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Terça-feira, 31 de Julho de 2012
"Tanto Mar". Conheça as melhores praias portuguesas. Para surfar.

"Dez praias onde não pode deixar de mergulhar antes de morrer" é um dos capítulos do livro "Tanto Mar", de Pedro Adão e Silva e João Catarino.

Conheça- as e anote:

 

Assista, ainda, à entrevista "Ideias em Estante" onde Adão e Silva apresenta o seu livro; e, partilha também "um dos livros que mais o marcou".

"Let my people go surfing", de Yvos Chouinard, é a obra escolhida.

 

 

 


Dez praias onde deve mergulhar



Moledo (Viana do Castelo)

"O excesso de vento torna os dias de bom surf pouco frequentes, mas cria condições óptimas para o windsurf e kitesurf" Comer: "Tasquinha do Ibraim" em Vila Praia de Âncora.

 

Cabedelo (Viana do Castelo)

"Enquanto se mantém a cidade de Viana do Castelo à vista, vale a pena fazer o percurso a pé até à praia do Rodanho, o que implica atravessar o pequeno rego da Anha".

 

São Pedro de Moel (Marinha Grande)

"São Pedro de Moel convida ao silêncio e a vagarosos passeios a pé". Comer : "Âncora Azul", conhecido por "Senhor João".

 

Pedras Muitas (Peniche)

"Estamos perante uma praia fechada por uma arriba e de fronteira incerta". Comer: "Tasca do Joel".

 

Foz do Lizandro (Ericeira)

"É uma praia que parece encerrar todas as praias e onde se cruzam várias influências e culturas". Comer: "Gabriel" ou no "Mar à Vista"

 

Guincho (Cascais)

"Se esta praia é conhecida por ser fustigada pelo vento com uma intensidade quase única, na verdade, o elemento mais marcante é a sua extensão luminosa. Comer "Monte Mar" (ao estilo "famílias ricas de Boston")

 

Costa da Caparica (Almada)

"Praia de inclinação marcadamente popular, é o destino por excelência dos lisboetas..." Comer: "Barbas"

 

Malhão (Vila Nova de Milfontes)

"...é uma das jóias das praias portuguesas e não encontra muitas competidoras à altura em toda a Europa." Comer: "Tasca do Celso"

 

Odeceixe (Aljezur)

"...marca a entrada no Algarve e surpreende pela natureza monumental"

 

Praia do Barril (Tavira)

" Para se alcançar a praia do Barril é preciso tomar o pitoresco comboio que segue por cima do sapal durante um quilómetro. Comer: "Fialho"

 

ENTREVISTA

 

 

 

 

 

 

À boleia para as melhores praias de Portugal

 

 

Adão e Silva escreve. João Catarino ilustra. O resultado: há “Tanto Mar” e outra tanta economia para explorar.

 

É politólogo, surfista, professor, comentador do Expresso, da SIC Notícias, da TSF, da Surf Portugal e, no meio de tudo isto, ainda escreve "cadernos de viagens". Onde? Em Portugal.

Com um estilo muito próprio, Adão e Silva e João Catarino, ilustrador deste guia ("Tanto Mar", Clube de Autor), meteram-se à estrada e retrataram, literalmente, e 'in loco', as praias portuguesas. Foram necessárias algumas semanas, alguma dose de gosto pelo nomadismo e sobretudo uma enorme paixão pelo surf.

Estando os ingredientes identificados - aos quais se juntou o tradicional "pão de forma" -, o 'cocktail' estava preparado. As ondas encarregaram-se do restante: o agito marítimo.

O resultado: muitos traços, que deram origem (a fabulosas) ilustrações, semelhantes aos cadernos da Louis Vuitton, o que só por si pode ser um indicador (para economista ler) de que o surf não é mais "só para pé descalço"; e textos que cumprem a missão de nos fazer sonhar. Ou, como escreve Jacinto Lucas Pires, no prefácio, "Este Tanto Mar é um achado. Permite-nos ser heróis da aventura de ir-ver-e-vencer, sem levantar o rabo da cadeira, e isso, caros amigos, não tem preço".

