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"O navio mais valioso que está no fundo do mar é português"
Destacou-se em 2010 como o "analista mais certeiro", pelo Económico. No mesmo ano, Pires Coelho destaca-se na escrita. Uma novela de vida que junta o stress dos mercados, a ficção, a realidade e sobretudo "o mundo" de quem escrever, sempre, em busca do tesouro.
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E se descobrissemos que afinal já não temos que pedir ajuda externa à Troika? Tudo isto porque encontrámos um tesouro deixado pelos nossos antepassados algures no outro lado do mundo. Isso sim seriam boas notícias. E não estaríamos a inventar. O tesouro, segundo Eduardo Pires Coelho, autor de " O segredo da Flor do Mar", existe, e a nau - que naufragou em águas internacionais pertencentes à Indonésia - é simplesmente "o navio mais valioso do mundo". Uma embarcação que "é uma incógnita sistemática" e que constitui um sonho para qualquer caçador de tesouros. Pires Coelho, ele próprio um homem de números, trabalha como analista de acções desde 1997, foi galardoado com inúmeros prémios internacionais, incluindo os do "Financial Times", Thompson Reuteurs, Euromoney e AQ. Por cá, com o mesmo mérito - mas com sabor mais nacional - foi considerado em 2008 o melhor analista de acções pela Deloitte. O ano passado recebeu a distinção de "o analista mais certeiro" pelo "Diário Económico". Hoje volta a surpreender e prova que a literatura não é só dos homens das letras. Também ocupa lugar nas mentes dos homens dos números.
Como é que consegue escrever em plena crise?
Escrever é um hobby para mim. Eu acabo por escrever nas minhas horas livres porque apesar do stress dos mercados tenho algumas horas livres. Além disso, viajo bastante em trabalho e acabo por ter muitos tempos mortos em aeroportos, aviões e hotéis. Foi assim que comecei a escrever e assim continuei. Tomei o gosto e continuo a escrever.
Também falou neste livre sobre a dinâmica do stress que vive...
Sim. Em parte sim. Eu quis diferenciar um pouco o que é mundo da história e o do mundo das finanças... O livro é sobre um navio - sobre a Flor do Mar - mas o início é sobre os mercado financeiros, sobre algumas operações, que retratam não tanto a minha experiências mas a experiência que vejo algumas pessoas terem, sobretudo os meus clientes.
Uma nau carregada de ouro que pode ir ao fundo. Alguma analogia?
Faço uma analogia porque nos mercados financeiros podemos ganhar ou perder muito dinheiro. No caso desta nau podiam ter ganho muito dinheiro mas acabaram por perder muito dinheiro. Esta nau transportava o saque de uma cidade muito rica, que era Malaca. E na altura quem a conquistou, D. Afonso de Albuquerque, ganhou muito dinheiro e queria transportar o dinheiro e toda a riqueza, primeiro para Goa e depois para Lisboa. Mas acabou por perder toda essa riqueza porque o navio naufragou. E os naufrágios existem nos navios e também no mercado financeiro.
Sugere no livro que a nau estava cheia demais...?
Em parte sim. Era constante as naus portugueses transportarem demasiada carga. O que aconteceu aqui foi que juntámos à carga demasiada uma tempestade…
A Flor do Mar transportava 90 mil milhões de dólares… Dava para pagar o empréstimo ao FMI?
A Flor do Mar existiu e é uma história real. Estes são possivelmente os despojos marítimos mais valiosos existentes no mundo. A maioria dos portugueses não sabe, mas o navio mais valioso que está no fundo do mar é português e está do outro lado do mundo. É difícil saber quanto é que realmente pode valer a carga. O navio naufragou há 500 anos, não se sabia bem qual a carga exacta que tinha, mas as estimativas apontam entre 10 a 90 mil milhões de dólares. É um intervalo muito grande, mas falamos de mais ou menos de 65 mil milhões de euros. Acreditando nesse valor e respondendo à sua questão, sim é verdade que dava para pagar o empréstimo (risos).
E se este tesouro fosse encontrado?
Não vou revelar o livro. Mas é uma questão muito interessante porque o navio é português, a carga é da Malásia e o navio está em águas territoriais da Indonésia. É um conflito potencial diplomático muito elevado. E já o foi. Há 20 anos, quando durante uma semana se julgou ter encontrado a Flor do Mar, existiu uma tensão entre a Indonésia, Malásia e Portugal. É difícil saber o que iria acontecer hoje, mas seria um problema diplomático grande porque o navio é muito valioso.
