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Sexta-feira, 28 de Setembro de 2012
"O fim do Euro deverá ocorrer até ao final deste ano."

Pedro Braz Teixeira, autor de " O Fim do Euro em Portugal", afirma que "O fim do Euro, em Portugal, deverá ocorrer até ao final deste ano."

 

Veja a vídeo entrevista:

 

 

Será que o fim do Euro está à porta?

AUTOR ACREDITA QUE A DESAGREGAÇÃO DO EURO SERÁ, JÁ, EM 2012; LIVRO "PREPARA" PARA EVENTUAL FIM.

 

Para uns será o pior cenário possível, para outros a única saída para esta crise: o fim da moeda única.

Pedro Braz Teixeira, autor de "O Fim do Euro em Portugal" (Actual), advoga que "a crise do Euro é muito mais do que um problema financeiro" e afirma mesmo, em entrevista, que o fim da moeda única está para breve. Acontecerá até ao final deste ano. Caos ou ordem, perante o "fim", é a questão que se levanta. Teixeira responde: "Pode ser que a saída da Grécia gere um choque de realismo nos líderes europeus e os force a sentarem-se para negociar o fim do euro. Caso contrário é muito provável que isso traga animosidades graves e prolongadas entre os diferentes países."

Um livro recomendável - e necessário - para quem quer entender a crise do euro - e, sobretudo para quem quer saber o que deverá fazer se o euro acabar.

 

O Fim do euro está mesmo à vista? Se sim, quando?

Entendo que as actuais tensões do euro deverão conduzir à sua desagregação até ao final de 2012.

 

Porque é que chegámos a esta situação?

Porque o euro tem demasiados problemas estruturais (não cumpre os requisitos de área monetária óptima), é intrinsecamente instável (a variável que assinala os problemas - a taxa de juro de longo prazo - agrava esses mesmos problemas) e foram acumulados demasiados erros, sobretudo em termos de endividamento externo de vários países, em especial Portugal, que nunca poderiam ter ocorrido fora do euro.

 

Teremos que sair do euro para melhorar a nossa situação económico-financeira?

Vamos ser forçados a sair do euro, mesmo que isso agrave muito o nosso poder de compra. No imediato, vamos perder muito, mas a prazo poderemos voltar a crescer e convergir com a UE.

 

Não pagar a dívida poderá ser uma solução? A nossa dívida, realisticamente pagável?

Quando sairmos do euro, vamos ter certamente algum tipo de perdão de dívida, porque a nossa dívida externa (mais de 100% do PIB) é demasiado elevada para que a possamos pagar toda.

 

Quais serão as consequências de sairmos do Euro?

São inúmeras, só vou enumerar algumas: desvalorização significativa do novo escudo; queda dos salários reais; diminuição generalizada do valor do património, quer financeiro, quer imobiliário; subida acentuada da inflação e das taxas de juro; melhoria da competitividade que, a prazo, poderá ajudar a diminuir o desemprego.

 

Como é que as famílias - e as empresas - se deverão preparar?

Convém ter uma reserva na despesa e dinheiro em casa para lidar com as perturbações das primeiras semanas de transição, que poderão ser muito caóticas, porque o fim do euro em Portugal pode chegar de forma abrupta, não havendo ainda notas e moedas dos novos escudos.

Em relação aos depósitos que têm nos bancos é conveniente trocarem-nos para outras moedas (dólares americanos, francos suíços, etc.), diversificando não só as moedas, mas também os bancos em que têm os depósitos, de preferência bancos de fora da zona do euro. Também é conveniente diversificar para outros activos que não só depósitos, porque há demasiados riscos à vista, nomeadamente a expectativa de uma forte recessão mundial em 2013.

 

Sugestão para sairmos da crise?

Haveria muitas sugestões técnicas para a crise do euro, e no meu livro falo em várias, mas o problema principal é que elas são politicamente impossíveis de concretizar, devido à oposição da Alemanha, que teria sempre que ser o grande contribuinte de todas elas.

