Quarta-feira, 27 de Maio de 2009
Prémio Booker Internacional - Alice Munro
In Annualia
Sobre Alice Munro ( in Annualia)
Escritora canadiana (n. Wingham, Ontário, 1931) que se estreou com uma colectânea de contos, Dancy of the Happy Shades (1968), que logo mereceu ser distinguida com o mais alto prémio literário canadiano, o Governor’s General Award. Outros livros seus foram premiados, como Lives of Girls and Women (1971), Who Do You Think You Are? (1978) ou The Progress of Love (1986). Com The Beggar Maid (1980) integrou a lista final dos candidatos ao Prémio Booker.
Outras obras: The Moons of Jupiter (1982), Friend of My Youth (1990), Open Secrets (1994), The Love of a Good Woman (1998, Giller Prize), Hateship, Friendship, Courtship, Loveship. Marriage (2001), No Love Lost (2003), Runaway (2004, Giller Prize), The View of Castle Rock (2006). As duas obras vencedoras do Giller Prize foram publicadas em tradução portuguesa pela Relógio d’Água.
Terça-feira, 26 de Maio de 2009
Novidades Actual Editora: "Motivar o Crescimento e Sentido de Urgência"
Motivar o crescimento
Quebrar as barreiras à prosperidade global
Autor:
Diana Farrell
ISBN
: 978-989-8101-54-919.90! (18.95 EUROS+ iva)
Motivar o Crescimento
O primeiro tem por título
é o terceiro e último livro da série, editada por Diana Farrell.O Imperativo da Produtividade e o segundo
Deslocalização
originalmente divulgados na publicação trimestral do
Este texto revela que quando a produtividade aumenta em todos os sectores
económicos de um país, a sua riqueza cresce também. Mas ainda são muitos os
economistas que não estão de acordo em relação à melhor forma de estimular a
produtividade. De acordo com os investigadores do Instituto Global da McKinsey são
três os equívocos sobre o crescimento da produtividade, que levaram decisores a
defender estratégias que na realidade travaram aumentos de produtividade.
Os artigos neste livro focam cada um destes equívocos e os autores identificam ainda
práticas e políticas que aumentarão a produtividade de um modo mais fiável do que
muitas abordagens já existentes.
. Nestes três livros o leitor pode encontrar um conjunto de artigosThe McKinsey Quarterly.
Sentido de UrgênciaJohn Kotter
ISBN
: 978-989-8101-56-318! (17.4 EUROS+iva)
Nota de Imprensa:
Título:
Preço:
Nº páginas: cerca de 200 páginas
Título:
Autor:
Preço:
Nº páginas: 200 páginas
Sabe que a sua empresa precisa mudar, sabe até quais as mudanças necessárias: uma
nova estratégia, uma aquisição ou reorganização. Porém a mudança tarda em chegar
ou mais uma vez a implementação duma excelente ideia estagnou. O que falta?
John Kotter mostra o que realmente faz falta na maioria das empresas hoje em dia, um
verdadeiro sentido de urgência, o que é, porque razão se está a tornar num trunfo tão
importante para as empresas, e como o leitor pode criá-lo e mantê-lo na sua empresa
já a partir de hoje.
Kotter é autor de 17 livros, uma colecção que lhe valeu mais prémios do que qualquer
outro escritor na área da liderança e da mudança e é considerado uma autoridade
nessas áreas, particularmente no que toca a explicar como as melhores empresas
gerem estes dois aspectos. Os seus livros foram publicados em mais de 120 línguas e
foram vendidos mais de dois milhões de cópias.
Este livro é um instrumento essencial para qualquer pessoa que queira vencer num
mundo turbulento, que não deixará de se mover cada vez mais rápido.
Segunda-feira, 25 de Maio de 2009
Book: "The Armchair Economist"

John Tracy McGrath é um dos pioneiros na arte de desmistificar a ciência económica e torná-la parte do nosso dia a dia. Em 1974 já ele se questionava no Wall Street Journal sobre questões económicas do nosso quotidiano. E foi precisamente McGrath que inspirou Steven E. Landsburg, autor da obra em destaque, a começar a escrever sobre esta nova tendência que hoje se assume como uma moda. Como “as modas” se repetem, “
The Armchair Economist”, originalmente escrito em 93 é agora re-editado e já está a fazer novamente furor no mundo anglo-saxónico. Landsburg é autor também de “Mais Sexo é Mais Seguro” (Editado pela Guerra e Paz), obra que se segundo Steven Levitt, co-autor de Freaknomics, prova que “Landsburg é melhor do que qualquer outro em tornar a economia interessante”.
