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Terça-feira, 31 de Janeiro de 2012
Justiça: Manifesto contra a lamentação.

No dia da abertura do novo ano judicial fica a sugestão de leitura de um livro sobre Justiça. Com Mundo.

--

”Este livro é um manifesto contra a lamentação”

 

 

 

Advogado e autor de “Mapa- Múndi da Justiça”, Rui Patrício escreve sobre os problemas da justiça e “sobretudo sobre os discursos dos problemas da justiça”.


Está habituado às câmaras. As luzes, essas, não lhe ofuscam o pensamento. Aqui, ali ou mesmo acolá, Rui Patrício, autor de "Mapa-Múndi da Justiça em bilhete-postal" diz sempre o que pensa. Mesmo que os outros não gostem (pelo menos é conhecido por isso).

 

Com 40 anos, este docente universitário e autor de vários livros e artigos nas áreas de direito penal e processual é hoje um dos advogados do momento. Isto porque adquiriu um grande mediatismo em três casos. Entre eles é advogado de José Penedos no caso "Face Oculta"; está ainda envolvido na "Operação Furacão" e ainda no processo do norte-americano naturalizado português George Wright. Uma roda que é viva tal como o mapa-múndi; e que é rígida ao ponto de Rui Patrício, que já foi membro do Conselho Superior da Magistratura, ser já apelidado de advogado de "barra".

 

Em entrevista (que pode ser vista na íntegra no programa "Ideias em Estante" no ETV), Rui Patrício fala sem tabus sobre a Justiça, sobre o mediatismo da advocacia, sobre o poder de poder dizer "Não", sobre os crimes económicos e sobre os desafios que a Justiça tem pela frente. Tudo isto tendo como linha-mestra uma conversa em torno do seu mais recente livro. Uma obra que une duas paixões: a justiça e as viagens.

Uma dupla que levou Patrício a procurar "através de um registo que concilia a crónica sobre a justiça e a crónica de viagem dizer alguma coisa sobre "os problemas da justiça e sobretudo sobre os discursos dos problemas da justiça".

 

É este um manifesto contra o queixume?

 

"É essencialmente um manifesto contra a lamentação. Não é um lamento. É um manifesto contra a lamentação e acontece essencialmente por três razões. Uma porque há um certo ambiente, de há uns anos a esta parte, de algum pessimismo, de alguma descrença relativamente às Instituições, e isso atingiu também a Justiça; em segundo lugar, porque é tradicional dos portugueses dizerem mal das suas coisas - dizerem mal de si mesmos. E em terceiro lugar, porque a Justiça se tornou um assunto mediático por excelência. Um assunto que é comentado, noticiado, escrutinado e discutido até ao limite; e sobre o qual toda a gente opina. Acho que a conjugação desses três factores faz com que se fale muito da justiça e normalmente se fale num tom negativo. E o facto de se falar sempre num tom negativo tem, a meu ver, um efeito negativo e eu quis, de alguma forma, reagir contra isso."

 

Como encara o facto de os advogados serem, muitas vezes, protagonistas dos casos?


Esse é um tema muito interessante e ao mesmo tempo muito delicado. Encaro, acima de tudo, como uma inevitabilidade. A deontologia profissional continua a impedir que, em regra, o advogado fale sobre os casos em que está envolvido. Eu acho que essa regra é na sua pureza uma regra boa. Mas, como em todas as regras, alguma coisa tem que ser adaptada à realidade. Hoje em dia é muito difícil, em certos casos, o advogado remeter-se ao silêncio. Sobretudo em defesa do seu constituinte. É muito bonito e certo afirmar que o advogado não deve falar. Mas perante as câmaras, à saída de uma sala de audiências, com perguntas que muitas vezes podem pôr em causa a reputação, o "bom nome", a realidade pessoal e familiar do cliente, é muito difícil não dizer alguma coisa. Eu até diria que, às vezes, é preciso dizer alguma coisa". Está dito. E o mundo semi-percorrido através de um bilhete-postal onde a tão desejada Justiça ocupa o lugar central.

 

 

 

 

 

 

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publicado por Mafalda Avelar às 17:29
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Sexta-feira, 27 de Janeiro de 2012
“Có có RÓ có có”. Todos cantam. De Galo.