 

Vê alguma luz ao fundo do túnel?

O fim do euro é uma forma brutal de acabar com a crise do euro. Mas, como considero que o euro não tem quaisquer hipóteses de sobrevivência, quanto mais cedo acabar melhor, porque a crise do euro tem gerado um grau inédito de animosidade dentro da UE, em conflito directo com o objectivo último da construção europeia: a paz na Europa, para que não se repitam as duas guerras mundiais que tiveram início neste continente.

 

Existe, ou não, alguma estratégia para sairmos desta situação?

Como não vejo nenhuma hipótese de sobrevivência para o euro, só vejo duas saídas: ou um fim negociado e ordenado ou um fim caótico, sob o efeito devastador de um tsunami financeiro. Como é evidente, preferia que os líderes europeus reconhecessem que o euro não tem condições de sobrevivência a prazo e acordassem as condições do fim do euro. A Alemanha não tem condições nenhumas para dar esse primeiro passo, porque seria imediatamente acusada de querer matar o euro e de todas as consequências negativas que daí decorrerão.

Pode ser que a saída da Grécia gere um choque de realismo nos líderes europeus e os force a sentarem-se para negociar o fim do euro. Caso contrário, se o euro implodir em resultado de uma catástrofe financeira, é muito provável que isso traga animosidades graves e prolongadas entre os diferentes países, que poderão inclusive conduzir a algum tipo de desagregação da própria UE.

 

 

(Este texto foi publicado na "Ideias em Estante", 07/09/2012, no DE) 

 

 

 

 

Este post também foi publicado no blog:www.livrosemanias.blogs.sapo.pt

publicado por Mafalda Avelar às 11:51
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Sexta-feira, 14 de Setembro de 2012
Quer ir para Angola? Então prepare-se! Veja vídeo

Quer ir para Angola? Então prepare-se!

AUTORES ESCREVEM SOBRE O QUE DEVE LEVAR NA MALA. E SOBRE O QUE VAI ENCONTRAR QUANDO CHEGAR.

 

Emigrar, seja lá para onde for, implica malas, despedidas, alguns lenços de papel e sobretudo muita vontade de agarrar uma nova vida. Mas não vá para fora para fugir a uma realidade. Vá, sim, como escrevem os autores de "Atribulações de um português a fazer negócios em Angola" (Esfera dos Livros), bem preparado e com a missão de fazer bons negócios.

E o que deve um português levar na mala quando ruma para Angola? Muita coisa. Mas sobretudo a capacidade de identificar oportunidades, que são, segundo Nuno Gomes Ferreira, co- -autor desta obra, uma viagem que se divide entre o curto, o médio e o longo prazo.

Construção, telecomunicações e agricultura são sectores a ter em conta; tal como a produção de calçado, vestuário e loiças. Tudo, obviamente, com parceiros locais. Sobre temas polémicos como a nova lei de incentivo fiscal ou a dificuldade de expatriar dinheiro, fique a saber que a triangulação (histórica) com Cabo Verde poderá ser uma boa opção. Tudo isto, curiosamente, na semana em que a União Europeia e Angola assinaram um novo acordo de cooperação - "Caminho Conjunto Angola - União Europeia". A reter.

 

Qual a melhor forma de ir para Angola à procura de novas oportunidades de vida?

Uma mensagem prévia: antes de pensar em ir para Angola, o português tem que ter uma ideia muito clara do que está a fazer em Portugal. Não faz sentido ir para Angola se não tiver uma vantagem competitiva clara daquilo que vai fazer no mercado angolano. E ter vantagens competitivas claras quando chegar a Angola. Quando chegar a Angola o melhor conselho que posso dar, embora neste momento não seja obrigatório, é a escolha de um parceiro local. Juridicamente não é obrigatório, mas é muito relevante a escolha de um parceiro local. E isto passa por dois motivos. Primeiro, temos um país muito dependente de petróleo, e obviamente quem controla o petróleo é o Estado. Por tanto, o melhor conselho que se pode dar a um empresário, que se queira posicionar em Angola, é que este se ligue a alguém do sector do petróleo; ou eventualmente a uma pessoa ligada directamente ao poder executivo.