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"O Novo Governo, segundo a Astrologia", por João Medeiros
Por alguma razão, os antigos sábios e civilizações atribuíam grande importância aos eclipses. Consideravam símbolos de grandes mudanças individuais e colectivas, por serem ocultações dos dois grandes astros que nos banham de luz: o Sol e a Lua.
Em Portugal, as últimas três semanas foram exemplos fantásticos das transformações sociais e políticas associadas aos períodos entre eclipses. Ocorreu um eclipse do Sol em 1 de Junho e um eclipse da Lua a 15 de Junho.
Este último, se bem se lembra, foi visível no nosso território. A Lua nasceu eclipsada, no horizonte leste, o que confere a este fenómeno um efeito particularmente poderoso no nosso país, a que acresce o facto de ser o maior eclipse total da Lua dos últimos 11 anos.
Se reparar, o período próximo dos eclipses coincidiu com a campanha eleitoral, eleições (5 de Junho), decisão da constituição de novo governo (15 de Junho), até ao dia da tomada de posse oficial (21 de Junho), a instantes do solstício de Verão.
Como o eclipse visível - o da Lua - ocorreu em Sagitário, será Júpiter o regente geral da mudança política em curso. Isto implicará uma postura jovem, liberal, académica e internacional da nova equipa governativa.
Aliás, toda a atmosfera do país será bafejada por este sopro de mudança optimista, pelo menos até Setembro. Não é à toa que este é o governo mais jovem dos últimos 30 anos. Como é típico de Júpiter, cheio de boas intenções, com muita fé, mas porventura também com o risco de tendências ingénuas.
O eclipse lunar aconteceu em enorme ressonância com o mapa astrológico do 25 de Abril, o que pode fazer emergir todos os temas de esperança, renovação e desenvolvimento, típicos da revolução democrática.
Olhando para o céu da tomada de posse do novo governo, a 21 de Junho pelas 12 horas, é nítida a importância do planeta Mercúrio, o principal regente, uma vez que o Ascendente é Virgem e porque o Sol, Vénus e Marte estão em Gémeos – signo chamado dual e bicéfalo, apropriado a uma coligação.
Em notas gerais, poder-se-á dizer que a tónica dominante do novo governo é a capacidade de comunicação e de adaptação típicas de Mercúrio, um astro juvenil e ágil, o típico bom estudante e aprendiz de feiticeiro.
O principal desafio será, sem dúvida, a organização financeira, uma vez que o ângulo mais tenso é formado com Saturno, na Casa 2, a área dos recursos materiais.
Felizmente, a posição do planeta Vénus em Gémeos, na posição mais elevada do mapa e regente financeira do mapa, indica que o charme diplomático e capacidade de diálogo institucional irão favorecer a resolução deste desafio.
Aliás, esta é outra característica planetária do novo governo – a ênfase nos Elementos de Ar e de Água – mais associados ao lado social, intelectual e emocional, em detrimento de uma visão mais concretizadora (Terra) ou verdadeiramente política (Fogo).
Para além das áreas económicas e financeiras, também as áreas da Saúde, Emprego e Solidariedade serão tendencialmente muito delicadas com a Lua em Peixes (no fim da Casa 6) opondo-se à missão de Ascendente Virgem do governo - que pede eficiência, humildade e arrumação.
E uma vez que se pretende um governo estável e durável, coloca-se então a questão: segundo a Astrologia, estará este governo capacitado a “aguentar o barco”? Sim, terá condições para isso, e poderá durar pelo menos dois anos, com relativo consenso nacional.
Dir-se-ia que o novo Governo é uma “turma simpática”, jovem, relativamente competente, companheira, ágil e com preocupação social, em que alguma falta de coerência e convicção poderão ser perfeitamente suplantadas com a criatividade e diálogo. Boa viagem!
Lisboa, 21 de Junho de 2011
João Medeiros – Licenciado em Economia pela Universidade Nova de Lisboa; Astrólogo profissional; Autor da obra “Oceano Ascendente – Ciclos Astrológicos de Portugal” (Editora Pergaminho); Fundador e Director do Centro de Estudos e Inovação em Astrologia (www.ceia-astrologia.com)
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Quando somos estudantes existe uma noite que não perdemos: a 5f!
