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Segunda-feira, 7 de Janeiro de 2008
"Leya" a nova jogada de Paes do Amaral
In Press - release
LEYAESTA NOTÍCIA
LEYA ASA, LEYA CAMINHO, LEYA DOM QUIXOTE, LEYA GAILIVRO, LEYA NDJIRA, LEYA NOVAGAIA, LEYA NZILA, LEYA TEXTO. 
 
'LEYA' é o nome do novo grupo editorial apresentado hoje e que instituirá o maior  Prémio Literário de língua portuguesa
 
Realizou-se, esta tarde, no Centro de Congressos do Estoril, a apresentação do novo grupo editorial formado pelas editoras ASA, CAMINHO, DOM QUIXOTE, GAILIVRO, NDJIRA, NOVAGAIA, NZILA e TEXTO. 
 
LEYA é a nova marca deste Grupo de Editoras que nasce com a ambição de despertar as múltiplas geografias da alma lusófona.
Com apenas 4 letras, a marca LEYA tem a equidistância linguística necessária para ser aceite como um português universal e não como um português luso.
Nesta nova marca “quando o i se espreguiça abre os braços e transforma-se em Y”, simbolizando um Grupo que, “com um i de braços abertos”, se abre à multiplicidade cultural da língua portuguesa.
LEYA representa assim, o supra português (tal como Accenture ou Google são o supra inglês) do mundo das marcas.
LEYA é uma marca com a grandiosidade da alma portuguesa, mas engravidada de um sentido que a consegue transportar do mundo linguístico dos homens para o mundo da linguagem das marcas. 
 
Na mesma ocasião foi igualmente anunciada a instituição, pelo grupo, do Prémio LEYA de Romance (*), no valor de 100.000 euros, o maior prémio literário de língua portuguesa a ser atribuído a uma só obra inédita. O vencedor do Prémio LEYA de Romance 2008 será anunciado na próxima Feira Internacional do Livro de Frankfurt (15-19 de Outubro). Com isto pretende o Grupo LEYA afirmar uma das suas vocações – actuar em todos os grandes centros mundiais como paladino dos escritores e das literaturas de língua portuguesa.  
 
 
publicado por Mafalda Avelar às 17:05
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9 comentários:
De Anónimo a 8 de Janeiro de 2008 às 23:35
Faço votos para que a Leya tenha sucesso, e que seja portuguesa, sempre, tal como a língua que lhe dá nome. E a proposito de nomes, cara Mafalda não leve a mal mas talvez não tenha sido muito feliz com a lembrança da Accenture, pois lembremo-nos que esse nome foi uma mudança da Anderson Consulting, numa tentativa de limparem o nome e a imagem associados a algumas trapalhadas e ilegalidades em que a então A. Consulting se viu envolvida, ou pelo menos suspeita de encolvimento.
Cumprimentos
De Mafalda Avelar a 23 de Janeiro de 2008 às 11:39
Cara (o) Senhora (o),
Em primeiro lugar obrigada pela sua mensagem. No entanto: desculpe mas não entendi o seu reparo... ao referir que " talvez não tenha sido muito feliz com a lembrança da Accenture, pois lembremo-nos que esse nome foi uma mudança da Anderson Consulting, numa tentativa de limparem o nome e a imagem associados a algumas trapalhadas e ilegalidades em que a então A. Consulting se viu envolvida, ou pelo menos suspeita de encolvimento"
Será que me pode esclarecer?
Muito obrigada
De João Carreira a 9 de Janeiro de 2008 às 18:10
Olá Mafalda,