 

É fácil encontrar assim um parceiro?

É fácil encontrar parceiros. É muito difícil encontrar o parceiro ideal.

 

Existe alguma instituição que possa ajudar a dar informações?

Considero duas hipóteses. A AICEP Angola (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), que está a trabalhar muito bem. E também aconselho uma visita previa à ANIP (Agência Nacional de Investimento Privado). Mas temos que ter presente que o mais importante para fazer um negócio, e um negócio sério, é ir por convite. É a melhor hipótese.

 

Ou seja é a chamada `Carta de Chamada´ dos tempos modernos?

Exactamente. É a melhor maneira de ir para lá. Desde logo porque existe um novo enquadramento jurídico e a PME (Pequena e média empresa) para entrar já deverá ir com algum cuidado prévio sobre aquilo que vai fazer. Antes de embarcar é bom ter o projecto bem formalizado em Portugal para quando lá chegar estar bem direccionado e posicionado. Mas a escolha do parceiro é, sem dúvida, muito importante.

 

Fale-nos da nova lei. Até que ponto é que a nova lei angolana para o investimento estrangeiro pode afligir quem quer investir em Angola?

Existe um limite mínimo neste momento para se fazer um investimento e estar abrangido por essa nova lei: que é de um milhão de dólares americanos. No contexto actual já começa a ser muito difícil arranjar um pacote de um milhão de dólares para investimento e isso poderá ser limitativo na maneira de fazer negócios.

 

Essa lei também é aplicada a quem tem parceiros locais?

Exactamente. Cada investidor externo tem que levar na bagagem - ou em equipamento, ou em dinheiro ou em 'know-how' - o equivalente a um milhão de dólares.

 

Isso torna a vida difícil às PME's?

Para pequenos e médios empresários o livro deixa algumas portas de alternativas.

 

Que alternativas são essas?

Nomeadamente a utilização da plataforma de Cabo Verde; e a utilização de Cabo Verde como plataforma financeira e fiscal para entrada em Angola. Desde logo porque há uma moeda - que é o escudo caboverdiano - que está perfeitamente indexado ao euro (quando Angola está dolarizada) e um sistema fiscal muito similar ao nosso. Bem como uma convenção de dupla tributação de Portugal - Cabo Verde, que, por exemplo, não existe com Angola .

 

Atribulações de um Português a fazer negócios em Angola

Nuno Gomes Ferreira e Paulo Ferreira, Esfera dos Livros, 240 págs, 17 euros.

 

 

 

 

 

 

 

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publicado por Mafalda Avelar às 11:33
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"O Banco - Como a Goldman Sachs dirige o Mundo" lidera o TOP DE

 

Conheça o TOP DE, acompanhe a agenda de lançamentos para a próxima semana e fique com a sugestão de leitura de seis livros sobre Estratégia.

 

 

 

TOP 10 DOS LIVROS

DE ECONOMIA

E GESTÃO MAIS

VENDIDOS

DE 3 A 9 DE SETEMBRO

DE 2012

 

 

1

O Banco - Como

a Goldman Sachs dirige

o mundo

Marc Roche/Esfera dos

Livros

Entrevista ao autor aqui

2

Acabem com esta crise já!

Paul Krugman/Presença

3

O Livro das Decisões

Mikael Krogerus/Marcador

4

Fim do Euro

em Portugal

Pedro Braz Teixeira/Actual

Entrevista ao autor disponível 2f.

