INFORMAÇÃO À COMUNICAÇÃO SOCIAL
Quarta-feira, 26 de Setembro de 2007, 19H00
"MIGUEL PAES DO AMARAL FORMALIZA COMPRA DA EDITORIAL CAMINHO"
"Após um período de negociações, foi hoje assinado o contrato definitivo para a compra da Editorial Caminho por parte de Miguel Paes do Amaral.
A Editorial Caminho é uma das mais importantes e prestigiadas editoras portuguesas. Fundada em 1975, cresceu rapidamente sobretudo na área da publicação de autores portugueses contemporâneos – ficção e poesia, livros infanto-juvenis e ensaística de temas portugueses. Nomes como José Saramago, Sophia de Mello Breyner Andresen, Mário de Carvalho, Maria Isabel Barreno, Almeida Faria, Alice Vieira, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Daniel Sampaio, Gonçalo M. Tavares, entre muitos outros, são autores que publicam regularmente na Editorial Caminho e que ocupam um lugar cimeiro nas letras portuguesas de hoje."
Oxalá me engane, mas temo e receio bem que o caminho futuro da "caminho" , da "texto" e de outras, agora nas mãos do Sr. Conde de Alferrarede seja o mesmo que o da TVI, ou seja, que a caminho de ... Espanha.
A D. Quixote já era, daqui a uns anos fecha-se o ciclo, e vão começar a imprimir e emitir em castelhano, claro...
De maria a 27 de Setembro de 2007 às 07:13
Ésse é O GRANDE PROBLEMA e a grande dúvida no meio deste negócio!
De Luísa Costa a 27 de Setembro de 2007 às 11:24
Qual é o problema dos negócios passarem a ser ibéricos?
De carlos Inez a 27 de Setembro de 2007 às 13:45
"Qual é o problema dos negócios passarem a ser ibéricos?" ?
Por mim e seguramente para a maioria esmagadora dos portugueses , nenhum, desde que seja Lisboa a comandar esses negócios ibéricos.
Depois, há o pequeno pormenor de termos a história que temos e com as décadas sob domínio castelhano: Mas isto para a Sra. D. Luísa são concerteza pormenores anacrónicos e ultrapassados...
De sem nome a 1 de Outubro de 2007 às 14:03
Cara Senhora, o amor à camisola é algo que se deve ter..
Estimados colegas da discussão,
Compreendo obviamente a Vossa inquietude, mas várias razões me levam a abandonar a Vossa cadência argumentativa, que passo a expor:
1.º O Private Equity Explorer Investiments que, com a compra da Teorema, tornou-se o maior grupo editorial português e tem uma composição tão mais obscura do que os negócios do Senhor Conde da Anadia;
2.ºVivemos na Europa e Portugal é cada vez mais, sombriamente diga-se, um território menos desenvolvido da dita ( salva as excepções que brilhantemente 'Sucesso.pt' dá a conhecer;
3.ºHá uma fobia incrível a tudo o que é espanhol. Devemos copiar, inovar e aproveitar os seus bons exemplos e de preferência enverter a situação.
Devo acrescentar que não compreendo a fobia de Nicolau Santos em relação ao Senhor Conde e muito menos em relação ao Quim, tendo o mau gosto de acrescentar Pina y Moura;
4.º Pegando nas palavras de um galego amigo, também não percebo porque é que quando o investimento é francês, é um bom investimento; e quando é espanhol, ele passa a ser tido por invasão;
5.º Para mim, servir Portugal é fazer o mesmo ou pior do que os espanhois nos fazem nos concursos em Espanha. A melhor defesa é o ataque e nunca o medo. É evitar que permitam o Governo de destruir a reserva nacional para colocar uma fábrica da galiza que um dia e após vários subsídios fechará. Finalmente é ajudar as PME's a serem internacionais, como faz o Governo espanhol e bem, aos invés de criar uma cultura de subserviência a estrangeiros que não criam riqueza em Portugal e a que cá fazem ainda levam para Espanha, verbi gratia "El Corte Ingles".
Com estima pelos participantes e pelo interesse da questão de Vossas Excelências, votos de um excelente Fim-de-Semana,
João Carreira
Para mais informações sobre este espectacular negócio veja-se o blog Editorial Atalho (http://editorialatalho.blogspot.com/)
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