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Questiono-me muitas vezes sobre qual o papel da Igreja na nossa sociedade. É uma questão, pertinente, que "tem pano para mangas", e que tenciono abordar num próximo post.
Por hora: é importante ler e interpretar este artigo escrito por um Padre, jornalista.
E...,sim, é indiscutível que a Igreja está mais perto dos ideais da partilha do que dos denominados ideais "capitalistas", que são tidos, por uns, como responsáveis do subdenvolvimento das Nações, que é, à luz das teorias económicas de desenvolvimento, a consequência (e simultaneamente a causa) da existência de um gap entre ricos e pobres.
Para outros, porém, os ideais "capitalistas" são os responsáveis por, hoje, existir menos miséria e menos gente a passar fome e menos gente a viver abaixo da linha da pobreza.
Visões diferentes, a mesma realidade.
Voltando à Igreja: temos, na minha opinião, uma Igreja mais próxima dos ideais da partilha. O problema é que muitos dos elementos da Igreja (e não são todos!) além de não estarem autorizados a casar; parece que muitas vezes não conseguem, sequer, casar a teoria, que defendem, com a práctica, que executam. Isto tendo em conta as notícias relativas à Igreja e ao seu Ceo terreno, que dão conta de escândalos e outras "histórias mais". Entre "offshores" e condenações de mordomos, leia por exemplo, aqui, as três perguntas a Gianluigui Nuzzi, jornalista e autor de "Sua Santidade" (Bertrand). Este autor, do livro "que levou o mordomo de Bento XVI a tribunal", defende em entrevista, à “Ideias em Estante”, que "A Igreja tem um papel fundamental".
E no meio de tantos "papéis" e entre a alegada frieza de um Papa alemão "bem diferente" de um caloroso Papa polaco, as imagens comparativas vão sendo criadas. Nem sempre de forma justa.
O que fazer?
Comece, por exemplo, por ler este artigo.
"Os marxistas e o Papa", por Padre Fernando Calado Rodrigues in Correio da Manhã.
Leia aqui
"Bento XVI continua a insistir num discurso crítico em relação ao capitalismo. Na mensagem do início do ano denunciou o "capitalismo financeiro desregrado", há dias classificou-o como "capitalismo selvagem com o seu culto do lucro, do qual resultaram crises, desigualdades e miséria".
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Raquel Varela, coordenadora do livro "Quem Paga o Estado Social em Portugal?" (Bertrand), responde e afirma que:
"Quem vive do salário em Portugal paga todos os seus gastos sociais".
LIVRO "PROVA", COM NÚMEROS E FACTOS, QUE O ESTADO SOCIAL É AUTO-SUSTENTADO in "Ideias em Estante" (04/01/2013)
Num momento de crise económica, em que a preocupação com a dívida pública é crescente - e em que a mensagem parece ser a a impossibilidade de continuar a sustentar um Estado, apelidado de "gordo" -, há quem defenda que o Estado é auto-sustentado e que não está, por isso, na origem dos monstruosos défices orçamentais e da estagnação económica.
"Quem vive do salário em Portugal paga todos os seus gastos sociais", afirma Raquel Varela, coordenadora do livro "Quem Paga o Estado Social em Portugal?" (Bertrand), obra que reúne ensaios de 18 especialistas de diferentes áreas e nacionalidades. "Este livro prova, com números e factos, que os trabalhadores portugueses contribuem para o Estado social com o necessário para pagar a sua saúde, educação, bem-estar e infraestruturas". Uma conclusão importante, que faz deste livro "uma obra a ler" independentemente da ideologia política do leitor e da simpatia, ou não, pelo neoliberalismo. A reter ainda que, e segundo a autora, "a massa salarial corresponde a 50% do PIB mas paga 75% dos impostos".
Numa semana em que as notícias dão conta de mais "austeridade" para os trabalhadores, leia um excerto das respostas da autora, que é a entrevistada da "Ideias em Estante", programa que pode ser visto, na íntegra, no ETV.