Se for dos que gosta de entrar no mar e pegar a onda, então faça-se, também, à estrada. Em tempos de crise fica a sugestão "económica"; mas sobretudo fica a mensagem de que há muito ("Tanto") a explorar neste país, onde, e ao som da música popular, "o mar enrola na areia, ninguém sabe o que ele diz". Se ele ao menos "falasse a língua dos homens"(também dos da 'troika') podia o Governo levá-los a passear de "pão de forma", que afinal até é alemão. Tudo isso com a melhor das intenções: mostrar um dos nossos maiores factores de diferenciação, o mar. O guia já existe. Fica o desafio da tradução.

 

 

 


“Let my people go Surfing” é a obra escolhida

Vamos apanhar ondas?

"Deixem as minhas pessoas (os meus colaboradores) surfar", de Yvon Chouinard, é o livro de economia e gestão escolhido por Pedro Adão e Silva. O politólogo escolheu esta obra de gestão, do dono da multinacional Patagonia, por este ser um manual que "utiliza o surf como uma metáfora para as relações no contexto das empresas e também para a importância da consciência ambiental e social." Mas não só. Em entrevista ao "Ideias em Estante", Adão e Silva refere que este livro prova que se dermos toda a liberdade de utilização do tempo aos trabalhadores, isso pode jogar a favor da empresa.

 

 

(Este texto foi publicado na “Ideias em Estante”, na edição de sexta-feira do DE/6 de Julho de 2012)

 

 

 

 

 

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publicado por Mafalda Avelar às 12:02
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Quinta-feira, 26 de Julho de 2012
Já sabe onde vai hoje?

Existem sugestões para todos os gostos. Umas grátis, outras (bem) caras. Mas vale a pena, pelo menos, ficar a saber o que "está a dar" por esse país fora.

 

Fique com as sugestões de Sancha Trindade, autora da plataforma Cidade na Ponta dos Dedos.

 

A Sancha Trindade foi a minha convidada no programa "Ideias em Estante".

Veja esta entrevista, saiba onde ir e fique, também, a saber os livros escolhidos por esta apaixonada por "cidades". Ou dito de outra forma: apaixonada por tudo aquilo que mexe e tem vida.

 

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publicado por Mafalda Avelar às 19:45
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Sexta-feira, 20 de Julho de 2012
O livro que mais marcou José Hermano Saraiva

Conheci José Hermano Saraiva em Janeiro de 2007 quando o Professor partilhou comigo, na sua confortável casa, e na calorosa presença da sua mulher, o livro que mais o marcou.

 

A conversa foi muito além do conteúdo do livro. Foi sobre a vida. Sobre o universo que, hoje mais pobre, ficou, ainda assim, marcado para todo o sempre pela sua passagem na terra. Fica - tal como os relatos que nos apresentou nas aulas, nos livros, na TV - para a história. Para os contos da vida daqueles que têm a sorte de a viver.

 

--

 

 

"O Livro que me marcou" - José Hermano Saraiva

 

 

A História da Filosofia Ocidental”( 1945), de Bertrand Russell, “é um livro que li, reli e que foi, durante o meu curso, um dos livros de consulta permanente”, diz José Hermano Saraiva, “historiador e jurista”, como o próprio se denomina e é reconhecido.