Domingo, 17 de Maio de 2009
"Microtendências” de Mark J.Penn com E. Kinnev Zalesne
“Microtendências -As 75 pequenas mudanças que estão a transformar o mundo em que vivemos” de Mark J. Penn com E. Kinney Zalesne, Lua de Papel,512 páginas, 19,50 euros
No mundo de hoje são muitas as mulheres que são excluídas do casamento. E muitas culpam-se a si próprias. Mas isso está errado! Diz Mark Penn, um dos autores deste livro, que defende nesta obra (e, com o objectivo de identificar microtendências e alertar para a importância da estatística) que a razão prende-se com poder dos números. Existem mais homens do que mulheres! Situação que tende a piorar se considerarmos que existem “tendências/ gostos” sexuais distintos. Conhecido por ser um “conhecedor dos números” este estratega utiliza a estatística para identificar nichos. E é sobre essas microtendências que apresenta neste livro 15 capítulos, que cobrem as distintas esferas da nossa sociedade – das relações amorosas aos terroristas instruídos -. Com uma vasta experiência e um rol interessante de clientes - de Bill Gates a Tony Blair – Penn é conhecido por ter sido o homem que deu a vitória na reeleição de Clinton ao identificar o grupo vital de eleitores: as mães independentes, conhecidas por “soccer mooms”.
Uma curiosidade a juntar a tantas outras que está descrita neste livro. Uma obra micro que fala sobre o macro que leva o leitor a realizar, por meio de exemplos bem práticos, que “Hoje, os estilos de vida em mudança, a Internet, a pulverização das comunicações e a economia global são factores que estão a juntar-se para criar um novo sentido de individualismo que está poderosamente a transformar a nossa sociedade.”
(Expresso, 16 de Maio 09)
Sábado, 9 de Maio de 2009
Será que os Livros nos ajudam a sair da crise?
No passado dia 2 de Maio, sábado, a feira do livro organizou um interessante debate, ao qual não me foi possível (infelizmente) comparecer, intitulado " Será que os Livros nos ajudam a sair da crise?". Três autores portugueses, aliás "três top10 nacionais" nos últimos meses (de crise), foram convidados para debater o tema. A moderação foi de Sara Belo Luís, jornalista da Visão, que fez o favor de escrever as linhas que junto vos deixo em resposta à minha questão "como correu?".
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"A pedido da minha querida amiga Mafalda, aqui seguem umas linhas (atrasadas) sobre o que, no sábado (2 de Maio), se passou na feira do livro. Para quem não esteve lá começo por dizer que era um final de tarde quente, à medida de um verdadeiro dia de Verão. Imagino que, por isso, souberam muito bem as cadeirinhas da plateia da Praça Central onde entre as 19.30 e as 21.00 horas estive a moderar um debate a que chamei: “Os livros ajudam-nos a sair da crise?”.
Pois bem, primeiro dou conta que Luís Ferreira Lopes, jornalista da SIC e autor do livro Seja Mais Esperto do que a Crise (Esfera dos Livros), acabou por não poder ir porque estava em reportagem no Brasil. Respondendo à minha pergunta, os outros dois convidados, Camilo Lourenço e Pedro Queiroga Carrilho, autores de Como Esticar o Salário e Encurtar o Mês (Livros d’Hoje) e O Seu Primeiro Milhão (Lua de Papel), estiveram de acordo que, sim senhora, os livros podem de facto ajudar-nos a sair da crise. Mas - convém sermos realistas - não adiantam absolutamente nada se antes não nos convecermos de que temos mesmo que sair da crise. Parece retórica, mas não é, acreditem. É que do que mais se falou foi da outra crise, daquela que por vezes preferimos nem falar dela. Ssshhhiiiuuuu...! Para quê, se as praias do nordeste brasileiro e do Caribe nos ajudam a fingir que ela não existe? Resumo meu: sair da crise é uma questão cultural, de mind set. E este nada tem a ver com o subprime e o Lehman Brothers...
Falou-se de cartões de crédito a triplicar, de linhas de crédito fácil, de taxas de juro elevadíssimas, de crédito à habitação, de sobrendividamento, mas também da geração 1000 euros, dos empregos que já não existem, dos cursos universitários desadequados ao mercado de trabalho, do Estado que está longe de ser o primeiro a dar o exemplo... Enfim, do Portugal depressivo, parafraseando a Economist no texto que nos dedica na edição desta semana. Também se contaram algumas histórias: a rat race do Pedro e os três mealheiros do Camilo. Foram ambos bons comunicadores, souberam prender a atenção da plateia que não arredou pé, responder às perguntas inteligentes que foram feitas no final. A mim pessoalmente ficou-me a faltar a discussão sobre a crise globalizada que por aí anda. Mas isso talvez seja a minha queda para a filosofia."