Como interpreta as notícias que dão conta de que as indemnizações por despedimento poderão ser cortadas para 12 dias de salário?
A redução das indemnizações visa reduzir os custos do trabalho, aumentando como consequência o lucro das empresas. Historicamente acho que esta medida, ao incidir sobre os trabalhadores que (ainda) têm direitos, nomeadamente o direito ao trabalho, coloca em causa a existência de um pacto social em Portugal. Ao reduzir-se as indemnizações dá-se um passo essencial para tornar toda a mão-de-obra precária, ou seja, mão-de-obra que só se usa em picos de produção e da qual se abdica em momento de crise. Socialmente as consequências para a vida de quem trabalha são devastadoras porque o desemprego e o subemprego aumentam. É espectável um aumento dos conflitos sociais e uma redução da base social de apoio da concertação social.
Quem paga o Estado Social em Portugal?
Sou coordenadora deste livro - em que participam outros 18 autores - e nós fizemos contas não só em relação aos gastos sociais do Estado - portanto à saúde, à educação, aos transportes, ao desporto, à Segurança Social - mas também fizemos contas em relação à contribuição dos trabalhadores emigrantes em Portugal, que são contribuintes líquidos para a nossa Segurança Social. (Ou seja, que pagam mais do que recebem). Mas não são só os emigrantes. Os trabalhadores, em geral, em Portugal - ou seja "quem vive do salário" (...), isto é, pessoas que não vivem nem de renda, nem de juro, nem de lucro - pagam todos os seus gastos sociais. Nós dividimos justamente estes quatro sectores e calculámos tudo o pagam para o Estado e quanto é que recebem do Estado. E na maioria dos anos há superávite. E portanto o Estado social, ao contrário do que diz o ministro, que mente quando o afirma ("que o Estado social não é pago pelos trabalhadores"), é auto-sustentado. (O que pode ser provado com números oficiais da UE e do INE). Gostava de salientar que estes dados, públicos, são altamente detalhados. As contas do Estado estão lá. E feitas as contas, concluímos que pagamos o nosso Estado social. E portanto não é legítimo vir reivindicar com a existência de uma dívida pública, e convencendo as pessoas a abdicar de uma saúde e educação dignas e de um emprego digno.
(Contiunação in vídeo entrevista ETV)
RAQUEL VARELA
Coordenadora do livro "Quem Paga o Estado Social em Portugal? Onde nos leva esta crise económica? O estado de bem-estar social europeu tem futuro? Dívida pública: dívida de todos ou negócio de alguns?"
É investigadora do Instituto de História Contemporânea da UNL e investigadora pós doutoranda do Instituto Internacional de História Social. Doutora em História Política e Institucional, Varela é Presidente da International Association Strikes and Social Conflicts e membro do board of Trustees do ITH-International Conference of Labour and Social History (Viena, Áustria).
Data: 04/01/2013
Publicação: DIÁRIO ECONÓMICO
Autor: MAFALDA DE AVELAR
Link da "Ideias em Estante" aqui
Outro texto onde este livro foi referido:
http://livrosemanias.economico.sapo.pt/40336.html
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Já lá vamos ao (bem necessário) investimento.
Primeiro fique a saber quem é o co- autor de "Governação Inteligente para o século XXI"( Objetiva)
Ler aqui
Berggruen, o milionário sem casa que apostou na TVI e na Leya
De passagem por Portugal, Berggruen deu -nos uma entrevista. O resultado: muito optimismo. Uma boa boleia!