Licenciado em Direito (1940) e em Histórico -Filosóficas (1946), Saraiva leu pela primeira vez esta obra quando era caloiro em Filosofia. “Na altura este livro era uma novidade”, recorda acrescentando que este o impressionou “por apresentar uma panorâmica geral e muito lúcida do pensamento filosófico Europeu.” Escrita por Russell, nos Estados Unidos, esta obra que mereceu duas citações quando o seu autor recebeu o Nobel da Literatura (1950), expõe o pensamento europeu visto de fora. “Olhar de fora permite sempre uma visão global e complexa diferente daquela que resulta de olhar de dentro”, afirma o antigo embaixador de Portugal no Brasil (1972-1974) e antigo ministro da Educação Nacional (1968-1970), para quem este livro marcou também “porque foi escrito por um homem inteligente. Por um homem que vê claramente e que de certo modo se desnuda dos preconceitos ocidentais e consegue (por isso) falar das coisas europeias sem blindagem.”. Esta obra filosófica – e, de grande relevância para algumas áreas do estudo das Relações Internacionais - tem como factor de diferenciação o facto de mostrar uma Europa vista de fora. Algo que na época não era comum e que impressionava. “Eu na altura, quando li esta obra, nunca tinha colocado um pé fora da Europa. Considerava que a Europa era o mundo”, confessa Saraiva dando a entender a importância desta obra aquando do seu lançamento. Como última nota: “Em relação à história de Portugal, “A História da Administração Pública em Portugal”, de Gama Barros, é uma obra fundamental para tudo quanto diga respeito ao comércio, às actividades económicas, à indústria, à agricultura, a todos aspectos da história nacional.”

Esta partilhada foi publicada na rubrica "Ideias em Estante", jornal Expresso, a 20 de Janeiro de 2007

Mais informações sobre o convidado em http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Hermano_Saraiva

 

 

 

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publicado por Mafalda Avelar às 18:53
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TOP Económico - Goldman continua a liderar. Assista à entrevista ao autor (no ETV)

De 9 a 15 de Julho de 2012

 

 

1

O Banco - Como a Goldman Sachs dirige o mundo

Marc Roche/Esfera dos Livros

 

Vídeo - entrevista ao autor disponível aqui ( ETV)

 

2

Boomerang

Michael Lewis/Lua de Papel

 

3

Michael Porter - O essencial sobre

Joan Magretta/Centro Atlântico

 

4.

Steve Jobs

Walter Isaacson/Objectiva

 

5.

O Escândalo do BPN

V.A/Gradiva

 

 

6.

Criar Modelos de Negócios

Alexander e Yves Osterwalder/Dom Quixote

 

7.

Ganhar com as Apostas Desportivas

Paulo Rebelo/ Marcador

 

8.

Brandwashed

Martin Linstrom/Gestão Plus

 

9.

Leve as pessoas consigo

David Novak/Casa das Letras

 

10.

Líder sem Título

Robin Sharma/ PrimeBooks

 

Entrevista disponível aqui

 

 

O TOP DE apresenta as obras de Economia e Gestão mais vendidas no mercado semanalmente. É elaborado em colaboração com: Almedina, Babel, Barata, Bertrand, Book.it, Bulhosa e Fnac.

 

 

 

 

 

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publicado por Mafalda Avelar às 16:24
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Segunda-feira, 16 de Julho de 2012
É a hora do dragão!

 

Luís Cunha escreve sobre a política externa da China, a nação que se transformou num País indispensável. Também para Portugal.

 

Sobre o autor: é investigador, doutorado em Relações Internacionais e tem uma vasta experiência de vida na Ásia. Luís Cunha, autor de "A hora do dragão" (Zebra Publicações) e actualmente responsável pelo Gabinete de Imprensa do MNE, apresenta, em entrevista por email, uma China poderosa. E necessária. Entenda como.

 

 

Entrevista (Publicada, editada, no DE na coluna "Ideias em Estante" /edição de 13.07.12)

 

'China, nação indispensável'. Porquê?

