Quarta-feira, 29 de Abril de 2009
Tertúlias: "Livros às 9"
Estimados e queridos leitores,
Realiza-se hoje a primeira tertúlia "Livros às 9". Iniciativa conjunta deste blog com a e.conomia.info.
Estes encontros são à porta fechada e têm como principal objectivo resgatar as antigas tertúlias e discutir temas do nosso quotidiano.
A primeira tertúlia é sobre "A Origem das Crises Financeiras" de George Cooper.
Este primeiro evento foi realizado com a colaboração do grupo Leya e do Barclays Bank.
Num momento em que
debate sobre modelos
económicos está ao rubro
e os dogmas que governaram
a política económica
dos últimos anos estão
a ser questionados, a
e.conomia.info em parceira
com o “livros à volta do
mundo” iniciam às tertúlias
“Livros às 9”. O objectivo é
juntar à volta de um livro e
de um café especialistas de
diferentes áreas com objectivo
de partilharem a forma
como, a partir dos respectivos
pontos de observação
sobre a sociedade, vêem
os desafios que hoje se
colocam à economia. O “A
origem das crises financeiras”
de George Cooper
inicia a iniciativa para a
qual temos o prazer de
contar consigo.
(In Newsletter e.conomia.info)
Segunda-feira, 27 de Abril de 2009
"O Dragão e o Elefante"
“A emergência da China e da Índia é, na minha opinião, o maior desenvolvimento das nossas vidas.” Quem o diz é David Smith, editor de Economia do Sunday Times e autor de diversas obras entre elas “O Dragão e o Elefante – China, Índia e a Nova Ordem Mundial”( Europa América, 294 páginas, 24,91 euros). Em conversa com o nosso jornal este autor fala-nos da China e da Índia como os grandes mercados deste século - e do próximo - e adianta que a maior conclusão deste livro é que a China e a Índia vão continuar a ser as maiores potências económicas ao mesmo tempo que o mundo continuará a olhar pela Ásia. E isto não obstante a actual crise financeira mundial onde alguns dados são colocados em causa mas não a certeza de que “A meio deste século as grandes três economias serão a China, a América e a Índia. E, isto possivelmente nesta ordem”. Para Smith é verdade que a actual crise está a ser um desafio para todas as economias e a China e a Índia não são excepções. “Mas o maior efeito nessas economias será através do enfraquecimento das economias ocidentais”. Porém estas economias emergentes continuarão a crescer, independentemente da recessão que a Europa, os Estados Unidos e o Japão estão a sofrer. Nesse aspecto a crise acelerou a importância relativa destes mercados. Esta é uma das muitas mensagem deste estudioso que escreve que “ A ascensão da China e da Índia é fascinante, animadora e, para alguns, muito preocupante” e acrescenta que “trata-se, simultaneamente, da coisa mais importante que alguma vez atingiu a economia global e do programa anti-pobreza mais eficaz que o mundo alguma vez viu. Por isso seria errado “ceder aos receios populistas e fechar as portas”, escreve Smith para quem os maiores desafios que nos esperam são: o aquecimento global, a escassez de matérias prima (e isto devido também ao crescimento da China e da Índia), os desequilíbrios da economia global e da necessidade de termos que desenvolver um sistema financeiro estável. Os desafios para a China e para a Índia passam por combinar um crescimento económico contínuo com uma boa e madura liberdade politica. A ler não só pela pertinência do tema como pelo bem estudado e apresentado conteúdo. Este é um livro onde mergulha pelo passado que o leva a entender bem o presente.
Quinta-feira, 23 de Abril de 2009
Portugal é o segundo país da Europa onde se lê menos livros...
Escute aqui a opinião de Rui Beja e Isabel Alçada sobre o Tema
"Portugal é o segundo país da Europa onde se lê menos livros. Cerca de 63 por cento dos adultos afirmam que no último mês não pegaram num livro. Editores e livreiros admitem que os livros são caros, mas culpam o baixo número de leitores.
Os últimos dados do Eurobarómetro, referentes a 2007, indicam que 49 por cento dos portugueses não leram um livro no ano anterior, numa percentagem só ultrapassada por Malta.
O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor foi este ano pretexto para a Marktest saber como é que os portugueses se relacionam com a leitura.
O estudo mostra que 63 por cento dos adultos não leram um livro no último mês e que as mulheres lêem mais do que os homens, talvez por isso, e ainda segundo o estudo, os romances são as obras preferidas de um terço dos leitores.
«O Equador», de Miguel Sousa Tavares, é o título mais referido como a leitura mais recente. As referências dispersam-se por muitos títulos diferentes, mas os mais citados são «A Bíblia», «A Viagem do Elefante» de José Saramago, «As Palavras que Nunca te Direi» de Nicholas Sparks ou «Maddie: A Verdade da Mentira» de Gonçalo Amaral.
Outro estudo do Plano Nacional de Leitura, publicado em 2007, chegou a conclusões semelhantes sobre os hábitos de leitura dos portugueses.
Cerca de 52% dos portugueses admite não ter lido um único livro no ano anterior e o preço era uma das principais justificações para mais de metade dos leitores.
O presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros - APEL, Rui Beja, admite que os livros são caros comparando com outros países, mas culpa o pequeno número de leitores.
O representante dos editores explica que «as tiragens reflectem-se num mercado que é restrito e isso faz com os livros não possam ter um preço tão baixo como nos mercados de grande dimensão com níveis de literacia e hábitos de leitura bastante superiores aos que temos em Portugal».