Nicolas Berggruen é um dos nomes que consta na lista dos milionários da Forbes. Ocupa a 206 posição, com uma fortuna avaliada em cerca de 2,3 mil milhões de dólares. Berggruen, de 51 anos, solteiro, é hoje um homem que ganhou fama nos media internacionais por "não ter casa". Nascido em Paris, tem dupla nacionalidade: é americano e alemão. Filho do coleccionador de arte Heinz Berggruen e da actriz Bettina Moissi, Nicolas é reconhecido pelo seu estilo "pouco convencional". Formado em Finanças e Negócios Internacionais, na New York University, nos Estados Unidos, Berggruen é hoje um discreto investidor no mundo dos media. Mas é na área da filantropia que Berggruen marca a diferença no mundo da alta finança. E isto porque quer fazer a diferença promovendo o debate intelectual. O Instituto que preside - e que tem o seu nome - é prova disso. O "Nicolas Berggruen Institute", que faz parte da Berggruen Holdings, entidade que à qual pertencem 37 grandes empresas, tem como objectivo inovar e promover, pelo mundo, as boas práticas de governação. A Berggruen Holdings marca presença, em Portugal, na Prisa, que controla a Media capital, que é detentora da TVI, e na Leya. O investidor é sócio de Pais do Amaral. (M.A.)
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"Conciliar carreira e família é hoje muito difícil"
COM UMA ESCRITA BEM REAL E ENVOLVENTE, A AUTORA ESTABELECE RELAÇÃO ENTRE "A CRISE, A FAMÍLIA E A CRISE DA FAMÍLIA". UM BOM TÍTULO QUE DÁ QUE PENSAR.
"A Crise, a Família e a Crise em Família", de Mónica Leal da Silva FFMS, 3,15 euros
A crise aperta e o orçamento familiar reduz-se. Especialmente se existem filhos. Os pais transformam-se em agentes 'multitasking', mas nem assim têm tempo para "quase nada". A juntar a tudo isto: o desejo de manter a química entre os dois, de alimentar o casamento, de ultrapassar as noites mal dormidas e de encarar de frente o pesadelo do "fim do mês", que é cada vez mais real. "E quem é que nos entende?", gritam muitas mulheres, que entram no ciclo vicioso da vitimização, que junta cansaço com exaustão e que provoca discussão. (E isto sem esquecer os compreensíveis stresses dos pais, que também são muitos).
Fora das quatro paredes e em contra ciclo com as necessidades de uma Europa envelhecida, as mulheres tornam-se "mães" cada vez mais tarde, o que faz com que tenham que cuidar dos filhos. E dos pais. O medo de perder a corrida do mundo profissional é grande e por isso o mito das super mulheres que (disfarçadamente) tudo conseguem, prevalece numa sociedade onde são raros os 'stay-at -home dad' (pai que fica em casa).
E se quer saber mais não perca a entrevista a Mónica Leal da Silva, autora do livro "A Crise, a Família e a Crise da Família", que constitui uma boa, fácil e desejável leitura.
É um luxo ter filhos hoje?
Para algumas pessoas será um luxo, para outras uma temeridade, nas circunstâncias precárias em que vivem e considerando o futuro que antevêem. Por outro lado, ter filhos também ajuda a perceber que temos capacidades extraordinárias e recursos insuspeitados. As capacidades de sacrifício dos pais e sobretudo das mães sempre foram grandes. Já eram grandes antes de termos saúde e educação públicas. É preciso assegurar que estas se salvam, é o melhor incentivo que se pode dar a quem queira ter filhos. Depois, estou convencido de que, quem os quiser ter, tendo pelo menos um emprego, tê-los-á.
É possível conciliar carreira e família? De que forma?
Conciliar carreira e família é hoje muito difícil. Ambos os pais sentem uma enorme pressão de competir no emprego, embora os ordenados sejam baixos. Os avós muitas vezes ou trabalham ou já têm saúde frágil. Os pais que adiaram o nascimento dos filhos, pela pressão da carreira, depois têm frequentemente de lidar em simultâneo com os cuidados aos filhos pequenos e os cuidados aos pais velhos. O dinheiro não chega para pagar ajudas domésticas e babby sitters. É difícil.