5

Desordem Financeira

na Europa

George Soros/Presença

6

Má Despesa Pública

Bárbara Rosa/Alêtheia

7

As Frases do Líder

Patrick Alain/Prime Book

8

Código Mourinho

Juan e Leonor

Cubeiro/Planeta Manuscrito

Livros

9

Steve Jobs

Walter Isaacson/Objectiva

10

As Melhores Ideias

são Estúpidas

Stephen M. Shapiro/Casa

das Letras

 

 

 

O TOP ECONÓMICO apresenta as

obras De Economia e Gestão mais

vendidas em Portugal. É elaborado

com a colaboração da Almedina,

Babel, Barata, Bertrand, Book.it,

Bulhosa e Fnac.

 

 

 

NA AGENDA

 

Dia 17 - Tertúlia, com Graça Franco, sobre o livro

“ Quando a China Despertar”, de Alain Peyrefitte,

na Livraria Ferin, em Lisboa.

André Pinto Bessa lança, este mês, a sua nova obra:

“Pacto de Silêncio”.

 

 

 

Conheça seis livros sobre Estratégia

 

 

NUM MOMENTO DE GRANDE AGITAÇÃO, APRESENTAMOS SEIS SUGESTÕES DE LEITURA SOBRE ESTRATÉGIA, A PALAVRA DE QUE PORTUGAL PRECISA. CONHEÇA AINDA O LIVRO QUE FOI OFERECIDO AOS MEMBROS DA PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS.

 

É possivelmente a palavra que Portugal, neste momento, mais precisa: Estratégia. E é a pensar nessa necessidade que "Ideias em Estante" seleccionou seis obras sobre o tema. "Onde estamos?", "Para onde vamos?", "Onde queremos chegar?" são questões que parecem não ter resposta identificada, no que toca ao rumo do País, e que estão a levar ao desespero muitos portugueses. Grito que atinge maior intensidade à medida que as notícias dão conta, a conta- gotas, de mais e mais impostos (ainda que alguns sejam disfarçados). Pior: tudo isto sem um objectivo de desenvolvimento à vista.

O que fazer? Para ajudar na identificação de uma resposta, a primeira sugestão recaí sobre um livro que acaba de ser lançado em Portugal. "O Livro das Decisões - 50 modelos para pensar com estratégia" de Roman Tschappeler e Mikael Krogerus.

Esta obra é um manual, que se apresenta em formato "livro de bolso de capa dura" e que descreve alguns modelos de decisão - da análise SWOT ao modelo do Queijo Suíço.

E como isto da política está a mexer com tudo e todos, a Marcador, editora da obra, resolveu "contribuir para ajudar o nosso governo a tomar as decisões melhores e mais acertadas para o País. Assim, fizemos chegar um exemplar do livro a todos os membros da Presidência do Conselho de Ministros", lê-se em comunicado.

 

Também com um 'timing' de lançamento perfeito "O Estratega" (Lua de Papel) será lançado, em Portugal, na próxima semana.

Neste livro Cynthia A. Montgomery, a actual ´professora estrela´ da Harvard Business School, argumenta que "a estratégia não se deve centrar nos objectivos ou soluções, mas antes na viagem: requer liderança contínua, e para isso precisa de um estratega". Montgomery é tida como uma das grandes responsáveis pelo sucesso do curso destinado a CEO´s de todo o mundo. Este livro é, segundo a autora, "o resumo do curso, o ponto de partida." Ou seja "devolve aos líderes o duplo papel de pensar e executar".

Também a pensar na execução a outra sugestão recaí sobre um livro, que tem uma máxima: "Não concorra com a concorrência - torne-a irrelevante". Em "Blue Ocean" ("A Estratégia Oceano Azul", publicado, em Portugal, pela Actual), os autores, Chan Kim e Renée Mauborgne, defendem que "a solução para enfrentar a forte concorrência não é competir no ambiente que os outros intitulam de "Oceano Vermelho". Mas antes, deve um bom estratega criar "Oceanos Azuis" de crescimento no mercado. Por outras palavras, deve ser capaz de criar inovação com valor.