É a noite dos amigos, das gentes conhecidas, da animação. A noite apetecível, que acontece quase no fim da semana (permitindo vantagens na “reposição” do sono), e que tem um grande factor de atractibilidade: é uma noite imprevisível.
Confesso que já não saia, à 5f, há algum tempo. Ontem foi uma (boa) excepção.
A noite estava no seu melhor provando que “a noite à 5f” não é um mito urbano e que os lisboetas,apesar da crise,continuam a sair. Tal como nos dá conta o estudo do laboratório “C” (The Consumer Intelligence Lab) que apresenta as saídas à noite como um dos itens de consumo que menos cai neste momento de crise financeira.
Arraial no Príncipe Real com Paulo Futre, Roberto Leal e muitas caras conhecidas
Nada como começar a noite, em Junho, num arraial popular onde de uma forma criativa,“óhh não fossem os organizadores homens de ideias”,o jardim do número 22 do PR se transformou numa autêntica animação.
Só faltaram mesmos os amigos chineses do Futre (que possivelmente não conseguiram apanhar os charters:). O resto estava tudo lá - no arraial organizado pela Exago Markets, pela Uzina – Publicidade, Rockbuilding, East Banc e Strategos. Uma grande iniciativa digna de registo pela criatividade, pelo timming, pela (fantástica) organização e sobretudo pelo “astral” contagiante que os organizadores conseguiram passar, de forma simples, a colaboradores, clientes, fornecedores e amigos.
Ao som de Roberto Leal, com a profundidade das palavras de Paulo Futre e com muito cheiro a sardinha assada, dançou-se até tarde. Foi um arraial “à séria”,onde o conteúdo do catering (febras,entremeada, algodão doce, farturas e demais iguarias e especialidades populares) não podia ser mais bem adequado ao momento festivo do ano; e onde a qualidade da “paparouca” estava ao nível do lugar: de um jardim de um palacete no Príncipe Real. (É incrível como existem lugares destes – e desta dimensão – em pleno coração de Lisboa)!
Muito bom! Um belo convite,e tal como referiram os organizadores,“a dar um pontapé na crise”.
Depois de uns licores “beirão” (que afinal até funcionam como substitutos – apesar de não perfeitos - da cachaça de Paraty como ingrediente de uma bela caipirinha), a noite continuou.
Barata Salgueiro, o meeting point
E se Rua Barata Salgueiro já era uma local a ir*; hoje é,à noite,um meeting point.
(*local a ir – não só mas também pela localização da Cinemateca de Lisboa,que oferece “obras primas” do cinema e que hoje conta também com uma livraria Babel e com um restaurante,que brilha (ao almoço) pela esplanada que tem)
Com três dos grandes restaurantes que estão na berra, D´Oliva, SushiCafé e Guilty, a Barata Salgueiro transformou-se num corredor de (bons) carros em segunda fila. Desde do 37 ao 28 estão lá todos, uns para verem, outros para serem vistos e outros ainda para "espairecerem" … todos é certo ao estilo “ portas abertas”, que nos fazem lembrar outras capitais do mundo.
Mas se prefere um pouco mais de reserva, procure o céu. E vá até ao Sky, que fica no último andar do hotel Tivoli.
A vista e o ambiente (com muitos estrangeiros à mistura) provam afinal o que todos sabemos: Lisboa é uma cidade fabulosa!!!
E tal como o céu não tem limites!
PS: Parabéns Pedro do Carmo Costa pelas novas funções na Exago Markets e obrigada por mais esta festa! As organizações PCC são, sem dúvida, “parties to be!” que surpreendem, sempre, tudo e todos!
PS1: Vera Machaz, escutei-te ontem (ainda que da rua) a cantar no D´Oliva! Que grande voz! Parabéns!
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- A Competitividade e as Novas Fronteiras da Economia
- Como a Economia Ilumina o Mundo
Rampini, autor do Século Chinês
Stephen Dubner e Steven Levitt, autores de "Freakonomics"
Tim Hardford, autor de "O Economista Disfarçado"
Ashutosh Sheshabalaya, autor de "Made in Índia"