Embora seja essencial manter a tradição da relação próxima entre os membros da família alargada, que noutros países já se perdeu, e seja de encorajar a criação de redes de apoio na comunidade, entre vizinhos e colegas de trabalho, creio que idealmente se reconheceria que ter um filho exige uma paragem. Seria ideal que, como acontece noutros países, depois da licença de parto, houvesse um período em que um dos pais pudesse ficar em casa a tratar do filho. Não ganharia dinheiro (isto é complicado em Portugal, onde os ordenados são muito baixos e um frequentemente não chega), mas também não perderia o emprego, para onde voltaria depois. Mesmo que não seja possível legislar neste sentido, já seria bom que a suspensão do emprego ou a transformação do emprego, de emprego a tempo inteiro em emprego a tempo parcial, não fosse penalizada. Que quem assim decide não encontrasse depois todas as portas fechadas. Isto depende sobretudo de uma mudança de mentalidades. A mayor de Princeton, em New Jersey, minha amiga, largou o emprego para criar as filhas, enquanto o marido, cientista, investia tudo na carreira; quando as filhas chegaram aos seis e oito anos, o marido já estava lançado e abrandou para ajudar em casa e com as filhas, e entretanto a mãe começou uma bem sucedida carreira política. Bastou que não a dessem por acabada. Os empresários deviam compreender que quem suspende o trabalho para criar filhos tem tudo para ser um excelente empregado: sentido de responsabilidade e grande vontade de trabalhar.
Por outro lado, nos casos em que um dos membros do casal não tem emprego, ter filhos pode fazer particularmente sentido. Mas, para ser assim, será necessário que não sejam só as mulheres a ficar em casa, até porque em muitos casais a mulher guardou o emprego e o homem perdeu-o. Além disso, é preciso um bom casamento para que isto não coloque a pessoa desempregada numa situação excessivamente vulnerável. É por isso que a partilha e a lealdade são ainda mais importantes em momentos de precaridade económica. Juntamente com o funcionamento da Justiça (talvez o maior problema em Portugal). De contrário, aquilo a que vamos assistir é a mais abusos e violência contra as mulheres. Como as coisas estão, admirava-me era se as mulheres em Portugal ainda tivessem filhos.
Quando um filho chega, as coisas mudam. Acredita que além da questão financeira existe o fantasma de acabar com os bons tempos do casal?
É verdade que há uma segurança económica mínima que a generalidade dos casais precisa de ter para tomar a decisão de ter filhos. Mas para a generalidade das mulheres, há uma outra segurança mínima que é condição sine qua non. É a segurança de que ter um filho não as deixa mais sós e vulneráveis. Isto exige acima de tudo confiança na pessoa com quem têm o filho. Têm de saber que essa pessoa vai estar lá, consistentemente, fiel ao compromisso de criar com ela um ser humano que não se sabe à partida como vai ser, que dificuldades vai ter e suscitar. Além disso, poucas mulheres vão querer ter filhos para terem depois de escolher entre não os ver, ou desistir para sempre de fazer outras coisas. Por isso a discussão sobre o que é aceitável dos homens e das mulheres, dos pais e das mães, é crucial. A verdade é que a chegada dos filhos é um desafio para o casal. Mas também é verdade que mais homens do que mulheres fogem, quando confrontados com esse desafio. Fogem do casamento, ou fogem com o rabo à seringa e não fazem a sua parte em casa e com os filhos; fogem para os braços dos amigos e das amigas, ou fogem para as carreiras onde os patrões nunca os imaginam a mudar fraldas e lhes dão todos os alibis para não serem pais. Há demasiados riscos na maternidade, as mulheres sabem isso muito bem. Disseram-lhes que podiam ser tudo, ao mesmo tempo, na perfeição, bastava quererem. Não é assim tão simples. Não foram as mulheres que falharam.
Mónica Leal da Silva
Autora de "A Crise, a Família e a Crise da Família" (FFMS). Mãe de duas filhas é professora na Universidade do Michigan.
(Publicado a 25 de Janeiro de 2013 na "Ideias em Estante", no Diário Económico)
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Os autores portugueses de livros infantis podem concorrer a um novo prémio, que será anunciado na próxima segunda-feira, dia 28 de janeiro, na Conferência "ABC da edição digital", que terá lugar na Fundação Gulbenkian.
