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Se apanhou de manhã algum transporte público, dentro da Grande Lisboa, possivelmente já recebeu "um presente" neste Dia Mundial do Livro.
O grupo Leya, desenvolvendo uma acção de marketing pioneira, está a distribuir, nos transportes públicos da Grande Lisboa, livros. No total serão distribuídas, durante o dia de hoje, 20 mil obras.
A iniciativa realiza-se, hoje, até às 19h30 nas linhas da Carris, da CP, da Transtejo e do Metro.
"Resolvemos assinalar o Dia Mundial do Livro de uma forma diferente", afirma José Menezes, director de Comunicação do Grupo Leya. Para José Menezes esta acção tem dois objectivos: distribuir livros aos utilizadores dos transportes públicos de Lisboa e permitir que os colaboradores do grupo Leya tenham contacto com os leitores. São 70 os funcionários da Leya que estão na rua a distribuir livros de todos os géneros literários, “tendo assim contacto directo com os leitores”.
O grupo Leya, que nasceu em 2008, pelas mãos do empresário Miguel Pais do Amaral, está presente em Portugal, Angola, Brasil e Moçambique. O grupo conta com 17 editoras.
Conheça aqui onde pode receber um livro. E boas leituras!
23 de Abril 2013 – horários e locais da iniciativa
CP
Horário : 08h - 11h
Linha de Cascais
Linha de Sintra
Linha da Azambuja
Linha do Sado
METRO
Horários: 13h – 14h; 17h30 – 19h
Estação Cais do Sodré
Estação Marquês de Pombal
CARRIS
Horários : 13h – 14h ; 17h30 – 19h (interior dos veículos)
Carreiras: 15E (eléctrico), 728, 736 e 783
TRANSTEJO
Horário : 17h30 – 19h30 (salas de embarque)
Terminal Fluvial do Cais do Sodré
Terminal Fluvial do Terreiro do Paço
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In Lusa: "APEL suspende edição de 2013 de Feira do Livro no Porto"
Porto, 18 abr (Lusa) - A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros
(APEL) suspendeu a edição de 2013 da Feira do Livro no Porto por "falta
de condições financeiras", informa hoje a câmara, que "lamenta" tal
decisão e garante organizar uma alternativa.
A APEL "optou pela suspensão da feira no ano em curso, alegando falta de
condições financeiras para a sua realização, tanto mais que admite a
possibilidade de se vir a registar um avultado prejuízo por força da
forte quebra nas vendas, que facilmente se adivinha neste dramático
cenário económico-social em que estamos mergulhados", refere comunicado
da Câmara Municipal do Porto.
A autarquia recorda o acordo feito em 2009 com a APEL para "o regresso da
Feira do Livro à Av. dos Aliados", tendo para o efeito celebrado um
protocolo no valor de 300 mil euros, repartidos ao longo de quatro anos,
destinados ao investimento em novos equipamentos.
Tal apoio, explica, "correspondia ao valor das prestações para
amortização do investimento feito no 'leasing' operacional dos novos
stands, que ficariam liquidados no final dos quatro anos de vigência do
contrato, pelo que restaria agora, em cada feira, apenas o custo
correspondente à sua manutenção, montagem e desmontagem".
Contudo, "ainda em 2012, a APEL solicitou o apoio do município para a
realização da Feira do Livro 2013, assente naqueles que foram os
pressupostos do protocolo anterior, reforçando a insuficiência da verba
anual de 75 mil euros a que correspondeu o apoio anual decorrente do
protocolo atrás referido, invocando o desdobramento por mais um ano do
'leasing operacional' dos stands, em razão da necessidade de recuperação
de parte daquele equipamento por se encontrar em deficientes condições de
utilização".
"O Município do Porto viu-se assim confrontado com uma situação
inesperada, tendo comunicado à APEL que era inviável o apoio financeiro
excecional nos mesmos moldes e valores do que fora pago nas últimas
quatro edições da Feira do Livro", acrescenta o comunicado.
