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“A Economia em Pessoa” ( Reler, 2006) é um dos livros que mais marcou Celso Marcos Vieira de Souza, actual embaixador do Brasil em Portugal, e que tem vindo a ocupar diversos cargos diplomáticos desde da sua formação no Instituto de Rio Branco (67/68 Rio de Janeiro – RJ). Licenciado em Ciências Sociais pela UERJ/RJ, com um MBA em Ciências Sociais, pela Universidade de Rio de Janeiro e um master em Public Policy, pela Johns Hopkins University (EUA), este diplomata, apaixonado pela língua portuguesa, fala de Pessoa com um brilho especial e cita esta obra como um livro “que mostra um outro lado de Fernando Pessoa”. Para Vieira de Souza esta publicação, que nada mais é “do que um estudo especializado sobre os textos pessoanos versando questões económicas”, é uma obra que mostra um Fernando Pessoa multifacetado. Um Pessoa que além de poeta era economista. “ Os textos de Fernando Pessoa sobre economia foram escritos, quase todos, em 1926, quando o poeta fundou e editou a Revista de Comércio e Contabilidade”, escreve João Alves das Neves, escritor e presidente do Centro de Estudos de Pessoa, nesta obra organizada pelo economista brasileiro Gustavo Franco. “É surpreendente como Pessoa se interessava por temas tão diferentes” diz Vieira de Souza falando de que como nesta obra nos apercebemos que Pessoa era um pensador que se preocupava com temas tais como a “Privatização”, a “Globalização”, a “Desregulamentação”. Nos seus textos encontramos ainda, segundo este diplomata, referências ao “Marketing”, aos “Clusters”, à “Governança Corporativa”, e até mesmo ao “Branding”. De destacar na opinião deste diplomata as linhas em que Pessoa fala da “Estatização, Monopólio, Liberdade”. Aqui lê-se: “Considerada em si mesma, a administração de Estado é o pior de todos os sistemas imagináveis para qualquer das três entidades com que essa administração implica: de todas as coisas “organizadas”, é o Estado, em qualquer parte ou época, a mais mal organizadas de todas. E a razão é evidente. A sociedade é uma pseudociência, ou, pelo menos, uma protociência”. Concordando ou não com a visão de Pessoa sobre determinados temas politico - económicos (como o próprio embaixador faz questão de referir – dizendo mesmo que não concorda com algumas das teses do poeta) o facto é que Pessoa era um visionário. Uma pessoa que dá nome e dimensão ao apelido Pessoa.
Terça-feira, 13 de Maio de 2008
LEYA ASSINA CONTRATO-PROMESSA DE AQUISIÇÃO DO GRUPO OFICINA DO LIVRO
"A Leya e a Explorer Investments assinaram ontem o contrato-promessa de aquisição do Grupo Oficina do Livro, que integra as editoras Oficina do Livro, Casa das Letras, Teorema, Estrela Polar e Sebenta.
Com o objectivo de consolidar a Leya no mercado editorial nacional, reforçando a sua liderança em termos de volume de negócios, esta operação vai ao encontro da estratégia de criar um grupo com dimensão internacional no campo da Língua Portuguesa, garantindo que o pilar português da Leya apresente uma dimensão que lhe permita encontrar o necessário equilíbrio com o que se pretende que venha a ser o pilar brasileiro, a desenvolver.
Por outro lado, esta aquisição justifica-se pelo facto de o Grupo Oficina do Livro ser uma empresa muito rentável e com uma agressiva dinâmica editorial, de marketing e comercial. O Grupo Oficina do Livro é, ainda, uma empresa que dispõe de excelentes recursos humanos e de uma forte organização e posicionamento de mercado. Acresce, também, que ambas as empresas comungam de uma aposta estratégica de promoção dos autores de língua portuguesa.
Ler entrevista ao autor - Marlo Lewis Jr - publicada por Ver ( texto de Helena Oliveira).
Edição Portuguesa pela editora Booknomics.
- A Competitividade e as Novas Fronteiras da Economia
- Como a Economia Ilumina o Mundo
Rampini, autor do Século Chinês
Stephen Dubner e Steven Levitt, autores de "Freakonomics"
Tim Hardford, autor de "O Economista Disfarçado"
Ashutosh Sheshabalaya, autor de "Made in Índia"