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Escute a entrevista do canadiano Jeff Rubin, autor de "Porque é que o Seu Mundo vai ficar muito mais pequeno", e tire também as suas conclusões.
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Saiba qual a importância da estabilidade familiar .... também para os executivos! E conheça um titulo de Princeton sobre o impacto económico da Família.
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Todas as semanas, às segundas-feiras, vamos colocar um post de um leitor.
Esta semana leia sobre os três F´s nacionais por Augusto Küttner de Magalhães.
Envie-nos o seu post para mafalda@sapo.pt. Obrigada!
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Futebol, Fado, Fátima. Ainda os Três F´s
Será porventura assim tão fora de propósito, hoje, lembrar estes três Fs que foram tão defendidos nos tempos de Salazar e tão atacados nos temos pós- Marcelo Caetano? Não terá havido exageros em ambas as alturas? E não haverá neste momento alguma confusão que permita estar-se, talvez a sentir que os 3 F´s voltaram.
Seria interessante todos hoje pensarmos um pouco no tanto que temos ouvido falar em Futebol, em Fátima e numa nova onda de Fado! Sem estar-se a pretender de modo algum fazer juízos de valor, seria curioso friamente muitos analisarem o tempo que no domingo 09. Maio de 2010 as nossas televisões – todas!!- utilizaram a mostrar futebol, mais uns grandes ajuntamentos em função do futebol, mais confusões em função do Futebol, e no domingo anterior, e no antes do anterior, e no que se relaciona com os “futebóis” agora próximos, na África do Sul. Muito futebol?
Demasiado futebol? Ou talvez não? E no novo Fado, e em novas fadistas que recordam as antigas, e na angustia do que é passada pelo Fado? Não temos por acaso ouvido muito falar deste tempo, ou nem tanto? E Fátima, não tem sido tão falada, e tudo o que se relaciona com Fátima, com quem lá vai estar e com quem lá esteve? Sendo que convém ser-nos possível ver estes três F´s com alguma distanciação, e não nos deixarmos influenciar pelo que qualquer um deles nos possa dizer ou o inverso, nada nos possa significar. Podemos gostar muito de Futebol e pensarmos ser mais que normal o relevo que ao mesmo está a ser dado, e o oposto, também é possível, o mesmo com o Fado. E podemos ser católicos, 86% dos nossos concidadãos o são e acharmos perfeito que assim hoje se fala de Fátima, bem como podemos estar nos outros 14% e obstinadamente ou não, pendermos para o inverso. Como nos três F´s podemos ser neutros e acharmos que todos têm o direito de dos mesmos gostar, mas talvez sem tanto exagero. E não poderemos também, todos, pensar que os nossos meios de Comunicação Social dão demasiado relevo a estes temas? Ou aí, já não é correcto pensar, dado que a própria Comunicação Social virá alegar que unicamente dá relevo ao que relevo tem. Mas não dará excessiva evidência a cada um deste s temas? Ou nem por isso? Sendo que de facto parece haver nestes últimos tempos uma nova e intensa focagem nos três F´s!
Será impressão, será necessidade, será falta de alternativas, será o nosso fado? Talvez com doses mais controladas, nunca devamos colocar de parte qualquer deste F´s., talvez façam parte da nossa maneira de estar, ou da maioria, mas talvez seja conveniente sem ser cíclica e abusivamente pensarmos – também - noutros temas, que afectam e muito o País Real, como um todo, com muitos problemas e com possíveis soluções se não nos estivermos de quando em quando a dedicar em excesso a propagandear alguns “mesmos” temas, que evidentemente não unicamente estes três F´s, mas – também - outros que até muito mais desgostam e desgastam , que muito mais maçam, e que em nada nos beneficiam como Pessoas nem como País, como parte integrante de um espaço que se quereria mais unido do que de facto é a U.E. e a Eurolândia! Mas convirá, por certo, pensarmos todos se não estamos focados excessivamente em determinados temas que não só mas também nos tais três F´s! Positivamente, todos inclusivamente os média poderíamos inverter exageros….ou talvez não!
Augusto Küttner de Magalhães
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Não é todos os dias que nascem novos projectos. Especialmente projectos televisivos; e especialmente em épocas de vacas magras. Também por isso este projecto é especial!
PARABÉNS a toda a equipa, a todos os directores e aos investidores que apostaram - e apostam - neste projecto feito de - e - para gentes interessadas em temas económicos. É um nicho. Mas e como diz Chris Anderson, o grande guru das novas tecnologias, em "A Cauda Longa" ( versão original"The Long Tail"), o mercado hoje em dia é feito de nichos.