A câmara garante ter manifestado à APEL "disponibilidade para continuar a
apoiar tão importante iniciativa, nomeadamente a ceder gratuitamente,
para o efeito, a plataforma central da Av. dos Aliados, isentando a
organização de todas as taxas e licenças, e assegurando apoio logístico
na segurança e na limpeza dos espaços de circulação", apoios que a
associação considerou insuficientes.
"A Câmara do Porto compreende e lamenta a decisão da APEL" e assegura ter
"já em preparação uma iniciativa que permita, no próximo mês de julho,
proporcionar aos portuenses um evento de lazer e cultura que colmate, na
Avenida dos Aliados, esta suspensão da Feira do Livro", remata.
LIL // MSP
Lusa/fim
"Morreu o escritor e economista espanhol José Luis Sampedro" in Público.
"José Luis Sampedro foi um crítico acérrimo daquilo que considerava ser a decadência moral e social do Ocidente.
Escritor, humanista e economista. José Luis Sampedro, “um revolucionário tranquilo”, como lhe chama hoje o El Mundo por se ter tornado numa referência do 15-M, conhecido como o movimento dos “indignados”, morreu na madrugada desta segunda-feira aos 96 anos. A família só anunciou a morte esta terça-feira, já depois do funeral do escritor."
Leia mais aqui.
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"O nosso casamento com a moeda única deve acabar"
ECONOMISTA APONTA AS VANTAGENS DE SAIR DO EURO: DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL E EMISSÃO DE MOEDA. E O PROBLEMA DA INFLAÇÃO? VAI EXISTIR, MAS ESSE SERÁ UM MAL MENOR.
Nunca defendeu o euro. Foi contra a adesão de Portugal à moeda única e, durante algum tempo, uma das raras vozes, senão a única, que "falava contra". Apoiou, no entanto, a adesão à então Comunidade Económica Europeia (em 1986). Mas, se a União fosse então a mesma que é hoje, a minha posição teria sido diferente". Depois de o País ter entrado na zona euro - e durante algum tempo - calou-se. Não falou contra. Esteve em silêncio durante cerca de três anos. Porém, a actual situação político-económica leva-o a escrever " Porque devemos sair do Euro - O divórcio necessário para tirar Portugal da crise", livro que será lançado no próximo dia 9.
No programa 'Ideias em Estante', em entrevista que poderá ser vista no Etv e no blogue Livros&Ecolemomanias, Ferreira do Amaral - que vê com enorme tristeza o país "reduzido à sua pior situação desde há muitas décadas" - afirma que o país está bloqueado, não tem futuro, as gerações mais novas não têm emprego. E, ou têm que sair do país, ou ficam desempregadas."Há também a sensação de que o país deixou de ter capacidade de crescimento económico" e tudo isso ao mesmo tempo que as dívidas pública e externa se acumulam e atingem níveis muito elevados. "E, sem crescimento económico e com dívidas grandes e sem emprego, é evidente que toda a gente esta inquieta quanto ao futuro".
O que fazer? "Sair do euro", mas de forma organizada, defende o autor. No livro, o economista e professor recorre a uma analogia para descrever a realidade: "O nosso casamento com a moeda única, como todos os casamentos falhados, deve acabar". Defende ainda que "a ideia de sair do euro impõe-se para que seja possível incentivar a produção de bens transaccionáveis. Ou seja, de bens que são susceptíveis de exportação ou de substituição de importações". Como explica, quando se desvaloriza uma moeda, existe uma espécie de subsídio à produção da agricultura, indústria, turismo estrangeiro, outros serviços. E o inverso sucede quando temos uma moeda muito forte, esclarece Ferreira do Amaral, afirmando que, nesses casos, as actividades são penalizadas e a tendência será a da produção se virar para o mercado interno em sectores protegidos da concorrência externa. E foi isso que aconteceu. O resultado? O país não aguentou uma moeda forte. Sempre frontal, Ferreira do Amaral apresenta mais um factor de perigo: caso continuemos com a moeda única,"temos um enorme risco do euro se valorizar face ao dólar. E isso já aconteceu em 2008".