Barack Obama tem voz! É verdade. Este jovem de boas aparências e que lidera a (ainda) maior economia do mundo tem, além de uma forte presença - e de um brilhante discurso - , uma rica voz!


Canta e encanta. Até o mercado. Após o discurso em que o Presidente Norte - Americano interpretou os primeiros versos de "Let's Stay Together" as vendas de Al Green subiram 490%. (Veja o vídeo no final deste post).

Ainda no continente americano – mas um pouquinho mais a Sul– Dilma Rousseff cita Zeca Afonso em Porto Alegre. “O povo é quem mais ordena” foi o refrão escolhido.

Até ao fecho deste texto não consegui apurar se as vendas aumentaram…. Mas com tanto mediatismo em torno da canção «Grândola, Vila Morena» é de esperar que as vendas aumentem. E qui ça Grândola se torne um “ponto turístico”.

 

A este ritmo é desejável que o Governo comece a apostar nos lideres mundiais - que têm VOZ – no duplo sentido.


Ainda no campo da música deixo-vos com “Songs that were Political Statements” por Sun Seven.

 

 

 

 

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publicado por Mafalda Avelar às 19:40
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Sexta-feira, 13 de Janeiro de 2012
Fado. Made in Portugal. Em Paris.

Paris, a cidade eternamente romântica, a (ainda) capital da moda, não tem esquina principal que não tenha um anúncio bem português.  

 

Falo-lhe de um outdoor publicitário, que dá conta que a próxima actuação da fadista portuguesa Katia Guerreiro terá lugar dia 23 de Janeiro na emblemática sala “Olympia”, em Paris.

 

Não é para todos! Mas é para Katia. Já o foi para Amália.

 

Hoje, e se dúvidas houvessem sobre o poder do Fado, essas cairiam por terra. Neste caso no território que outrora acolheu gentes de “malas de cartão”; mas que hoje acolhe gentes de voz. E que de cordas vocais bem afinadas erguem beleza, juvenilidade e tradição.

 

Não é a toa que o Fado é hoje Património Mundial. E se muito se deve aos que cá cantam com dor, prazer e amor; muito se fica também a dever às gentes que têm vindo a atravessar meio mundo – cantando para meio mundo a nossa língua. A voz portuguesa, a vida portuguesa, a cultura de um país, que hoje – mais do que nunca – precisa de reconhecimento para se erguer.  Embaixadores? Sem dúvida. Mas não só. Estes fadistas que cantam “além fronteiras” são também empreendedores. Lutam. Investem. Vão.

  

Sobre Katia três considerações: boa voz, imagem bem portuguesa e muita paixão por aquilo que faz.

 

Resultado? Uma fadista bem portuguesa, que nunca esquecendo a tradição (nem os brincos minhotos), apaixona pela voz e pela presença com que entra em palco. Silêncio. Vamos cantar o fado. Entra Katia. Luz. Som. Mãos cruzam. Saia, sempre uma belíssima saia, reflecte. Transmite arte. Vida. A vida de uma médica que um dia quis ser fadista e que hoje canta para quem a quiser ouvir. Eu quero.

 

--

 

(Independentemente de todos os prémios e reconhecimentos que Katia Guerreiro tem vindo a receber, (que são muitos),destaco uma grande actuação desta fadista, o ano passado, no Teatro São Jorge. Katia Guerreiro cantou com a Orquestra da Normandia. Foi um momento de grande Fado. Parabéns!)

 

--

 

Este post está também no blog "Livros e Ecolemomanias"

publicado por Mafalda Avelar às 21:22
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Fado. Made in Portugal. Em Paris.

Paris, a cidade eternamente romântica, a (ainda) capital da moda, não tem esquina principal que não tenha um anúncio bem português.

 

Falo-lhe de um outdoor publicitário, que dá conta que a próxima actuação da fadista portuguesa Katia Guerreiro terá lugar dia 23 de Janeiro na emblemática sala “Olympia”, em Paris.

 

Não é para todos! Mas é para Katia. Já o foi para Amália.

 

Hoje, e se dúvidas houvessem sobre o poder do Fado, essas cairiam por terra. Neste caso no território que outrora acolheu dignas gentes de “malas de cartão” (a quem Portugal muito deve)*; mas que hoje acolhe gentes com outras vozes. E que de cordas vocais bem afinadas erguem beleza, juvenilidade e tradição.