"O desafio será o da criação de histórias originais ilustradas que possam (devam!) ser contadas dentro de uma plataforma digital", refere Tiago Ribeiro, um dos mentores da Nave Espacial, projecto conjunto da Pato Lógico e da Biodroid.
O anúncio do prémio será realizado no final da primeira Conferência sobre Edição Digital de Livros para Crianças, que conta com a participação de inúmeros nomes do mundo das letras. Entre eles, José Jorge Letria, Rui Zink, Afonso Cruz, Jorge Silva, António Saraiva, Filipe Melo, Fernando Pinto do Amaral, Carlos Pinheiro, Cátia Ferreira, Junko Yokota, Sara Figueiredo Costa, Paulo Ferreira, Rute Sousa Vasco, Isabel Minhós Martins, Carla Maia de Almeida, Eduardo Carqueija, Silvia Clemares, Jorge Fiens, André Letria, Ilídio Nunes, Carla Oliveira, Humberto Neves, Sérgio Bastos, Pedro Monteiro, Neal Hoskins, Benedict Evans e Tiago Ribeiro.
"ABC da Ediçaõ Digital", dia 28 de Janeiro, em Lisboa
Livros infantis em alta
Terá lugar na próxima segunda-feira, dia 28 de Janeiro, na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, a primeira Conferência sobre Edição Digital de Livros para crianças. A organização é da "Nave Espacial", projecto conjunto da Pato Lógico e da Biodroid.
Saiba mais aqui
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TOP 10 dos livros de economia e gestão mais vendidos
de 14 a 20 de janeiro de 2012
1
Basta!
Camilo Lourenço/Matéria Prima
(Clique aqui para assistir à entrevista ao autor)
2
Best Of
Kevin Duncan/Clube do Autor
3
Quem Mexeu no Meu Queijo
Spencer Johnson/
Pergaminho
4
The Power of Nice
Linda Kaplan e Robin Koval/Lua de Papel
5
Ganhar com as Apostas Desportivas
Paulo Rebelo/Marcador
6
O Livro das Decisões
Mikael Krogerus/Marcador
7
Steve Jobs
Walter Isaacson/Objectiva
8
Ler para Vencer
Kevin Duncan/Clube do Autor
9
A Tempestade - A Crise Económica
Vince Cable/Bizâncio
10
O Banco - Como o Goldman Sachs dirige o mundo
Marc Roche/A Esfera dos Livros
(Clique aqui para assistir à entrevista ao autor)
Este top foi publicado na coluna "Ideias em Estante", publicada hoje no Diário Económico.
O Top Económico apresenta as obras de Economia e Gestão mais vendidas. É elaborado com a colaboração da Almedina, Babel, Barata, Bertrand, Book.it, Bulhosa e Fnac.
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In Press release
"Turismo de Portugal e UNESCO lançam manual para gestão sustentável do Património Mundial"
(publicação “Gestão Turística dos Sítios Património Mundial de Origem e Influência Portuguesa” disponível para download neste link: http://we.tl/gUlrTOWs8P)
"O Turismo de Portugal e a UNESCO apresentaram hoje em Lisboa uma publicação dirigida aos gestores dos 40 sítios Património da Humanidade, de origem e influência portuguesa em todo o mundo, que reúne as melhores práticas internacionais de gestão sustentável de recursos culturais e patrimoniais.
O objetivo é aumentar as competências das entidades gestoras destes sítios (14 em Portugal e outros 26 espalhados por 18 países dos quatro continentes) para planearem e gerirem o turismo de uma forma mais sustentável em benefício das comunidades locais e dos seus visitantes, conciliando a preservação do património com os seus potenciais benefícios económicos a longo prazo.
A publicação reúne as conclusões do projeto de parceria “Gestão Turística dos Sítios Património Mundial de Origem e Influência Portuguesa” desenvolvido ao longo de dois anos entre o Turismo de Portugal e a UNESCO, através do Centro do Património Mundial.
