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Júri constituído por figuras do mundo da economia, gestão e edição revelará a melhor obra de 2012, no próximo dia 19 de Junho. O autor premiado receberá cinco mil euros. Universidades e mundo lusófono são as apostas das próximas edições.
Por Madalena Queirós
"O grande mérito de todos os livros de economia e gestão é permitir que os leitores possam ter um espírito crítico relativamente às políticas económicas que estão a ser seguidas", afirmou José Silva Lopes na sessão de lançamento do Prémio "Melhor Livro de Economia e Gestão do Ano", que o Diário Económico apresentou esta semana. Esta iniciativa surge em parceria com o BES, a Fundação Manuel Violante e conta com o apoio institucional do centro NOVAFRICA e do Grémio Literário. Durante o evento, que decorreu no auditório da APEL na Feira do Livro, em Lisboa, o economista e um dos sete membros do júri, elogiou a iniciativa de lançamento do prémio. "Encontrei muito que aprender. Foi tempo ganho", sublinhou. Sobre as obras nomeadas, lidas e avaliadas ao longo dos últimos meses, Silva Lopes revela que "além da qualidade", ficou impressionado com " a diversidade de contribuições", sublinhou.
A "incerteza" da ciência económica foi também sublinhada por José Correia Guedes, director-adjunto da Católica Lisbon School of Business and Economics. "Na física diz-se que cinco leis explicam 99% da realidade. Na economia 99 leis explicam 5% da realidade", ironizou Correia Guedes, que esteve no evento em representação de Francisco Veloso, director da escola, que também integra o júri .
Para além destas personalidades integram o painel, que vai escolher o vencedor, Guilhermina Gomes, directora editorial do Círculo de Leitores e da Temas e Debates; o economista Francisco Murteira Nabo; José Ferreira Machado, director da Nova School of Business and Economics, que se fez representar por Catia Batista, professora da Nova SBE e directora executiva do NOVAFRICA; Rui Leão Martinho, bastonário da Ordem dos Economistas, que se fez representar por Leonor Aires, secretária-geral da Ordem dos Economistas; e Pedro Mendonça, 'senior partner' da McKinsey.
"Há uma grande produção de economia porque as pessoas têm necessidade de saber por que é que as coisas acontecem", afirmou Murteira Nabo, em linha com Silva Lopes sobre a análise das obras nomeadas. Pedro Mendonça, 'senior partner' da McKinsey, conclui após a leitura das obras que se tem de se "trabalhar mais sobre as soluções".
As vendas do segmento de livros de economia cresceram 4% em unidades e 6% em valor, comparando o primeiro trimestre deste ano com o homólogo, segundo a GfK Portugal. Uma tendência contrária ao restante mercado editor em que se registou uma quebra em valor de vendas mas que tem que ser interpretada de forma alargada e abrangente. Até porque na categoria dos livros, às vezes, o facto de se ter um título específico a vender muito, pode dar ideia de que toda a categoria desse livro está a vender. O que nem sempre acontece. "Há que desmistificar 'booms'", foi a conclusão de Guilhermina Gomes no que toca à interpretação de dados.
Por último, Guilhermina Gomes, elogiou a presença dos estudantes na sessão, sublinhando que um dos seus papéis é "retirar da universidade o que se escreve e reflecte, porque poderá ser de um interesse extraordinário para os leitores". O que está em plena sintonia com os objectivos desta iniciativa que passa por estender o prémio ao mundo universitário, distinguindo as melhores teses de mestrado e doutoramento feitas nas instituições de ensino superior portuguesas.
"Na esteira do que noutros países há muito é organizado anualmente, também a partir de agora em Portugal é importante que se premeie o melhor livro de Economia"
Rui Leão Martinho, Bastonário da Ordem dos Economistas, um dos sete elementos que compõe o Júri desta iniciativa.
Sobre o Prémio
"O Melhor Livro de Economia e Gestão do Ano", uma iniciativa do Diário Económico, em parceria com o BES e a Fundação Manuel Violante e com o apoio institucional do centro NOVAFRICA e do Grémio Literário.
Nesta primeira edição do galardão será premiada a melhor obra de economia e gestão, publicada, em 2012, em Portugal, por um autor português.
Este Prémio é por nomeação.
O Júri é constituído por sete especialistas de três áreas: economia, gestão e edição.
Guilhermina Gomes (directora editorial do Círculo de Leitores e da Temas e Debates), Francisco Murteira Nabo (economista), Francisco Veloso (director da Católica Lisbon School of Business and Economics), José Ferreira Machado (director da Nova School of Business and Economics), José Silva Lopes (economista), Pedro Mendonça (Senior Partner da Mckinsey) e Rui Leão Martinho (Bastonário da Ordem dos Economistas) são os elementos do Júri, que é presidido por António Costa (director do Diário Económico).
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