 e daquilo que eu conheço do Brasil essa terra será o futuro para ainda uma centena ou duas (no mínimo) de anos” e com um grande diferencial “com um futuro inesgotável”. Conhecedor do Brasil de uma forma profunda, Barata confessa que se tornou novamente verdadeiramente um grande empresário aos 70 anos, quando resolveu trocar a reforma “e a boa vida de viver num apartamento em Cascais” pela aquisição de novas terras e novos projectos, algo que valeu a pena a este reconhecido empresário da Bahia que apenas com a quarta classe afirma com toda a legitimidade que “o grande livro da vida é a própria vida e a forma como se luta pela mesma”. ( Ideias em Estante/ Jornal Expresso/ 12 de Jan 08)
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