O Património Mundial português e de origem ou influência cultural portuguesa constitui um dos maiores itinerários temáticos classificados pela UNESCO. O crescente interesse destes sítios como destinos turísticos impõe o envolvimento das comunidades locais na sua gestão para assegurar a sua sustentabilidade e transmissão às gerações futuras.
Através deste projeto pretende-se desenvolver competências adequadas à realidade de cada localização, que permitam a gestão integrada dos sítios, o envolvimento das partes interessadas, a monitorização de objetivos, a interpretação dos sítios e a escolha de mensagens, além da identificação de atrações turísticas e da criação de produtos turísticos.
Algumas das melhores práticas de gestão destes recursos culturais e patrimoniais foram identificadas e testadas com recurso a três estudos de caso representativos: Forte de Jesus, Mombasa, Quénia (exemplo de monumento isolado), Centro Histórico de Évora (exemplo de conjunto urbano) e Sítios Arqueológicos do Vale do Côa (exemplo de paisagem cultural). Os resultados serão agora disponibilizados aos gestores dos 40 sítios numa publicação editada em língua portuguesa e inglesa.
O projeto teve início no primeiro semestre de 2011 e integrou dois workshops em Lisboa e em Évora, acompanhados por especialistas da UNESCO, nos quais participaram os representantes de todos os sítios classificados como Património Mundial, portugueses e de origem ou influência portuguesas.
A parceria entre o Turismo de Portugal e a UNESCO é, simultaneamente, uma oportunidade de promoção da cultura portuguesa e de valorização de testemunhos que, ainda hoje, atestam a dimensão dos laços interculturais de Portugal no mundo.
(in press release)
(publicação “Gestão Turística dos Sítios Património Mundial de Origem e Influência Portuguesa” disponível para download neste link: http://we.tl/gUlrTOWs8P)
14 sítios portugueses na Lista do Património Mundial da UNESCO
• Centro Histórico de Angra do Heroísmo
• Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém, Lisboa
• Mosteiro da Batalha
• Convento de Cristo, Tomar
• Centro Histórico de Évora
• Mosteiro de Alcobaça
• Paisagem Cultural de Sintra
• Centro Histórico do Porto
• Sítios Arqueológicos do Vale do Côa
• Floresta Laurissilva, Madeira
• Alto Douro Vinhateiro
• Centro Histórico de Guimarães
• Paisagem da cultura da vinha na Ilha do Pico
• Fortificações de Elvas
26 sítios de influência cultural portuguesa na Lista do Património Mundial da UNESCO
• Argentina - Missões Jesuitas dos Guaranís, 1983
• Bahrain - Qal'At Al-Bahrain, 2005
• Brasil - Ouro Preto, 1980 / Olinda, 1982 / Congonhas, 1985 / Salvador da Bahia, 1985 / São Luis, 1997 / Diamantina,1999 / Goiás, 2001 / São Cristóvão, 2010/ Rio de Janeiro, 2012
• Cabo Verde -Cidade Velha, 2009
• China - Macau, 2005
• Etiópia - Fasil Chebi, 1979
• Gâmbia - Ilha de James, 2003
• Gana- Fortes e Castelos de Volta, Accra, 1979
• Índia - Igrejas e Conventos de Goa, 1986
• Quénia – Fort Jesus, Mombasa, 2011
• Malásia - Malaca e George Town, 2008
• Marrocos - Mazagão, 2004
• Moçambique - Ilha de Moçambique, 1991
• Paraguai - Missões Jesuítas da Santíssima Trinidad do Paraná, 1993
• Senegal - Ilha de Gorée, 1978
• Sri Lanka - Cidade Velha de Galle, 1988
• Tanzânia - Kilwa e Songo Mnara, 1981
• Uruguai - Colónia do Sacramento, 1995
(In press release)
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É já amanhã - 6f - dia 25 de Janeiro, pelas 14h30, na Universidade Portucalense, que nomes de peso do cinema se reunem para apresentar a Cátedra Manoel de Oliveira.