De acordo com alguns observadores, o «Consenso de Pequim» terá já substituído o «Consenso de Washington», isto é, grande parte do poder económico e até político terá transitado para a capital chinesa. Embora seja uma visão demasiado redutora, na verdade a China vem assumindo um papel indispensável na agenda mundial. Pequim passou a fazer parte da rota de todos os líderes mundiais. A importância da China nas organizações multilaterais aumentou exponencialmente. No plano económico, a China, (2º economia mundial e a maior exportadora), é chamada a ajudar a UE a sair da crise, compra importantes activos, financia o FMI (onde quer ter um papel mais proeminente), investe em todos os continentes. Os interesses chineses são agora verdadeiramente globais e, nessa medida, transformou-se numa nação indispensável. Se até agora nada se fazia sem os EUA, doravante o mesmo se aplica à China. Mao dizia que o poder estava na ponta da espingarda, mas hoje o poder está na ponta da caneta que passa cheques para investimentos irrecusáveis. E muitas vezes essa caneta é «Made in China»…

A ordem mundial vai mudar? Ou já mudou...?

Nenhum paradigma é eterno. Há pouco mais de duas décadas anunciou-se o fim da História, mas, em vez disso deu-se início a um período de aceleração verdadeiramente histórico. A China é um dos principais, talvez o principal, protagonista desse virar de página que transformou o mundo. Embora fosse liderada por uma geração ortodoxa e em grande parte formada em Moscovo, teve o arrojo de abraçar a globalização e daí retirar enormes dividendos. Será, de resto, profundamente irónico se chegarmos à conclusão de que foi um estado comunista aquele que melhor se adaptou à globalização.

Pequim também não abdicou do controlo macro-económico de sectores vitais da economia e de um capitalismo de Estado que, até certo ponto, colocou a China ao abrigo das ondas de choque provocadas pela crise financeira e económica desencadeada em 2007-08. A riqueza é geradora de influência e a China, com reservas que ascendem a 3,3 triliões de dólares, sabe que em tempos de crise esse é um trunfo inestimável.

Por outro lado convém recordar que a China Popular não participou na construção da actual ordem mundial. Limitou-se a aproveitar as oportunidades estratégicas – e foram muitas - que foram surgindo ao longo do tempo. O ano de 2008 foi particularmente significativo. Em Agosto a China mostrava ao mundo todo o seu soft power nos Jogos Olímpicos de Pequim; em Setembro o Banco Lehman Brothers declarava falência, num fenómeno «asa de borboleta» com proporções globais. Desde então que o Ocidente entrou em declínio, na perspectiva chinesa, dando origem a uma postura mais assertiva por parte de Pequim. Entrámos na fase da «uni-multipolaridade», como diria Samuel P. Huntington. As autoridades chinesas não acreditam num rápido declínio dos EUA, mas presumem que seja irreversível. Em 2003 o PIB dos EUA era oito vezes maior que a China; hoje é três vezes maior.

 


Quais os perigos, caso existam, de termos um mundo desenvolvido nas mãos das economias emergentes?

O maior perigo será sempre o de uma grave recessão global. E ninguém tem interesse nesse cenário. As economias emergentes, a começar pela China, têm desempenhado um papel fundamental no crescimento económico global. A Alemanha, por exemplo, apostou fortemente no comércio com a China, que já ultrapassou a França como principal parceiro comercial de Berlim. Em 2007 a UE exportava menos para a China que para a Suíça. Essa situação mudou radicalmente.

Poderá Portugal tirar proveito do passado para estabelecer relações comerciais fortes com a China? Se sim, como?

Os tempos de crise aguçam o engenho. As ameaças podem e devem ser transformadas em oportunidades. E é nesse contexto que as relações bilaterais Portugal-China estão a conhecer um assinalável incremento. Em 2011 as exportações para China aumentarem 50%, e as transacções comerciais superaram os mil milhões de dólares. É de prever que no corrente ano esse número seja largamente ultrapassado. O capital de prestígio de que Portugal beneficia no Oriente, a nossa ligação histórica a Macau e a necessidade de captarmos investimento estrangeiro e, simultaneamente, abrirmos canais para as nossas exportações, são factores que podem conduzir a um momento ímpar no nosso relacionamento bilateral. A parceria estratégica com a China, assinada em 2005, vai conhecer novo fôlego. No próximo ano assinalam-se 500 anos da chegada do primeiro explorador português, Jorge Álvares, à China e isso diz tudo sobre a perenidade das nossas relações com aquela região do mundo. O nosso soft power sempre foi a nossa melhor arma.