PARABÉNS, FELICIDADES E MUITA CONTINUIDADE para todos nós!
PS: o entusiasmo na redacção fala por si!!!:)
ECONÓMICO TV no canal 200 da ZON a partir de hoje!
E se tem interesse em saber quais os destaques editoriais da semana não perca as " Entrevistas Ideias em Estante", às 20h45, às sextas -feiras;
e
no Jornal da Noite de segunda-feira.
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Há uns meses atrás, no DocLisboa, assisti à estreia de "Pare, Escute, Olhe". Um grande documentário. Na altura escrevi, mas não publiquei, este texto que agora vos deixo.
Jorge Pelicano, o Michael Moore português em defesa do Tua
Não é à toa que sempre que se fala no Portugal longínquo nos referimos a alguma aldeia (a)trás – (d)os – montes. São zonas rurais, geralmente no interior de Portugal, com poucos acessos e gentes que não sendo raras são escassas. Locais que mais parecem museus, que só abrem no mês de Agosto para encanto dos muitos emigrantes que visitam a terra para alimentar memórias ou simplesmente para não as perder. É duro. É cruel. É injusto.
Também por isso a pertinência de “Pare, Escute, Olhe”, o novo documentário de Jorge Pelicano, que estreou no Doclisboa, e que nos fala dos portugueses esquecidos (para não escrever enganados) que se encontram atrás dos montes e sem possibilidade de apanharem um comboio que lhes permita ir comprar um simples par de óculos que os deixe enxergar a linda paisagem que os rodeia.
Pelicano apresenta a Região de Trás os Montes e as suas gentes com um realismo perfeito e um humor peculiar – só captado com muito talento e longas horas de estudo local. Muito bem documentado, com imagens de arquivo que ilustram bem os quilómetros de distância (não convertidos em auto-estradas) entre o que se disse e o que se fez, Pelicano filma assim com mestria a linha do Tua, sentenciada à morte.
Se as contradições são muitas, os objectivos económico – políticos convergem para uma causa única: a construção da barragem do Tua.
Um empreendimento polémico. Uma operação que ganha mais anticorpos dado o passado de promessas não cumpridas e de algumas decisões que não tiveram em conta a vontade de quem habita nestas terras. “Dezembro 1991: uma decisão política encerra metade da linha ferroviária do Tua, entre Bragança e Mirandela. 15 anos depois, essa sentença amputou o rumo do desenvolvimento, acentuou as assimetrias entre o litoral e o interior de Portugal. Agora, o comboio é ameaçado por uma barragem.” lê –se no sumário deste documentário que está a tentar fazer o que “quase impossível” sendo que e como sussurra o primeiro ministro José Sócrates a António Mexia, Presidente da EDP: “Agora só falta aqui é… cimento”. Mexia, também apanhado pela objectiva de Pelicano aquando de uma viagem ao local das obras, descansa Sócrates e leva à indignação de quem o vê, dizendo “ Está quase”. Um diálogo filmado à rebeldia dos protagonistas e ao estilo do realizador americano Michael Moore. Um documentário, que merece um aplauso pela sua pertinência e pela forma realista com que está realizado. Um formato cinematográfico perfeito em que Pelicano consegue projectar para a audiência o “Eu”- o sujeito que nos toca a todos e que ganha uma carga emocional maior que qualquer folha de cálculo aritmética.
A desertificação, os sentimentos de quem habita o isolamento, as necessidades de quem precisa de um comboio para simplesmente se manter vivo são a bandeira deste documentário realizado por um artista que é contra a construção da barragem do Tua e acima de tudo contra o encerramento de uma linha férrea que leva e trás pessoas, sentimentos e muita vida regional. Tão local que por vezes é esquecida pelo poder central. Uma pena. Esta região é de facto bonita demais para ser esquecida e estas gentes afinal são seres humanos (vivos os que restam) que têm vontades que merecem ser respeitadas.
Grande documentário este que nos leva a pensar que afinal não é a toa que se fala do Tua…
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- Como a Economia Ilumina o Mundo
Rampini, autor do Século Chinês
Stephen Dubner e Steven Levitt, autores de "Freakonomics"
Tim Hardford, autor de "O Economista Disfarçado"
Ashutosh Sheshabalaya, autor de "Made in Índia"