Por Sara Belo Luis, jornalista da Visão ( enviado por e-mail a 8 de Maio 09)
Resgatando os comentários às obras de Camilo Lourenço e Luis Ferreira Lopes
Em conversa com o autor de “Seja mais esperto do que a Crise”- Luís Ferreira Lopes
( Por Mafalda Avelar, Expresso, 7 de Fevereiro 09)
“Como sair vivo desta crise? Como é possível poupar algum dinheiro, se as despesas são elevadas e não consigo cortar nos custos fixos? O que posso fazer para ganhar mais dinheiro porque o que entra lá em casa não chega?” são as principais questões lançadas neste livro (“Seja mais esperto do que a Crise”, Esfera dos Livros”). Uma obra escrita pelo jornalista Luís Ferreira Lopes, que em conversa com o nosso jornal afirma que este livro não é só sobre o que motivou esta crise mas essencialmente sobre como dar a volta por cima nesta fase complicada da economia. Para este jornalista, mestre em Relações Internacionais e que conta no seu curriculum com alguns cursos de formação em Gestão, o desafio de escrever esta obra (em apenas três meses e no meio do turbilhão financeiro) foi grande mas compensou. Como Ferreira Lopes explica, neste livro que não é académico, “ procuro de uma forma muito simples fazer com que todas as pessoas possam entender o que se está a passar e sobretudo fazer com todos tenham conhecimento de algumas ferramentas simples e úteis”. Ferramentas essas que apesar de banais são muitas vezes esquecidas no meio do consumismo desenfreado que se tem vivido nos últimos anos. “Temos que mudar realmente um pouco o nosso padrão de consumo” é uma das conclusões deste autor que confessa que “aprendi muita coisa relativamente à poupança pela pesquisa que fiz.”Ferreira Lopes acrescenta ainda que o objectivo principal deste livro, que será lançado na próxima segunda-feira, é dar um contributo pela positiva: “como enfrentar a crise na renegociação do crédito da casa, na poupança de energia em casa ou com o carro, nos cortes no endividamento e no consumo em geral e também nas empresas. São dadas também sugestões de planeamento e de orçamento familiar; e também de educação financeira para crianças e jovens.” De destacar as dicas de gestão para PMEs e “o apelo ao empreendedorismo e à compra de produtos nacionais, como forma de compensar a quebra das exportações.” Uma cobertura, simples, dos principais problemas e inquietudes financeiras com que nos deparamos diariamente, que conta com prefácio de Marcelo Rebelo de Sousa e com a colaboração de António Gaspar, Ricardo Vargas e Pedro Lopes. Parte das vendas desta obra revertem para uma Associação de Solidariedade Social.
"Como esticar o Salário e Encurtar o Mês”, Livros D´ Hoje, Camilo Lourenço, 147 páginas, 10 euros ( por Mafalda Avelar, Expresso, 7 de Março 09)
A inquietude colocada nesta obra não podia ser mais oportuna. “ Está farto de chegar ao fim do mês sem um «tostão» no bolso? é a questão que Camilo Lourenço, jornalista e comentador de assuntos económicos em vários órgãos de comunicação social, lança aos leitores desta obra, onde por meio de uma linguagem comum e usando um estilo de escrita muito clara, apresenta “a poupança” como um termo, mais do que nunca, necessário e que infelizmente parece estar démode. Com uma introdução que resume de forma sucinta a nossa situação actual (e, como chegamos até cá) Lourenço parte para a explicação de como desenvolver uma cultura de poupança – nos consumidores que se enquadram na população activa e nos jovens (que têm que começar a saber poupar). A partir dai o jornalista, que recorre muitas vezes a exemplos práticos para mostrar a realidade do que fala, “ensina” o leitor a organizar a sua mente por forma a cortar no supérfluo, a equacionar os seus custos e a identificar a origem dos mesmos. Tudo isto para que a nossa sociedade comece a poupar. Como última nota: Camilo adverte: não tem que fazer tudo de uma vez!
