“A emergência da China e da Índia é, na minha opinião, o maior desenvolvimento das nossas vidas.” Quem o diz é David Smith, editor de Economia do Sunday Times e autor de diversas obras entre elas “O Dragão e o Elefante – China, Índia e a Nova Ordem Mundial”( Europa América, 294 páginas, 24,91 euros). Em conversa com o nosso jornal este autor fala-nos da China e da Índia como os grandes mercados deste século - e do próximo - e adianta que a maior conclusão deste livro é que a China e a Índia vão continuar a ser as maiores potências económicas ao mesmo tempo que o mundo continuará a olhar pela Ásia. E isto não obstante a actual crise financeira mundial onde alguns dados são colocados em causa mas não a certeza de que “A meio deste século as grandes três economias serão a China, a América e a Índia. E, isto possivelmente nesta ordem”. Para Smith é verdade que a actual crise está a ser um desafio para todas as economias e a China e a Índia não são excepções. “Mas o maior efeito nessas economias será através do enfraquecimento das economias ocidentais”. Porém estas economias emergentes continuarão a crescer, independentemente da recessão que a Europa, os Estados Unidos e o Japão estão a sofrer. Nesse aspecto a crise acelerou a importância relativa destes mercados. Esta é uma das muitas mensagem deste estudioso que escreve que “ A ascensão da China e da Índia é fascinante, animadora e, para alguns, muito preocupante” e acrescenta que “trata-se, simultaneamente, da coisa mais importante que alguma vez atingiu a economia global e do programa anti-pobreza mais eficaz que o mundo alguma vez viu. Por isso seria errado “ceder aos receios populistas e fechar as portas”, escreve Smith para quem os maiores desafios que nos esperam são: o aquecimento global, a escassez de matérias prima (e isto devido também ao crescimento da China e da Índia), os desequilíbrios da economia global e da necessidade de termos que desenvolver um sistema financeiro estável. Os desafios para a China e para a Índia passam por combinar um crescimento económico contínuo com uma boa e madura liberdade politica. A ler não só pela pertinência do tema como pelo bem estudado e apresentado conteúdo. Este é um livro onde mergulha pelo passado que o leva a entender bem o presente.
De Augusto Küttner de Magalhães a 27 de Abril de 2009 às 23:38
“A meio deste século as grandes três economias serão a China, a América e a Índia. E, isto possivelmente nesta ordem”
será através do enfraquecimento das economias ocidentais”. Porém estas economias emergentes continuarão a crescer, independentemente da recessão que a Europa, os Estados Unidos e o Japão estão a sofrer. Nesse aspecto a crise acelerou a importância relativa destes mercados.
seria errado “ceder aos receios populistas e fechar as portas”,
É isto!!!!!!!!!!!!!!!!!sem duvida!
MUITO BEM NINGUEM SABIA ISTO...........
De Luis a 1 de Maio de 2009 às 13:31
Pelos vistos pouca gente ainda não sabe disto! Este livro, que também já li e que considero muito bom, é a prova de que "muito bem ninguém sabia isto....".
Caro Caravagio aconselho-lhe esta leitura. Vai gostar e aproveitá-la com toda a certeza!
Cara Mafalda mais alguma obra que considere interessante sobre estes gigantes?
De Augusto Küttner de Magalhães a 5 de Maio de 2009 às 08:57
Obrigado Luís, força Mafalda!
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