Isabel Alçada, Comissária do Plano Nacional de Leitura, partilha da mesma opinião e dá o exemplo dos países do Norte da Europa, onde uma população com maior formação escolar aumenta o número de leitores, diminuindo o preço dos livros."
por Nuno Guedes ( TSF)
Quarta-feira, 22 de Abril de 2009
Hoje: Dia Mundial da Terra
Tenho que confessar que desconhecia que hoje é o dia Mundial da Terra!
Tomei conhecimento através de um press release que acabo de receber e que partilho convosco neste post.
Apesar de hoje em dia existirem dias para tudo (algo que muitas vezes me irrita dado o cariz "comercial" de muitas destas datas), facto é que o dia Mundial de Terra, deste nosso planeta, tem que ser celebrado mais do que não seja através da lembrança de que o temos de estimar.
Aqui fica este press e um convite a uma leitura em nome da Terra.
TU PODES SALVAR O PLANETA - 101 maneiras de TU fazeres a diferença!
de Jacquie Wines
Os efeitos da poluição, do aquecimento global e da destruição do nosso planeta nunca foram tão visíveis e mesuráveis como actualmente.
Este livro apresenta e explica aos mais jovens os maiores problemas globais que necessitam de ser resolvidos JÁ e inclui uma lista com 101 sugestões práticas, inteligentes e divertidas que os mais novos podem implementar para fazerem a diferença no futuro do planeta. Reduzir, reutilizar, recuperar e reciclar são algumas das 'máximas' incutidas pelo livro, para que jovens e adultos actuem em defesa da quantidade finita de recursos do nosso planeta.
Destinado a crianças e jovens entusiastas e adultos preocupados, TU PODES SALVAR O PLANETA disponibiliza uma lista de endereços de Internet úteis para consulta e desafia ainda os leitores a assinarem o seu juramento ao planeta, comprometendo-se assim a agirem de acordo com tudo aquilo que leram no livro para, dessa forma, não se tornarem responsáveis pela destruição do futuro do nosso planeta.
IMPORTANTE
Este livro foi impresso em papel proveniente de árvores que crescem em florestas sustentáveis (o que significa que novas árvores são plantadas todos os anos para fornecerem madeira para o fabrico de papel).
Quarta-feira, 8 de Abril de 2009
"O Imperativo da Produtividade" de Diana Farrell
“Existe uma via para acelerar o crescimento do PIB: aumentar os níveis de produtividade do trabalho nas empresas” e para tal “a forma mais eficaz para os políticos ajudarem as empresas a aumentar a sua produtividade será através da criação de condições que propiciem o concorrência, agressiva mas justa, entre todas as empresas de cada sector de actividade” Esta são as duas conclusões desta obra, editada por Diana Farrell, anterior directora do McKinsey Global Institute e actualmente directora adjunta do Conselho Económico Nacional dos EUA e conselheira adjunta de Barack Obama. Esta antologia, que é a primeira de uma série de três livros dedicados à eficácia no mundo global, apela à acção de todos os estados independentemente do seu grau de desenvolvimento (“ a economia pode conquistar crescimento rápido antes de atingir os níveis característicos do “primeiro mundo”) e apresenta a concorrência, a produtividade e a correcta regulamentação como factores chave na promoção do crescimento económico.
Sexta-feira, 3 de Abril de 2009
"Quem Governa os Governadores?" de Rui Peres Jorge vence "Citi Journalistc Excellence Award"
Rui Peres Jorge, jornalista económico, actualmente a trabalhar no Jornal de Negócios, vence mais um prémio. Desta vez o galardão "Citi Journalistc Excellence Award" promovido pelo Citibank Portugal. O tema: a banca. A peça: "Quem Governa os Governadores?" (Primeira linha: Série 4 dias, Jornal de Negócios)
Parabéns Rui!
Leia aqui os artigos vencedores.
In Jornal de Negócios
"O Negócios ganhou pelo segundo ano consecutivo o primeiro lugar no prémio de jornalismo económico "Citi Journalistc Excellence Award" promovido pelo Citibank Portugal.
A distinção foi para a Série 4 Dias "Quem governa os governadores?", na qual o jornalista Rui Peres Jorge analisou salários, funções e a independência dos banqueiros centrais do mundo, com enfase no caso português. O prémio, que está na segunda edição em Portugal, vai já na 26ª edição a nível internacional e consiste na participação numa acção de formação de duas semanas na Columbia University Graduate School of Journalism."
Quarta-feira, 1 de Abril de 2009
Novidade: "Muitas Cabeças Pensam Melhor"
“Muitas Cabeças Pensam Melhor”, Barry Libert e Jon Spector com milhares de colaboradores, Lua de Papel, 175 páginas, 14 euros
“Como mobilizar o poder das multidões para o seu negócio?” esta é sem dúvida uma questão que muitos gestores têm em mente quando pensam no futuro e nas mudanças que estão a ocorrer na nossa sociedade encabeçadas pelos avanços tecnológicos. Envolvimento é o que todos procuram nesta era do despontar das redes sociais. Neste, que é considerado o primeiro wikibook da história e que foi elaborado com a participação “de milhares de colaboradores”, são apresentados muitos case –studies que descrevem o poder das multidões. Uma leitura fácil, repleta de bons exemplos e que tem como objectivo tirar partido das comunidades e redes sociais. Algo que está na mira dos gestores e que segundo estes autores contribui para o sucesso empresarial.