Em termos práticos e para além dos sectores mais tradicionais nas exportações, destacaria o turismo e a área tecnológica como duas áreas de grande interesse para ambas as partes. Apenas 50.000 turistas chineses visitaram Portugal o ano passado e esse mercado tem uma grande margem para crescimento. Noutro plano recorde-se que há empresas portuguesas a entrar em sectores menos tradicionais na China com grande sucesso. Uma empresa portuguesa d software está, por exemplo, a colaborar com a agência aeroespacial chinesa.

Porque é que o mundo vê a China como uma ameaça?

A China pode ser uma oportunidade ou uma ameaça. Depende da perspectiva. Os principais aliados comerciais da China são simultaneamente aliados militares dos EUA. Vêem na China uma oportunidade em matéria de trocas comerciais e não uma ameaça. Não é seguro que pensem o mesmo em termos de segurança. Daqui decorre uma delicada balança geoestratégica. Em todo o caso, até Washington já terá chegado à conclusão de que não será possível conter a China. Embora tenha decidido voltar a atenção geoestratégica para o Pacífico e aí estacionar 60% dos seus meios aero-navais, os realistas americanos falam agora de uma co-evolução com a China.

Quais os pontos positivos e os negativos da Politica Externa Chinesa?

A capacidade para transformar recursos em estratégias capazes de obter resultados. O experimentalismo e o gradualismo colocados ao serviço de uma estratégia que visa, em última análise, a recuperação do poder de que a China desfrutou durante milénios. O «século de humilhações», correspondente ao domínio da China por parte das potências colonizadoras, deixou profundas marcas na psique colectiva chinesa. A China quer ser uma nação poderosa e assume esse objectivo abertamente. A performance económica e o nacionalismo, dois pilares de legitimação do regime, entram por vezes em conflito em matéria de política externa. O crescente poder económico conduziu a uma maior assertividade por parte da elite política chinesa


O que é que o fascina mais quando estuda a China?

Quando se fala em China convém não generalizar. Chinas há muitas: a imperial, a republicana, a nacionalista, a comunista. Curiosamente todas encaixam umas nas outras, dentro da unidade dos opostos que caracteriza a cultura chinesa. A República Popular da China tem apenas seis décadas de vida, mas uma história simultaneamente atribulada e rica. A primeira metade dessa história corresponde a um período de trevas, e a segunda metade ao despertar da China para o mundo e a entrada na globalização. A capacidade de adaptação da China e dos chineses sempre me fascinou. O pragmatismo é um dos grandes trunfos dos chineses. Como disse Deng Xiaoping: «não interessa que o gato seja preto ou branco, desde que apanhe o rato».

 

 

 

 

 

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publicado por Mafalda Avelar às 18:00
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TOP Económico - o domínio da Goldman Sachs

TOP Económico

 

De 2 a 8 de Julho de 2012

 

 

1

O Banco - Como a Goldman Sachs dirige o mundo

Marc Roche/Esfera dos Livros

 

Entrevista ao autor aqui

 

2

Boomerang

Michael Lewis/Lua de Papel

 

3

O Escândalo do BPN

V.A/Gradiva

 

4

Brandwashed

Martin Linstrom/Gestão Plus

 

Resenha aqui

 

5

Michael Porter - O essencial sobre

Joan Magretta/Centro Atlântico

 

6

Liberdade para Escolher

Milton Friedman/Lua de Papel.

 

7

As frases do Líder

Patrick Alain/Prime Books

 

8

Jack

Jack Welch/ SmartBook

 

9

Líder sem Título

Robin Sharma/ PrimeBooks

 

 

10

Leve as pessoas consigo

David Novak/Casa das Letras

 

 

 

O TOP Económico apresenta as obras de Economia e Gestão mais vendidas no mercado semanalmente.