O professor Abílio Hernandez será o presidente da Cátedra, que será composta pelo cineasta João Botelho, pela actriz Leonor Silveira, por Maria João Seixas, directora da Cinemateca Portuguesa, pelo arquiteto Alexandre Alves Costa, pela escritora Ana Luís Amaral e pelo médico e crítico de cinema António Roma Torres.
"O objectivo desta Cátedra é levar a cabo um plano de atividades de que fazem parte, entre outros, os ‘Encontros Internacionais Manoel de Oliveira’, a realizar-se de dois em dois anos, e o Prémio Manoel de Oliveira, destinado a galardoar uma personalidade de relevo da criação artística", lê-se na nota de imprensa.
Na mesma nota lê-se ainda que "a estrutura, que agora inicia trabalhos de programação e planeamento, vai também promover Exposições, Ciclos Temáticos de Cinema, o Clube de Cinema Manoel de Oliveira, a Biblioteca e Filmoteca, um Centro de Investigação e a organização, ao longo do ano letivo, de seminários, conferências e debates"
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In press- release de Fundação Champalimaud
"RUI COSTA COM NOVA PUBLICAÇÃO NA REVISTA NATURE"
O que acontece no cérebro quando iniciamos uma ação?
Neurocientista Rui Costa apresenta estudo que permite conhecer melhor o que acontece no nosso cérebro quando iniciamos uma ação. Nova abordagem pode vir a permitir o desenvolvimento de estratégias para tratamento de doenças como Parkinson e Huntington.
"Num estudo publicado (HOJE) no dia 23 de Janeiro de 2013 na prestigiada revista científica “Nature” com o título “Concurrent Activation of Striatal Direct and Indirect Pathways during action initiation”, Rui Costa, investigador principal do Programa de Neurociências da Fundação Champalimaud, em conjunto com colegas do “National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism” (EUA), aplicou uma nova e revolucionária técnica que permite registar a atividade dos gânglios da base.
“Este estudo pode ajudar a servir para desenhar novas estratégias para tratamento de doenças que afetam os gânglios da base, como o Parkinson, a Coreia de Huntington ou doenças do foro psiquiátrico como compulsões e adições”, considera Rui Costa.
Quando estamos no sofá e nos levantamos para ir à cozinha, ou quando estamos parados e começamos a caminhar, o que é que acontece no nosso cérebro? - A questão de saber “quais são os mecanismos cerebrais que levam à iniciação voluntária de ações?” tem interessado os cientistas, pois permite perceber como o movimento é gerado, além do que acontece em doenças como Parkinson ou a Coreia de Huntington. Os gânglios da base são necessários para a iniciação de ações voluntárias e são afetados por um número de desordens neurológicas debilitantes.
O modelo mais adotado de como estes circuitos funcionam, sugere que há dois circuitos (chamados direto e indireto) que têm efeitos opostos no movimento. Segundo este modelo, a atividade no circuito direto favoreceria o movimento, enquanto a atividade no circuito indireto inibiria o movimento. Este modelo tem sido difícil de testar devido à dificuldade de medir a atividade de cada um destes circuitos no cérebro.
A equipa de Rui Costa, que trabalhou com elementos do NIAAA, desenvolveu um método inovador para medir a atividade específica destes circuitos nos gânglios da base que permitiu descobrir que ambos os circuitos, direto e indireto, estão ativos quando iniciamos o movimento. Estes dados sugerem que estes circuitos trabalham de forma coordenada para iniciar o movimento, e não favorecem a ideia de que um circuito promova o movimento enquanto o outro o inibe.