 

Não é a toa que o Fado é hoje Património Mundial. E se muito se deve aos que cá cantam com dor, prazer e amor; muito se fica também a dever às gentes que têm vindo a atravessar meio mundo – cantando para meio mundo a nossa língua. A voz portuguesa, a vida portuguesa, a cultura de um país, que hoje – mais do que nunca – precisa de reconhecimento para se erguer. Embaixadores? Sem dúvida. Mas não só. Estes fadistas que cantam “além fronteiras” são também empreendedores. Lutam. Investem. Vão.

 

Sobre Katia três considerações: boa voz, imagem bem portuguesa e muita paixão por aquilo que faz.

 

Resultado? Uma fadista bem portuguesa, que nunca esquecendo a tradição (nem os brincos minhotos), apaixona pela voz e pela presença com que entra em palco. Silêncio. Vamos cantar o fado. Entra Katia. Luz. Som. Mãos cruzam. Saia, sempre uma belíssima saia, reflecte. Transmite arte. Vida. A vida de uma médica que um dia quis ser fadista e que hoje canta para quem a quiser ouvir. Eu quero.

 

--

 

(Independentemente de todos os prémios e reconhecimentos que Katia Guerreiro tem vindo a receber, (que são muitos),destaco uma grande actuação desta fadista, o ano passado, no Teatro São Jorge. Katia Guerreiro cantou com a Orquestra da Normandia. Foi um momento de grande Fado. Parabéns!)

 

 

* acrescento devido a uma boa - e oportuna - mensagem recebida. Obrigada!

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Este post foi também publicado no blog "Livros à Volta do Mundo"

 

 

 

 

 

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publicado por Mafalda Avelar às 20:48
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De autora a actriz. Marta Gautier é uma revelação. "Vamos lá perceber as Mulheres... mas só um bocadinho..."

 

A autora e actriz desta "palestra humorística" é Marta Gautier, uma jovem psicóloga clínica que se desvenda em palco; e, que mostra ser uma autêntica revelação no teatro!

Mais: tem a arte de saber fazer Rir (algo incontornavelmente difícil... ainda para mais nos dias que correm).

 

Como ponto menos positivo, aponto o início do monólogo, onde considero que as piadas escolhidas, nomeadamente as "do ensino secundário", podiam ser outras... ( mas não se pode agradar gregos e troianos)!

 

Como ponto positivo, destaco a forma espontânea e natural desta jovem psicóloga que toca na ferida “lá de casa”. De quase todas as casas e relações. Muito bom. E sobretudo muito assertivo! Algo que me leva a escrever que esta peça tem “takes geniais”.

 

A Marta Gautier, que conheci pessoalmente quando a entrevistei para a minha rubrica “Ideias em Estante”, enquanto autora da obra “ Não Há Famílias Felizes”, tem realmente talento. Com excepção da primeira parte desta actuação (que já manifestei não ter sido do meu agrado) todas as outras são muito boas!

 

A Marta Gautier tem arte, determinação e vontade. Tem acima de tudo o dito TALENTO, que transbordou durante a sua actuação.

 

Como última nota: o espírito empreendedor revela-se em pequenas coisas. Também por isso aqui deixo os meus parabéns a esta Mulher, Mãe, Psicóloga e Autora, que (ainda assim) encontra tempo para "as artes" do teatro.

 

--

 

Já sabe: aqui fica a sugestão de “dar um pulinho ao teatro” para assistir nas próximas segundas-feiras deste mês, dia 16, 23 e 30 de Janeiro, à palestra humorística "Vamos lá perceber as Mulheres …mas só um bocadinho…". A peça está em cena no teatro da Barraca, em Lisboa.

 

 

 

 

 

 

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publicado por Mafalda Avelar às 20:17
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De autora a actriz. Marta Gautier é uma revelação. "Vamos lá perceber as Mulheres... mas só um bocadinho..."

Assisti, na segunda-feira passada, a uma peça de teatro intitulada "Vamos lá perceber as Mulheres …mas só um bocadinho…".