É elaborado em colaboração com: Almedina, Babel, Barata, Bertrand, Book.it, Bulhosa e Fnac.






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publicado por Mafalda Avelar às 11:06
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Quarta-feira, 11 de Julho de 2012
Economia do Mar. Onde? Em Portugal.

Miguel Marques, especialista em Economia do Mar, apresenta conceitos e dá respostas. Prácticas e necessárias para um País que depende, hoje tal como no passado, do Mar, esse ingrediente salgado que continua a inspirar poetas. E também alguns economistas.

 

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Segunda-feira, 9 de Julho de 2012
Conheça os interesses Americanos em Moçambique. Via Portugal.



Allan Katz, Embaixador dos Estados Unidos em Portugal, é o convidado da "Ideias em Estante".


(Entrevista realizada dia 29 de Maio de 2012 e transmitida dia 5 de Junho de 2012 no ETV)






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publicado por Mafalda Avelar às 18:19
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TOP Económico - Livro sobre o lado menos positivo da Goldman Sachs continua a liderar

  De 25 de Junho a 1 de Julho de 2012

 

 

1

O Banco - Como a Goldman Sachs dirige o mundo

Marc Roche/Esfera dos Livros

 

VEJA a entrevista aqui

 

2

O Escândalo do BPN

V.A/Gradiva

 

3

Michael Porter - O essencial sobre

Joan Magretta/Centro Atlântico

 

4

As frases do Líder

Patrick Alain/Prime Books

 

5

Liberdade para Escolher

Milton Friedman/Lua de Papel.

 

6

Brandwashed

Martin Linstrom/Gestão Plus

 

Leia resenha aqui

 

7

Manual de Preenchimento da Folha de Rosto, Anexo A e Q do IES

Catarina Bastos Neves/ Vida Económica

 

8

SNC - Sistema de Normalização Contabilística - Explicado

João Rodrigues/ Porto Editora

 

9

Criar Modelos de Negócios

Alexander e Yves Osterwalder/ Dom Quixote

 

10

Imagine

Jonah Lehrer/Lua de Papel

 

 

 

 

 

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publicado por Mafalda Avelar às 11:32
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Segunda-feira, 2 de Julho de 2012
Será que as empresas nos manipulam?

Será que as empresas nos manipulam (mesmo)?

NUM MOMENTO EM QUE O PODER ESTÁ NAS MÃOS DO CONSUMIDOR, AS EMPRESAS FAZEM DE TUDO PARA LEVAR AO CONSUMO. É UM "BRANDWASHED" TOTAL.

 

 

Imagine que tem uns vizinhos novos. O casal, que tem três filhos, acaba de se mudar para o seu bairro, que é de classe alta. São todos bem parecidos, simpáticos e têm um ar saudável. São, numa palavra, "aspiracionais". Dia após dia, a aproximação começa. O seu filho já joga à bola com os novos vizinhos e até já troca opiniões sobre os dispositivos informáticos do momento. Entretanto, o leitor já frequenta a casa da nova família e começa a permutar, por exemplo, experiências e receitas. Prova a tarte feita com a massa A, o sumo da marca B, os ovos fritos na frigideira C, a alheira transmontana grelhada no novo aparelho sem fumos, de marca D, o baton vermelho de marca E, o verniz F e até o gel de banho Y. Começa o processo. Observa, escuta, testa. Está convencido e começa a consumir as mesmas marcas. Ou seja, foi influenciado por uns vizinhos e não por qualquer propaganda. Tornou-se consumidor através do fenómeno "boca a boca", a mais poderosa ferramenta de marketing que uma marca pode ter, segundo Martin Lindstrom, autor de BrandWashed, um livro que tem vindo a marcar os olhares sobre as marcas.