Ainda no campo da criação, fica a sugestão do clássico "Michael Porter -O essencial sobre estratégia, concorrência e competitividade", de Joan Magretta. Recomendáveis, sobretudo, as linhas sobre "o modo como lidar com as perturbações de mercado, criar novos modelos de negócios e competir globalmente".

Antes de terminar, duas leituras: "Good Strategy, Bad strategy" de Richard Rumelt, livro que fez parte o ano passado da 'short-list' do galardão do "Best book of the year", do "Financial Times". Neste manual, o autor explica como devemos desenvolver uma acção tanto no mundo dos negócios, como na vida política. De forma sumária, toca no ponto fulcral: a boa estratégia tem que ser focada nos desafios.

Menos moderna, mas sempre actual, a última sugestão recai sobre "A Arte da Guerra de Sun Tzu", de Karen McCreadie. Uma análise sobre a histórica obra que fala sobre estratégia de guerra tácticas de batalha. Uma leitura intemporal e recomendável num momento em que os cenários são diferentes, felizmente não há (tantas) armas, mas infelizmente existem vítimas desta guerra financeira onde há necessidade de conquistar Oceanos Azuis. Tudo, claro está, com muita estratégia.

 

 

Data: 14/09/2012
Publicação: DIÁRIO ECONÓMICO
Autor: MAFALDA DE AVELAR

 

 

 

 

 

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publicado por Mafalda Avelar às 08:18
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Sexta-feira, 7 de Setembro de 2012
TOP Económico - Krugman lidera as vendas em Portugal; na semana em que o destaque é "O FIM DO EURO"

 

 TOP ECONÓMICO - o único Top quantitativo do mercado



De 27 de Agosto a 2 de Setembro de 2012

 

 

1.

Acabem com esta crise já!

Paul Krugman/Presença

 

2.

O Banco - Como a Goldman Sachs dirige o mundo

Marc Roche/Esfera dos Livros

 

Resenha sobre o livro aqui

Entrevista ao autor disponível aqui

 

3.

O Fim do Euro em Portugal

Pedro Braz Teixeira/Actual

 

Entrevista disponível aqui ( a partir da próxima 3f)

 

4.

O Economista de Sofá

Steven E. Landsburg/Clube do Autor

 

5.

Steve Jobs

Walter Isaacson/Objectiva

 

 

6.

Michael Porter - O essencial sobre

Joan Magretta/Centro Atlântico

 

 

7.

Brandwashed

Martin Lindstrom/Gestão Plus

 

Resenha disponível aqui

 

8.

Atribulações de um Português a fazer negócios em Angola

Nuno Gomes Ferreira e Paulo Ferreira/Esfera dos Livros

 

Entrevista ao autor disponível aqui

 

9.

Criar Modelos de Negócios

Alexander e Yves Osterwalder

 

10.

Sobre Ética e Economia

Amartya Sen/Almedina

 

 

O TOP DE apresenta as obras de Economia e Gestão mais vendidas no mercado semanalmente. É elaborado em colaboração com: Almedina, Babel, Barata, Bertrand, Book.it, Bulhosa e Fnac.

 

 

 

LEIA ainda o destaque desta semana:

 

 

 

Será que o fim do Euro está à porta?

AUTOR ACREDITA QUE A DESAGREGAÇÃO DO EURO SERÁ, JÁ, EM 2012; LIVRO "PREPARA" PARA EVENTUAL FIM.


Para uns será o pior cenário possível, para outros a única saída para esta crise: o fim da moeda única.

Pedro Braz Teixeira, autor de "O Fim do Euro em Portugal" (Actual), advoga que "a crise do Euro é muito mais do que um problema financeiro" e afirma mesmo, em entrevista, que o fim da moeda única está para breve. Acontecerá até ao final deste ano. Caos ou ordem, perante o "fim", é a questão que se levanta. Teixeira responde: "Pode ser que a saída da Grécia gere um choque de realismo nos líderes europeus e os force a sentarem-se para negociar o fim do euro. Caso contrário é muito provável que isso traga animosidades graves e prolongadas entre os diferentes países."