Sobre Rui Costa, investigador Principal no Programa de Neurociência da Fundação Champalimaud
Rui Costa nasceu na Guarda, em 1972. Licenciou-se em Medicina Veterinária na Universidade Técnica. Depois de se doutorar em Ciências Biomédicas pela Universidade do Porto e pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles, fez o pós-doutoramento em Neurobiologia na Universidade de Duke, também nos EUA. Depois disso liderou vários anos a secção de Neurobiologia da Acção nos Institutos Nacionais de Saúde americano (NIH). Rui Costa recebeu o prémio de Jovem Investigador da Fundação Nacional de Neurofibromatose Americana, em 2001, e foi finalista do Prémio Donald B. Lindsey da Sociedade de Neurociência dos Estados Unidos, em 2003. Está na Fundação Champalimaud desde 2008 como Investigador Principal do Programa de Neurociência da Fundação. Está interessado em analisar os circuitos cerebrais que controlam o comportamento: como eles são criados, como funcionam ao nível celular, e como tudo isso se junta num cérebro muito complexo, para controlar o movimento, a aprendizagem, a memória e ações.
Em 2009 recebeu a “Marie Curie Reintegration Grant” e a bolsa do European Research Council. Em 2012 recebeu a bolsa do Howard Hughes Medical Institute e foi premeado pela Society for Neuroscience com o Young Investigator Award.
Sobre o Programa de Neurociência da Fundação Champalimaud
O Programa Champalimaud de Neurociência da Fundação Champalimaud é um programa internacional que tem por objetivo investigar as bases neurais do comportamento. Este programa foi desenvolvido considerando que a investigação básica na área da neurociência terá um impacto significativo na compreensão das funções cerebrais, que por sua vez contribuirá para a compreensão e possível tratamento de doenças neurológicas e psiquiátricas." in press release da Fundação Champalimaud
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In press da "Porto Editora"
Dulce Maria Cardoso no primeiro "Porto de Encontro" de 2013
Autora de O Retorno estará à conversa com os leitores na Biblioteca Municipal Almeida Garrett no próximo domingo.
A XIV edição do ciclo de conversas "Porto de Encontro" está agendada para a tarde do próximo domingo, 27 de janeiro. A partir das 17:00, o jornalista Sérgio Almeida recebe Dulce Maria Cardoso para uma conversa aberta com os leitores, contando com a participação especial de Inês Nadais e, para leituras, de Ana Deus.
Dulce Maria Cardoso nasceu em Trás-os-Montes, em 1964, mas a infância é marcada pelos tempos vividos em Angola, de onde regressou na célebre ponte aérea de 1975 – memórias muito presentes no muito aclamado pela crítica e pelos leitores
O Retorno, romance que, no Brasil, foi considerado um dos dez melhores livros publicados em 2012.
O seu romance de estreia, Campo de Sangue, publicado em 2002 e escrito com o apoio de uma Bolsa de Criação Literária do Ministério da Cultura, foi distinguido com o Grande Prémio Acontece de Romance e encontra-se traduzido em França. Os respetivos direitos foram também adquiridos para a América Latina, Brasil e Espanha. É também autora de Os meus sentimentos e Até nós, tendo colaborado na coletânea Contos Policiais, publicada pela Porto Editora
Nas edições anteriores do ciclo literário estiveram em evidência as obras de autores como Gonçalo M. Tavares, J. Rentes de Carvalho, Germano Silva, Luis Sepúlveda, Manuel António Pina, António Mega Ferreira, Francisco José Viegas, Mário Cláudio, Mário de Carvalho, Eugénio de Andrade, José Saramago e Sérgio Godinho.
"Porto de Encontro" é uma iniciativa da Porto Editora, programada e moderada pelo jornalista Sérgio Almeida, com o apoio do "Jornal de Notícias", Câmara Municipal do Porto, Rádio Nova, "Ler +, Ler Melhor" (RTP-Informação), Porto Canal, Plano Nacional de Leitura e Porto Barros e Bombonaria Bonitos (Foco-Porto).
IN PRESS DA PORTO EDITORA
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- A Competitividade e as Novas Fronteiras da Economia
- Como a Economia Ilumina o Mundo
Rampini, autor do Século Chinês
Stephen Dubner e Steven Levitt, autores de "Freakonomics"
Tim Hardford, autor de "O Economista Disfarçado"
Ashutosh Sheshabalaya, autor de "Made in Índia"