Fundamentalmente, espero que o novo grupo editorial aumente o gosto pela leitura, que contribua para uma decisão clara do Governo português sobre o acordo ortográfico e contribua para a expansão clara da nossa língua - uma das mais faladas no planeta Terra -, e a melhor 'arma' cultural de um povo ou conjunto de povos.
O modo como estão a ser, por este Governo, tratadas as questões do Museu da Língua ou da entrada em vigor do Acordo Ortográfico nada prestigiam o país ou a nossa cultura, bem pelo contrário.
Quanto às 'polémicas' sobre o Sr.Engenheiro Paes do Amaral, elas não fazem sentido e muitas vezes tratam-se de manifestações descabidas do sentimento de inveja; não fosse 'inveja' a última palavra dos Lusíadas. Quanto às opiniões da Sr.a Dr.a Lídia Jorge e do Doutor Lobo Antunes faço minhas as sempre sábias e espertas palavras de João Pereira Coutinho, que a Mafalda certamente leu na última edição do "Expresso".
Finalmente, pelo exemplo do Sr.Engenheiro Paes do Amaral é bom saber que ainda há portugueses que têm ideias claras, objectivos directos e resultados rápidos; que não lutam para serem comendadores e não têm necessidade de se mostrarem ou cultivarem a subsídio-dependência.
Perdoe a exteeeensão do comentário.
Com elevada estima e consideração,

João Carreira
De Mafalda Avelar a 23 de Janeiro de 2008 às 11:40
Caro João Carreira,
Como sempre os seus comentários são uma mais valia. Muito obrigada!
De Carlos Inez a 14 de Janeiro de 2008 às 23:48

"Leya" esta notícia, mas os comentários a ela não aparecem e não se leyem (o meu anterior ou foi censurado ou vítima da ligação da Netcabo, certamente).
Longa vida à "Leya", portanto, e que façam também muitas reediçoes de obras esgotadas.
Num país que tanta televisão consome é díficil consumir livros em quantidade, mas enfim....
De Mafalda Avelar a 23 de Janeiro de 2008 às 11:52
Boa tarde Carlos Inez,
Não recebi a sua mensagem anterior. Será que me pode re-enviar a mesma por favor.
Concordo consigo quando afirma que "Num país que tanta televisão consome é díficil consumir livros em quantidade, mas enfim...." . Na verdade as series, os "tV programs" e até as novelas estão a dar cabo - não só do tempo de leitura; mas também do chamado "tempo de qualidade familiar". É incrivel o número de familias que jantam a ver Tv; que colocam os miúdos em frente à Tv para não aborrecerem os pais; que enfim... consomem TV em detrimento de outras activadades - tais como ler.
Deixe-me partilhar consigo que este fim de semana coloquei ( ainda que sem querer) um bébé de 4 meses em frente à televisão e o mesmo ficou "vidrado" na televisão. Talvez por isso - não só mais também- valha a pena incentivar mais as editoras nacionais de livros ( que sendo maiores têm com toda a certeza mais meios de atrair mais público); para que o "vício fácil da Tv" tenha pelo menos alguma concorrência... fica a ideia - que, como é lógico - vale o que vale.
De Carlos Inez a 24 de Janeiro de 2008 às 21:39

Cara Mafalda, a minha anterior mensagem foi a que saiu, não sei como, sob "anónimo" lá mais acima do passado dia 8 Jan, sendo que a história que contei da multinacional Accenture, foi tal como disse, uma reconversão e operação de "cleaning" e reconversão de imagem da antiga Anderson Consulting (era parte divisional da Artur Andersen), temendo talvez naquela altura em que saíam muitas notícias sobre os problemas da Enron, um desfecho e uma bola de neve semelhante.

Quanto à televisão plenamente de acordo consigo, de facto já reparei também em muitos bébes e miúdos de amigos meus o tremendo poder sugestivo
da "ama elctrónica" como lhe chamou Karl Popper no seu brilhante livro de análise sobre democracia e televisão.
Cumprimentos e votos de boa continuação deste seu excelente e muito útil Blog.
Carlos Catroga Inez
De Paulo Ferreira a 18 de Janeiro de 2008 às 18:43
Para quando a actualização?
De Mafalda Avelar a 23 de Janeiro de 2008 às 11:42
Tem toda a razão! Obrigada pela sua chamada de atenção. Desculpem -me os leitores mais atentos por estes dias sem posts.
Cumprimentos

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