Um livro recomendável - e necessário - para quem quer entender a crise do euro - e, sobretudo para quem quer saber o que deverá fazer se o euro acabar.

O Fim do euro está mesmo à vista? Se sim, quando?

Entendo que as actuais tensões do euro deverão conduzir à sua desagregação até ao final de 2012.

Porque é que chegámos a esta situação?

Porque o euro tem demasiados problemas estruturais (não cumpre os requisitos de área monetária óptima), é intrinsecamente instável (a variável que assinala os problemas - a taxa de juro de longo prazo - agrava esses mesmos problemas) e foram acumulados demasiados erros, sobretudo em termos de endividamento externo de vários países, em especial Portugal, que nunca poderiam ter ocorrido fora do euro.

Teremos que sair do euro para melhorar a nossa situação económico-financeira?

Vamos ser forçados a sair do euro, mesmo que isso agrave muito o nosso poder de compra. No imediato, vamos perder muito, mas a prazo poderemos voltar a crescer e convergir com a UE.

Não pagar a dívida poderá ser uma solução? A nossa dívida, realisticamente pagável?

Quando sairmos do euro, vamos ter certamente algum tipo de perdão de dívida, porque a nossa dívida externa (mais de 100% do PIB) é demasiado elevada para que a possamos pagar toda.

Quais serão as consequências de sairmos do Euro?

São inúmeras, só vou enumerar algumas: desvalorização significativa do novo escudo; queda dos salários reais; diminuição generalizada do valor do património, quer financeiro, quer imobiliário; subida acentuada da inflação e das taxas de juro; melhoria da competitividade que, a prazo, poderá ajudar a diminuir o desemprego.

Como é que as famílias - e as empresas - se deverão preparar?

Convém ter uma reserva na despesa e dinheiro em casa para lidar com as perturbações das primeiras semanas de transição, que poderão ser muito caóticas, porque o fim do euro em Portugal pode chegar de forma abrupta, não havendo ainda notas e moedas dos novos escudos.

Em relação aos depósitos que têm nos bancos é conveniente trocarem-nos para outras moedas (dólares americanos, francos suíços, etc.), diversificando não só as moedas, mas também os bancos em que têm os depósitos, de preferência bancos de fora da zona do euro. Também é conveniente diversificar para outros activos que não só depósitos, porque há demasiados riscos à vista, nomeadamente a expectativa de uma forte recessão mundial em 2013.

Sugestão para sairmos da crise?

Haveria muitas sugestões técnicas para a crise do euro, e no meu livro falo em várias, mas o problema principal é que elas são politicamente impossíveis de concretizar, devido à oposição da Alemanha, que teria sempre que ser o grande contribuinte de todas elas.

Vê alguma luz ao fundo do túnel?

O fim do euro é uma forma brutal de acabar com a crise do euro. Mas, como considero que o euro não tem quaisquer hipóteses de sobrevivência, quanto mais cedo acabar melhor, porque a crise do euro tem gerado um grau inédito de animosidade dentro da UE, em conflito directo com o objectivo último da construção europeia: a paz na Europa, para que não se repitam as duas guerras mundiais que tiveram início neste continente.

Existe, ou não, alguma estratégia para sairmos desta situação?

Como não vejo nenhuma hipótese de sobrevivência para o euro, só vejo duas saídas: ou um fim negociado e ordenado ou um fim caótico, sob o efeito devastador de um tsunami financeiro. Como é evidente, preferia que os líderes europeus reconhecessem que o euro não tem condições de sobrevivência a prazo e acordassem as condições do fim do euro. A Alemanha não tem condições nenhumas para dar esse primeiro passo, porque seria imediatamente acusada de querer matar o euro e de todas as consequências negativas que daí decorrerão.