 

A autora e actriz desta "palestra humorística" é Marta Gautier, uma jovem psicóloga clínica que se desvenda em palco. É uma autêntica revelação no teatro! Mais: tem a arte de saber fazer Rir (algo incontornavelmente difícil... ainda para mais nos dias que correm).

 

Como ponto menos positivo, aponto o início do monólogo, onde considero que as piadas escolhidas, nomeadamente as "do ensino secundário", podiam ser outras... ( mas não se pode agradar gregos e troianos)!

 

Como ponto positivo, destaco a forma espontânea e natural desta jovem psicóloga que toca na ferida “lá de casa”. De quase todas as casas e relações. Muito bom. E sobretudo muito assertivo. Existem partes, de uma sensibilidade tal, que merecem o adjectivo de “takes geniais”.

 

A Marta Gautier, que conheci pessoalmente quando a entrevistei para a minha rubrica “Ideias em Estante”, enquanto autora da obra “ Não Há Famílias Felizes”, tem realmente talento. Com excepção da primeira parte desta actuação (que já manifestei não ter sido do meu agrado) todas  as outras são muito boas!

 

A Marta Gautier tem arte, determinação e vontade. Tem acima de tudo o dito TALENTO, que transbordou durante a sua actuação.

 

Como última nota: o espírito empreendedor revela-se em pequenas coisas. Também por isso aqui deixo os meus parabéns a esta Mulher, Mãe, Psicóloga e Autora, que (ainda assim) encontra tempo para "as artes" do teatro.

  

--

 

Já sabe: aqui fica a sugestão de “dar um pulinho ao teatro” para assistir nas próximas segundas-feiras deste mês, dia 16, 23 e 30 de Janeiro, à palestra humorística "Vamos lá perceber as Mulheres …mas só um bocadinho…". A peça está em cena no teatro da Barraca, em Lisboa.

 

RECOMENDO

 

(Este post será publicado também no blog "Livros e Ecolemomanias")

 

 

publicado por Mafalda Avelar às 19:31
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Quinta-feira, 5 de Janeiro de 2012
(in) felicidade

Existem duas formas de ler o título deste post.

 

a. (in) felicidade, de tristeza, de pouco feliz.

b. (in) felicidade, de estar dentro, por dentro da felicidade.

 

Espero que tenha escolhido a segunda forma de leitura.

 

Mas se por acaso escolheu a primeira, tem uma razão acrescida para ler estas linhas, que são uma viagem pelo "mundo da felicidade".

 

O que pode ler:

 

1. A felicidade está, também, nas nossas mãos

2. A ciência da arte de Ser feliz

3. Conheça a geografia da felicidade

 

Estes três textos fizeram parte de uma edição especial do DE dedicada à Felicidade, publicada dia 21/10/2011.

 

No final deste post "especial felicidade" pode ainda ver a vídeo entrevista realizada à Professora Helena Marujo.

 

 

Leia, tente Ser feliz e BOM ANO!

 

 

PS: ah…. Não é feliz?

Então fique a saber o que pode mudar no seu dia-a-dia para tentar ser mais feliz. Como 'post-it' mental: não se esqueça que "um problema é um sonho frustado". Por isso procure não os ter!

 

O que podemos fazer para sermos mais felizes?

NÃO SE ISOLE, TENHA SEMPRE COM QUEM CONTAR, SEJA GRATO, FAÇA EXERCÍCIO, DÊ GARGALHADAS E PROCURE UMA VIDA COM SENTIDO.

 

Já sorriu hoje? Já deu uma gargalhada? Ontem, antes de adormecer, pensou nas coisas boas que lhe aconteceram durante o dia? Possivelmente vai pensar "eu tenho lá coisas boas!" e "vou rir-me de quê?". Se é esse o seu registo, mude de atitude. Estudos científicos mostram que podemos "treinar" o cérebro para sermos mais felizes. É fácil e prolonga a longevidade.

Segundo o último grande estudo sobre o tema, da autoria de Martin Seligman, "pai" da Psicologia Positiva e autor de "Flourish", são cinco os elementos que nos podem ajudar a sermos mais felizes.