Para quem argumenta que a eventual saída do euro seria um desastre via "aumento do peso da dívida", o autor afirma que "esse é um grande erro de análise." A dívida será a mesma depois de sairmos do euro, diz, acrescentando que o instrumento normal para problemas de endividamento externo é a desvalorização cambial. Sobre o risco-país, garante que esse "não aumenta, porque se for credor fico mais descansado por saber que o país passa a ter uma moeda compatível com a sua estrutura produtiva". Alerta, no entanto, para outro problema: a dívida em moeda nacional. Mas aí "o Estado pode substituir os devedores junto da banca no montante de aumento da dívida, que resulte da desvalorização cambial", conclui.
"Sair do Euro não é só uma questão de desvalorização cambial é também uma questão de emissão monetária". Sobre a questão da inflação, Ferreira do Amaral admite que "vai existir. E vai ser maior". Mas, pergunta, "o que é pior? Ter um pouco mais de inflação, emprego e crescimento económico ou não ter inflação e o país definhar? No livro, o final dos protagonistas principais não é "e viveram felizes para sempre". Ao invés o autor advoga que o divórcio tem de acontecer.
Porque Devemos Sair do Euro
- O divórcio necessário para tirar Portugal da crise Autor: João Ferreira do Amaral Editora: Lua de Papel 126 páginas | 14 ¤
Por Mafalda de Avelar autora da coluna "Ideias em Estante", publicada no DE (5/4/13)
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TOP10
Económico
Os livros de gestão
e economia mais
vendidos
de 25 a 31 de Março de 2013
1
Euro Forte, Euro Fraco
Vítor Bento
(Bnomics)
Entrevista ao autor no blogue deste espaço
2
As 10 Questões da Recuperação
João César das Neves
(D. Quixote)
Entrevista ao autor no blogue deste espaço
3
Modelo de Negócio EU
Timothy Clark
(Dom Quixote)
4
Basta!
Camilo Lourenço
(Matéria-Prima)
Entrevista ao autor no blogue deste espaço
5
A Nova Inteligência
Daniel H. Pink (Texto Editores)
6
Ganhar comoFacebook
Brian Carter
(Marcador)
7
It’s not How Good You Are, it´s How Want to Be
Paul Arden (Phaidon)
8
Resgatados
David Dinis e Hugo F. Coelho
(A Esfera dos Livros)
Entrevista disponível aqui
9
A Arte da Guerra
Sun Tzu (Evergreen)
10
Alto Desempenho
Zig Ziglar(Nexo Literário)
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"Planeta Tangerina eleita a melhor editora europeia de livros para a infância", in Lusa
"A editora portuguesa Planeta Tangerina foi eleita a melhor da Europa na literatura para a infância e juventude, recebendo um prémio atribuído na Feira do Livro Infantil de Bolonha, em Itália, foi hoje anunciado. ( 26 de Março 2013).
Para assinalar 50 anos de existência, a organização da feira decidiu criar um prémio para as melhores e mais inovadoras editoras de livros para os mais novos, nos diferentes continentes do mundo.
Na Europa, a Planeta Tangerina foi eleita a melhor, numa categoria na qual estavam também nomeadas a editora francesa Editions Thierry Magnier, a checa Baobab, a italiana Edizioni EL e a alemã Beltz & Geldberg.
Em declarações hoje à agência Lusa, a escritora Isabel Minhós Martins, uma das fundadoras da editora e autora de grande parte das histórias publicadas, não escondeu o contentamento pela conquista do prémio, por significar um reconhecimento dos outros editores presentes na feira.
Com este prémio não monetário - intitulado BOP - foram ainda distinguidas editoras da América do Norte, América Central e do Sul, África, Ásia e Oceania.
De acordo com a organização, o prémio pretende homenagear as editoras que "estão na linha da frente da inovação na literatura para a infância" e que se destacaram pelas escolhas editoriais ao longo do ano anterior à feira.
A feira de Bolonha é considerada o mais importante espaço internacional de divulgação e negócio na só área do livro infantil e juvenil e a equipa da Planeta Tangerina, que inclui Isabel Minhós Martins e os ilustradores Bernardo Carvalho, Yara Kono e Madalena Matoso, tem marcado presença todos os anos.
Para o reconhecimento de hoje poderá ter contribuído também o facto de Portugal ter sido em 2012 o país convidado da feira, dando mais visibilidade externa ao mercado nacional.