Pode ser que a saída da Grécia gere um choque de realismo nos líderes europeus e os force a sentarem-se para negociar o fim do euro. Caso contrário, se o euro implodir em resultado de uma catástrofe financeira, é muito provável que isso traga animosidades graves e prolongadas entre os diferentes países, que poderão inclusive conduzir a algum tipo de desagregação da própria UE.

 

( Esta entrevista foi publicada, hoje, no DE na rubrica "Ideias em Estante")

 

 

 

 

 

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publicado por Mafalda Avelar às 18:43
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"A Matemática em Portugal: uma questão de Educação"

Sobre “Matemática em Portugal: uma questão de Educação”,

para o Diário Económico

por Jorge Buescu

 

O que é a Matemática e porque é considerada ”difícil”?

 

Ao contrário de convicções generalizadas, a Matemática não trata de números. Economistas, engenheiros ou gestores lidam com números e até podem utilizar ferramentas matemáticas para trabalhar. Mas isto não é fazer Matemática. A Matemática trata de ideias. O trabalho de um matemático é identificar estruturas e padrões e investigar como é que eles se relacionam. Nesse sentido, o processo criativo em Matemático tem muitas semelhanças com as Artes.

No entanto, também tem diferenças. E a diferença mais importante é o seu carácter implacavelmente cumulativo, provavelmente mais agudo do que em qualquer outra ciência. Porque é que tantas pessoas afirmam com naturalidade “nunca ter gostado de Matemática”? Muito provavelmente porque, algures no ensino básico ou secundário, deixaram de seguir o fio condutor da exposição matemática nalgum ponto, e a partir daí a exposição passou a nunca mais fazer sentido. Cada aula passou a ser mais uma experiência dolorosa, mais um penoso e inútil sacrifício. Se o leitor nunca sentiu pessoalmente esta angústia, é muito provável que conheça bastantes casos em que ela se verificou.


Porque é que Portugal nunca teve um único matemático de primeira grandeza, da craveira de Newton, Euler ou Gauss?

Portugal é um país historicamente irrelevante do ponto de vista científico. Na Matemática é mesmo, com duas ou três excepções, invisível. Na minha opinião, esta invisibilidade deve-se à permanente mediocridade histórica do ensino das ciências em Portugal em comparação com os países europeus desenvolvidos. Olhando apenas para o ensino mais básico, atente-se nos seguintes números: Em 1878, a taxa de analfabetismo é de 80%. É estarrecedor comparar este número com o que se passa na Europa culturalmente avançada: no mesma altura a taxa de analfabetismo na Suécia era de 0,4%, na Alemanha 0,51%, em Inglaterra e na Escócia, 1% na Noruega, 0,08% e na Dinamarca, 0,36%.

Como poderiam aparecer grandes matemáticos em Portugal, se o ensino da Matemática, desde o mais básico, sempre foi deficiente? Como poderiam aparecer grandes cientistas em Portugal, se o ensino das Ciências sempre foi deficiente? O contrário é que seria surpreendente.


Considera, ou não, que os portugueses têm um raciocínio muito intuitivo?

 

Nem mais nem menos intuitivo do que outros povos. De resto, uma compreensão quantitativa, lógica e matemática do mundo é essencial no processo de tomada de decisões, mesmo “intuitivas”. Como dizia Pasteur, “a sorte favorece as mentes preparadas”. Infelizmente, é minha convicção que não estamos a fornecer às mentes dos nossos jovens a p+reparação adequada.

 


Em termos de ensino de Matemática, o que propõe que seja feito para melhorar esta área do saber?

Existe um atraso estrutural a recuperar na Educação. Mas não é necessário inventar a roda. Na Matemática grande parte dos problemas impondo exigências de qualidade em quatro ou cinco grandes questões: programas, manuais escolares, avaliações e formação de professores. Sem resolver estas questões não é necessariamente atirando dinheiro para cima dos problemas que progredimos.