Quinta-feira, 7 de Maio de 2009
Biografia de Warren Buffett à venda dia 25 de Maio

“O Efeito Bola de Neve: A biografia de Warren Buffett, o maior investidor do mundo”, Alice Schroeder, Actual Editora,38 euros, à venda a partir de 25 de Maio
A tão esperada biografia autorizada de Warren Buffett chegará este mês às estantes das livrarias portuguesas. Uma biografia de um homem poderoso escrita, nada mais nada menos, do que pela mão da não menos conhecida Alice Schroeder, antiga analista de Wall Street. Nesta obra a autora entra no mundo nunca antes revelado de Buffett (algo só possível por ser “autorizada”) e segundo o “The New York Times” os relatos são de tal forma íntimos que as relações entre ambos já conheceram melhores dias. Será que Schroeder escreveu demais? Ou será que a autora, tal como refere oNYT, levou à letra o desejo de Buffett de não querer controle editorial sobre o livro? Ao que se sabe o motivo da aparente (mas não confirmada) zanga prende-se com um tema delicado: mulheres.
(In Expresso, 1 de Maio 09)
Outro artigo interessante sobre o tema.
RESENHA sobre o livro - e, entrevista à autora - brevemente neste blog.
Quarta-feira, 6 de Maio de 2009
Novo Jornal "i" - amanhã à venda
Notícia da Lusa Video aqui
"Primeiros 80 mil exemplares do "i" à venda na 5ªf
Um novo jornal de informação geral e âmbito nacional começa a ser vendido nas bancas de todo o país a partir de quinta-feira com o nome de 'i' e o objectivo de ser título de referência."
Terça-feira, 5 de Maio de 2009
"Portugal's economy - Socratic dialogue" in The Economist
Este texto pede uma reflexão.... e alguns comentários.
Portugal's economy
Socratic dialogue
A lousy economy, glum voters—yet the prime minister may still win in October
THE Portuguese are among the glummest people in Europe. According to a Eurobarometer poll, 92% see the economic situation as bad; fully 95% are depressed about their job prospects; and over half are “dissatisfied with the life they lead”. Within the European Union, only easterners from Hungary and Bulgaria are similarly morose. Why the pessimism?
José Sócrates, the Socialist prime minister, could offer reasons to be more cheerful. Portugal has not experienced a big property bust like those in Spain and Ireland. Its exporters are tapping into new markets, particularly Angola and Brazil. Angola, where GDP is growing at close to 10% a year, is now Portugal’s fourth-biggest export market. By avoiding most toxic assets, the banks have stayed relatively sound. And by pushing renewable energy, the government has made Portugal a model of how to stimulate the economy and fight climate change. Investments worth €14 billion ($18 billion) will create 22,000 jobs by 2020, by which time Portugal will produce over 60% of its electricity from clean energy, way above the EU target of 20%.
Contiunação
Segunda-feira, 4 de Maio de 2009
Em destaque:"O Ponto Morto"
(In "Ideias em Estante",
Expresso, 1 de Maio 09)
Neste dia do trabalhador, para quem tem a sorte de poder celebrar este dia, vale a pena parar e pensar “em que ponto está?”, “para onde quer ir?” e o que tem que fazer para ser o melhor do mundo?; para quem está desempregado “uma luz ao fim do túnel”- afinal se calhar não era assim tão bom no que fazia … e tem agora a oportunidade de se reinventar. Focado no mercado dos “que têm emprego” - e que como tal podem avaliar a sua carreira tendo objectivos de longo prazo em mente - creio que esta obra de Seth Godin, o guru de marketing popular do momento e autor de “O Ponto Morto”(Lua de Papel), é sem dúvida pertinente para todos. É um livro light mas que tem a relevância de conter dicas úteis – e, motivadoras – repletas de calorias essenciais à performance profissional dos trabalhadores. Num momento de crise como o que atravessamos vale sempre a pena ler linhas que nos levam a pensar onde estamos e para onde queremos ir. “Não trabalhe para o boneco. Aguente-se se valer a pena ou demita-se já!” é o grande conselho de Godin para quem “Nunca desista de algo com um óptimo potencial de longo prazo apenas porque não pode lidar com o stress do momento.” Por outro lado diz o autor que insistir nem sempre é uma virtude. Temos é que “saber distinguir as situações em que o nosso esforço vai ser recompensado, das situações em que nos esforçamos em vão”. O segredo passa por conhecer o ponto que dá nome a esta obra. O conhecimento de “ O Ponto Morto” é o que diferencia os melhores do mundo de todos os outros. “É a grande diferença entre a sorte de principiante e a verdadeira realização”, “é a longa estafa entre começar e dominar”, é ao fim ao cabo uma curva desenhada a partir de duas variáveis: esforço e resultados. É um ponto que pode ser um trampolim ou pode levar ao penhasco. Por isso vale a pena saber onde estamos e consoante o nosso lugar arranjar inspiração para a demissão ou arranjar força para “ir à luta”.