Segunda-feira, 12 de Outubro de 2009
Nobel da Economia: Elinor Ostrom e Oliver Williamson
In Sapo Notícias
Nobel da Economia para Elinor Ostrom e Oliver Williamson
12 de Outubro de 2009, 12:39
O prémio de Ciências Económicas atribuído pela Academia Sueca foi anunciado esta manhã em Estocolmo. Os distinguidos, ambos americanos, foram Elinor Ostrom e Oliver E. Williamson.
O júri justificou o prémio pelo trabalho de ambos os investigadores no campo dos modelos de governação aplicados à economia, nomeadamente nas questões de cooperação. Elinor Ostrom investigou a forma como os recursos partilhados podem ser geridos com sucesso pelos grupos que os utilizam. Williamson desenvolveu um modelo teórico no qual as empresas servem como estruturas para a resolução de conflitos.
Elinor Ostrom é a primeira mulher a receber este prémio.
O vencedor do ano passado foi Paul Krugman.
O prémio de Ciências Económicas encerra a semana de divulgação dos prémios Nobel de 2009.
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Notícia também aqui Folha de S. Paulo com France Press
De Augusto Küttner de Magalhães a 13 de Outubro de 2009 às 19:54
Mafalda
Sabe qe esta atribuição do Nobel da Paz a Obama antes do tempo, fez-me pensar qualo critério das atrinuições.
Acho Obama muito bom, mas ainda estamos em Promessas.
Acho que Antonio Lobo Antunes merce o Nobel da Literatura, mas nunca o vai receber...why?
De Felipe Pinheiro a 15 de Outubro de 2009 às 19:06
Mafalda, esta premiação ao Obama serviu como modo de pressionar o presidente norte americano.
A coisa funciona mais ou menos assim, o Obama é um grande orador, tem discursos muito bonitos, as promessas são lindas, quer acabar com a guerra no oriente médio, humanizar a economia, acabar com produção de armas nucleares, preservar o meio ambiente, etc...
E agora, lhe dá o Nobel da Paz, como se dizesse:
"Olha Obama, suas promessas são tão lindas, que o Nobel já está aqui, agora a coisa é com você!"
Não é a primeira vez que isso acontece...
De Augusto Küttner de Magalhães a 15 de Outubro de 2009 às 21:57
Penso que tudo o que Obama tem prometido ultrapassa os lindos discursos, é muito mais do que isso.
Mas (but, always) o problema é que “ainda não teve tempo” para concretizar, e pode ser que nunca o consiga. Logo um Prémio só em função de boas intenções, é demasiado inadequado.
Mas Obama é postivamente diferente.
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