 

 

 

 

 

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publicado por Mafalda Avelar às 07:07
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Quinta-feira, 6 de Setembro de 2012
" O Envelhecimento da Sociedade Portuguesa"

 

Maria João Valente Rosas, autora de " O Envelhecimento da Sociedade Portuguesa", responde a "três perguntas".

 

 

 

 

 

1. Quais são as principais razões para vivermos, hoje, num país envelhecido?

 

Sintetizaria numa palavra: desenvolvimento. A perda do valor económico da criança (já não se espera que sejam os filhos a garantir a sobrevivência na velhice, nem sequer estes são a fonte essencial de rendimento familiar), as maiores qualificações (e o alargamento das expectativas profissionais), a independência das mulheres e a sua maior inserção no mercado de trabalho, a urbanização (associada ao anonimato e à liberdade) são, entre outros, fatores a ter em consideração para se compreender os débeis níveis de fecundidade (descendências menos numerosas, portanto), o que se reflete na diminuição de nascimentos. As melhorias das condições de vida e de saúde foram, ainda, decisivas para a diminuição dos níveis de mortalidade e, consequentemente, para o aumento do número de pessoas que atingem idades mais avançadas. Portugal não é, aliás, original por estar a envelhecer, pois as regiões mais desenvolvidas do mundo são também as mais envelhecidas. O ritmo do envelhecimento demográfico em Portugal poderia, contudo, ter sido menos acelerado do que foi nas décadas mais recentes. Tal aconteceu por a descida dos níveis de fecundidade e de mortalidade ter sido acentuadamente forte (muito rápida), agravado por uma emigração intensa centrada nas idades ativas mais jovens, também elas mais férteis.

 

2. O que pode – e deve – ser feito para nos adaptarmos à nova estrutura social?

 

Uma nova ordem social é o caminho. O problema das sociedades modernas não é o futuro, é o passado. Estamos presos a modelos disfuncionais que herdámos, em que as lógicas de vida partidas em fases antagónicas, a defesa incondicional dos direitos adquiridos ou as barreiras de idade e de nacionalidade em nada beneficiam o sucesso da sociedade e a felicidade individual. O tempo parcial da reforma e do trabalho, o exercício de várias carreiras, o reforço da formação ao longo da vida são, assim, algumas ideias avançadas no ensaio O envelhecimento da sociedade portuguesa, em substituição de outras que, apesar de desfasadas, ainda continuam a marcar as nossas vidas, como a reforma compulsiva, o emprego para toda a vida ou a carreira única.

 

3. Como analisa as recentes notícias, que dão conta que os jovens portugueses estão a sair do país, tal como os emigrantes estrangeiros que cá têm vivido nos últimos anos?

 

A confirmarem-se esses dados, concluo que estamos a perder uma oportunidade competitiva enorme, num tempo em que o conhecimento é cada vez mais decisivo. Portugal é um país ainda muito marcado pelo enorme défice de qualificações. Ora, em relação aos estrangeiros mais qualificados, não estamos a conseguir fixá-los, tendo sido aliás frequentes os casos de imigrantes de países do Leste Europeu em que desconfiámos das suas competências. Quanto aos jovens qualificados que estão a sair, o problema não está tanto na sua saída (numa sociedade globalizada, entradas e saídas deverão ser vistas como naturais), mas por três razões essenciais: (1) de precisarmos muito deles (são a geração mais qualificada), motivo por que Portugal fez um investimento tão sério nesses jovens; (2) de não irem apenas por um ano ou dois (corremos o risco de os outros países conseguirem fixá-los); (3) de não atrairmos imigrantes com igual nível de qualificação para compensar essas saídas (e, quando tal acontece, termos dificuldade em inseri-los no mercado adequado).

 

 

 

 

 

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Quarta-feira, 5 de Setembro de 2012
António Barreto fala da colecção, de Ensaios, da Fundação Francisco Manuel dos Santos






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