Em primeiro lugar, precisamos de emoções positivas. Não há vidas felizes sem a parte hedónica da existência. O prazer, a experiência emocional do riso, do amor, da curiosidade para aprender coisas novas, a gratidão... tudo isso são experiências emocionais vitais. Mas isso não chega. Temos que desenvolver o segundo elemento, o criar relações positivas. Todos os estudos de felicidade apontam para o mesmo facto: "não existe felicidade sem relações positivas". As pessoas para serem felizes, precisam de ter com quem contar. Mais: este elemento é tão relevante que a experiência relacional aparece à cabeça da maioria dos estudos como "o que as pessoas consideram mais importante para serem felizes". Procurar uma vida comprometida é o terceiro elemento. "Precisamos de ter áreas na nossa existência em que podemos fluir." Por exemplo: foi despromovido? Em vez de baixar a cabeça, procure uma actividade, nem que seja lúdica, que o anime. Como refere Helena Marujo, especialista em Psicologia Positiva, "precisamos de entusiasmo e de colocar aquilo que fazemos melhor em prática numa qualquer área da nossa vida".

O quarto elemento surge como consequência do terceiro. Precisamos de procurar realizações, de ter sucessos. Precisamos de estabelecer metas porque quando conseguimos alcançá-las isso também nos dá felicidade .

Por último, precisamos de ter uma vida com sentido. O que os estudos mostram é que tudo aquilo que são vidas viradas para o sucesso individual ou para o próprio umbigo" não têm propósito. Esse sentido pode ser mais fácil para os crentes. Mas não só. Isto porque podem existir níveis de espiritualidade em qualquer experiência humana.

Para terminar: Não se compare com os outros. Esse é, cientificamente, um dos 'handicaps' para ser feliz. E imagine coisas boas para se defender. Está provado que o peso de um sonho bom é maior do que os quilos de um passado mau.

 

 

 

A FELICIDADE ESTÁ, TAMBÉM, NAS NOSSAS MÃOS

 

ESTUDOS CIENTÍFICOS MOSTRAM QUE O SER HUMANO TEM CADA VEZ MAIS PODER NO CÁLCULO DA SUA FELICIDADE . NUM MOMENTO DE CRISE, VALE A PENA PENSAR NISSO...

 

Existem três grandes pontos de interrogação quando se fala de felicidade . Em primeiro lugar: que percentagem da nossa propensão para sermos felizes é que depende do nosso ADN? Esta resposta é vital. Os mais optimistas, referem-se a ela, quando a sabem elevada, de sorriso na cara. Os mais "depressivos" encontram nela, muitas vezes, uma óptima desculpa para não saírem de uma depressão, ou para não encararem a vida de frente e agirem sobre a mesma. Mas afinal o que dizem os estudos? Segundo a investigadora russa Sonja Lyubomirsky, 50% da propensão para ser feliz está no seu ADN, ou seja depende da genética; 10% estão relacionados com as circunstâncias da vida tais como "um divórcio", "um luto" ou "uma situação de desemprego" e os restantes 40% estão nas suas mãos. Numa perspectiva optimista, 40% da sua propensão para ser feliz depende da forma como lida com os problemas, como dá a volta por cima e como encara "o que acontece". Satisfeito? Devia estar. Mas vai ficar ainda mais 'happy' com os últimos resultados que saíram esta semana noticiados na revista "The Economist". De acordo com o estudo "Genes, Economia e Felicidade ", realizado por um grupo de cientistas da Universidade College,da Harvard Medical School, da Universidade de San Diego e de Zurique, "1/3 da variação do nível de felicidade dos indivíduos é hereditário". Curiosamente, à medida que as investigações nesta área, que envolvem estudos a gémeos, aumentam a nossa atitude ganha mais valor nesta equação de vida que tem como resultado a tão desejada felicidade . Como refere Sonja Lyubomirsky, no seu livro "Como Ser Feliz", 40% da nossa felicidade é determinada unicamente pelos nossos actos, e não por factores ambientais ou genéticos. Para a especialista em Psicologia Positiva, formada em Harvard e em Stanford, é por isso possível desenvolver "estratégias práticas para se aproximar cada vez mais daquilo que constitui a felicidade ". E como se lê na "Psychology Today", "40% da nossa alegria está sob o nosso controle, o que poderá convencer até os mais determinados fatalistas que a felicidade é ao mesmo tempo uma escolha e um esforço".