Este ano a editora portuguesa conquistou ainda uma menção especial nos prémios editoriais da feira com o livro "A ilha", de João Gomes de Abreu e Yara Kono, na categoria de primeira obra.
A Planeta Tangerina tem mais de dez anos e o projeto editorial foca-se sobretudo no álbum para crianças, mas cuja leitura pode ser partilhada com os adultos.
Na página oficial na Internet a editora apresenta-se assim: "Temos como leitores não apenas as crianças, mas todos os pais e adultos que gostam de álbuns ilustrados e da sua forma única de contar histórias".
Com o catálogo já traduzido, por exemplo, para inglês, francês, italiano e coreano, este ano levaram para a feira alguns títulos novos em carteira, como "Tantos animais e outras lengalengas de contar", de Manuela Costa Neves e Yara Kono, e "Irmão Lobo", de Carla Maia de Almeida e António Jorge Gonçalves.
A editora esteve também nomeada, pela segunda vez consecutiva, para o prémio sueco Astrid Lindgren Memorial Award (ALMA), no valor de 500 mil euros."
SS // ARA
Lusa/Fim
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NOVA GERAÇÃO
Cristina Fonseca
A 'geek' que gere uma empresa em Silicon Valley
Data: 22/03/2013
Publicação: DIÁRIO ECONÓMICO
Autor: JOANA MOURA
Quando, aos 18 anos, chegou a hora de escolher um curso universitário, defraudou as expectativas de muita gente: "A sociedade acha que um bom aluno tem de ir para medicina. E o sofrimento humano aborrece-me, não lido bem com isso, portanto não queria nada com medicina". Olhou para a lista dos cursos de engenharia do Instituto Superior Técnico e escolheu Engenharia de Redes de Comunicação, um pouco ao acaso e sem saber o que, no fim, poderia vir a fazer no futuro. Cristina Fonseca entrou num curso de 12 valores com média de 18, mas sempre soube que iria fazer alguma coisa com impacto.
Já em 2011, com uma formação superior e uma colecção de pequenos projectos falhados com o amigo e eterno colega de aventuras empreendedoras Tiago Paiva, a jovem da "terrinha", como se refere a Vales - a sua aldeia, muito próxima de Fátima - candidata-se a um concurso de uma empresa americana, que lançara um 'browser' de atender chamadas e procurava a melhor aplicação que o utilizasse. Os portugueses vencem o concurso, ganham um computador Macbook - que nunca levantaram por não terem dinheiro para pagar os impostos que retiveram o prémio na alfândega -, e em dois dias vêem-se em São Francisco com um protótipo do que viria a ser a Talkdesk para apresentar a uma audiência de investidores internacionais. Recebem convites para integrar os programas de aceleração 500Startups e AngelPad e aceitam o convite da 500Startups , de Silicon Valley, sendo consideradas das empresas mais inovadoras na 'cloud' pela revista especializada 'VentureBeat'.
Cristina Fonseca gere actualmente com Tiago Paiva a empresa que criaram juntos e que permite criar um 'call center' (centro de atendimento) em cinco minutos. Com mais de 1.500 registos na plataforma, na maioria empresas estrangeiras, a engenheira de 25 anos diz não ter tempo para ler um livro por semana, nem correr tanto como gostaria. Com uma família numerosa de 40 primos em primeiro grau, gosta de "ir à terrinha e não fazer nada". Habituada a movimentar-se num mundo quase exclusivamente de homens e a trabalhar com cinco rapazes, nunca deixa a sua feminilidade adormecer: apareceu de salto alto e unhas impecavelmente pintadas com uma cor da moda. "Isso é porque hoje vinham cá jornalistas", brinca. É difícil acreditar que seja só por isso.
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- A Competitividade e as Novas Fronteiras da Economia
- Como a Economia Ilumina o Mundo
Rampini, autor do Século Chinês
Stephen Dubner e Steven Levitt, autores de "Freakonomics"
Tim Hardford, autor de "O Economista Disfarçado"
Ashutosh Sheshabalaya, autor de "Made in Índia"