Conhecido por ser "o marketeer mais inovador e criativo do mundo", como o designa Steven Levitt, autor de "Freaknomics", Lindstrom mostra através desta sua última obra os truques de marketing que as empresas usam para manipular as nossas mentes. Mas não só. Prova também que o poder da imaginação não tem limites. Prova disso é a original pesquisa que desenvolveu para descobrir quem é o mais poderoso persuasor oculto? Será que são as empresas? Não. Somos nós. Como é que Lindstrom provou isso? Pesquisando através de câmaras. Ou seja, investindo num 'reality show' (estilo "A casa dos segredos"), que contou com os nomes sonantes da produção televisiva. Os actores: uma família real. Os Morgenson. Uma família que viveu uma vida de fantasia durante 30 dias. Um mês em que foram observados e filmados. Tudo isto a um custo de produção de 3 milhões de dólares. Muito dinheiro. E uma conclusão: "o mais poderoso persuasor oculto somos nós".

E agora se a moda pega?

Das duas uma. Ou começamos a ter cuidado com os novos vizinhos, que podem ser pagos por alguma marca para nos influeciarem; ou lemos este manual que nos pretende esclarecer sobre quais as tácticas de marketing usadas pelas empresas. Não acreditando tanto na primeira alternativa (aqui colocada em tom de brincadeira), resta-nos a leitura deste livro onde ficamos a saber que "as empresas começam a vender-nos coisas ainda no útero". Parece demais, mas segundo o autor não é. Tal como não é demais abrir os olhos para as fobias, para os medos, para as fragilidades, que são aproveitadas pelas marcas. Afinal, as marcas querem vender. Os clientes, comprar o melhor. Juntando a necessidade ao engenho multiplicam-se os casos de marketing em que o sentimento e as emoções são a palavra de ordem. Para quem tem dúvidas, lembre-se do polémico caso recente da Crioestaminal, em Portugal. Este caso não está abordado neste livro. Estão outros. Tantos que provam que quem "tapa feridas" vira curandeiro. Numa sociedade com falta de tempo em que o stress é amigo da culpa, há sempre, em qualquer esquina, um produto "milagroso", que nos retira a culpa e nos dá, nem que seja aparentemente, algum bem estar. Até por isso este livro é recomendável.

Os 'takes' que levam à compra. Ou não.

Se em "Super Size Me - 30 dias de fast food", Morgan Spurlock comeu hambúrgueres quase até à morte, hoje, bem de saúde, escreve de forma elogiosa o prefácio de "Brandwashed", livro que aparece como uma extensão natural do seu último filme "Pom Wonderful Presents: The Greatest Movie ever sold". Mas o que têm em comum estas duas obras (o livro, de Linstrom, e o filme, de Spurlock)? Tentam "despertar a consciência para o quanto somos sujeitos a marcas e até atacados por elas durante todos os segundos das nossas vidas". O autor de "Brandwashed", 'expert' em neuromarketing, não tem dúvidas de que nesta guerra tudo vale. Na tentativa de descobrir 'qual o mais poderoso persuasor oculto', chegou a uma conclusão:: Somos "nós", os consumidores que levamos os outros a consumirem.

(Publicado no DE, dia 29 de Junho. Por Mafalda de Avelar in Ideias em Estante).






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publicado por Mafalda Avelar às 17:34
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.resenhas de livros

- O Livro da Marca

- The Origin of Weath

- A Competitividade e as Novas Fronteiras da Economia

- Choque do Futuro

- Como a Economia Ilumina o Mundo

- Making Globalization Work

- OUTRAS

.autores entrevistados

Rampini, autor do Século Chinês


Stephen Dubner e Steven Levitt, autores de "Freakonomics"


Tim Hardford, autor de "O Economista Disfarçado"


António Neto da Silva, autor de "Globalização, Fundamentalismo Islâmico e Desenvolvimento Sustentável"


Ashutosh Sheshabalaya, autor de "Made in Índia"

.entrevistas (áudio)

Alberto João Jardim

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