MAS AFINAL O QUE É A FELICIDADE ?

Nada é mais subjectivo. "O que é para mim pode não ser para ti!", referiu de imediato uma colega do Outlook quando em reunião discutíamos o tema. Mas as discordâncias não ficaram por aqui: "não digas isso!", exclamou a mesma colega a propósito da relação entre felicidade e dinheiro e sobre uma polémica afirmação "ter dinheiro não é sinónimo de felicidade ". A conversa subiu de tom e as dúvidas permaneceram. Nada melhor para iniciar uma viagem pelo mundo da investigação da felicidade e da psicologia positiva. Um universo que não deixa ninguém indiferente e que tem muitos apaixonados. Helena Águeda Marujo é uma das referências nacionais, senão a maior, que não esconde o brilho do olhar quando fala deste tema e quando responde que a felicidade é hoje uma variável mensurável. "A felicidade tem sido uma das preocupações dos inves tigadores na última década e isto transformou a felicidade num movimento em que a psicologia positiva passou a ser uma tendência dentro da psicolo - gia geral". Hoje, essa mesma corrente alargou-se a outras ciências sociais com a preocupação de não estudarmos apenas os problemas das pessoas, mas o lado bom.

Sobre o facto de ser uma variável subjectiva, Marujo responde que essa "era uma das preocupações do mundo académico e possivelmente uma das razões porque não era estudada".

No entanto, e nos últimos anos, são largas as centenas de equipas de investigação que ajudam a validar cientificamente o que as pessoas sentem. Por exemplo, uma das maneiras de medir felicidade e isto do ponto de vista científico é considerá-la como sinónimo de de bem-estar, o que inclui um elemento cognitivo e outro afectivo. "Tendo tudo em consideração, quão satisfeito está com a sua vida neste momento?" É uma das questões que se coloca. Em termos afectivos, entramos no campo das emoções positivas e negativas. Nesse relvado, as conclusões são surpreendentes. Em linguagem corrente: para cada notícia negativa que recebemos, temos que arranjar três positivas para "equilibrar" o barco das emoções. A relação aumenta de um para cinco quando toca à relação de um casal. Discutiu hoje com a sua cara metade? Então já sabe vai ter que despertar cinco emoções positivas para voltar a ter harmonia.

O DINHEIRO DÁ FELICIDADE ?

Uma coisa é certa: são muitos os factores que determinam se somos felizes e logicamente que, à partida, uma pessoa com emprego é mais feliz do que uma que vive o drama do desemprego; que uma pessoa que tem o frigorífico cheio é mais feliz do que uma que luta para dar um copo de leite aos filhos. Mas essa relação não é linear e tão pouco crescente como mostram os estudos.

Respondendo à questão, Vasco Gaspar, psicólogo e consultor de Felicidade , diz que "Ben Shahar aponta que em 1957, 52% dos britânicos diziam ser muito felizes enquanto em 2005 apenas 36% o declararam. No mesmo período, os índices de riqueza triplicaram", o que mostra que a riqueza não caminhou de mãos dadas com a felicidade . Mais ainda: as taxas de depressão nos EUA são 10 vezes maiores do que nos anos 60.

Muita estatística, sabedoria popular, hoje, com provas científicas e o florescimento de um paradigma que tem por base a felicidade , que aumenta a produtividade, o PIB, a riqueza das nações e até a vida. Vivemos tempos em que o "T" de Ter, começa a dar lugar ao "S" de Ser.

FELICIDADE

É a nova variável do momento. Num 'momentum' em que o mundo ocidental parece estar mais infeliz do que nunca, surge a revolucionária variável macro económica, que está já a ser usada como ferramenta micro pelo mundo empresarial. O Outlook, atento às novas tendências, procurou saber mais sobre esta temática, que hoje já tem "bases ciêntíficas" e descobriu que a Psicologia Positiva está a estudar as coisas boas ao invés de se focar no mau.

 

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A CIÊNCIA DA ARTE DE SER FELIZ

 


DE HARVARD À LONDON SCHOOL OF ECONOMICS, TODOS SE RENDEM AO PODER ECONÓMICO DA FELICIDADE . E SE ADAM SMITH FALOU NA RIQUEZA COMO MEDIDA DO BEM-ESTAR, HOJE O TEMA É OUTRO. PASSA PELO VALOR DE UM SIMPLES SORRISO.

 

Ela está por todo o lado. Escreve-se felicidade , em português, 'happiness', em inglês,'felicità", em italiano, 'gelük', em alemão e 'bonheur', em francês. É um elemento multicultural e disciplinar que de forma (agora) quantitativa invadiu surpreendentemente o universo. Num momento em que a sociedade ocidental fala de depressões, de crise económico-financeira (extrapolada para a de valores), esta variável escassa ganha peso e ocupa as estantes do mundo académico nas mais distintas faculdades, "ninhos do saber" que lutam por apresentar o tema de uma forma apelativa.

É o caso a Universidade de Harvard que criou um curso sobre Felicidade , que foi ministrado até há cerca de três anos por Tal Ben-Shahar, autor de uma das obras a ler se quer "Aprender a ser feliz".

Nesta obra, de 2008, o autor mostra como é possível combinar a felicidade a curto-prazo (a que denomina de prazer) com a felicidade a longo prazo (ou seja, o significado que conferimos à nossa vida). Ben-Shahar, que é especialista em Psicologia Positiva e em Psicologia de Liderança é ainda autor de "Em Busca da Perfeição" e "Even Happier". Tudo temas de manifesto interesse especialmente para os alunos de Harvard, que transformaram este professor em recordista, não só de vendas, mas sobretudo de inscrições nas suas aulas. Estima-se que 20% de todos os estudantes de Harvard tenham passado pelas aulas de Ben-Shahar durante a década em que o mesmo leccionou em Harvard.

FELICIDADE EM LINGUAGEM ECONÓMICA

Num domínio ainda académico, e antes de mergulhar pelos senhores do momento, de destacar a contribuição de Richard Easterlin, que em 1974 chamou à atenção para o tema mas que não teve seguidores entre os seus colegas economistas. O mesmo aconteceu com Tibor Scitovsky, autor de "A economia sem alegria". Trinta anos depois, a felicidade vive harmoniosamente com a economia e "Happiness - Lessons From a New Science" (2005), de Richard Layard, director co-fundador do centro da London School of Economics for Economic Performance, é uma das grandes obras sobre o tema. Segundo a Professora Graça Almeida Rodrigues, especialista em Direitos Humanos, este é um dos livros de leitura obrigatória para quem quer entender a dinâmica económica da felicidade . Isto porque este livro consegue apresentar factores quantificáveis que ajudam a medir uma nova área vanguardista do saber.

Considerada também uma das grandes bíblias do estudo da " Economia da felicidade " "The Happiness Hypothesis - Finding "Modern Truth in Ancient Wisdom", de Jonathan Haidt, é um 'must' nas prateleiras de qualquer cientista. "O autor não deixa dúvidas sobre a importância da emoção na criação do significado pessoal. Este é um delicioso e corajoso livro", comentou publicamente António Damásio, médico neurologista e neurocientista português que trabalha no estudo do cérebro e das emoções humanas.

"Gross National Happiness and Development", de Karma Ura e Karma Galay, é outra das interessantes leituras editadas pelo " The Centre for Bhutan Studies". Neste livro encontramos uma explicação exaustiva e detalhada sobre o cálculo do Índice Nacional da Felicidade (GNH - Gross National Happiness) do Butão, considerado um dos países mais felizes do mundo.

Richard A. Easterlin, autor de "Does Economic Growth Improve the Human Lot? Some Empirical Evidence", Bruno S. Frey, autor de "Homo economicus", Andrew Oswald, autor da série 'The Happiness Formula' e do "The Hippies Were Right All Along about Happiness", bem como os economistas Benjamin Radcliff, Bernard M.S. van Praag e Ruut Veenhoven estão entre os autores que se dedicam ao estudo da Felicidade com um olhar económico.

AS ORIGENS DO TEMA

A felicidade começou por ser estudada como um dos temas centrais da filosofia. Aristóteles, Bentham, Mill e Kant são alguns dos nomes que acarinharam esta "palavra". Como refere Bruno Frey, autor da completa obra " Felicidade - uma revolução na economia ", McMahon (2006), Bruni( 2006) e Porta (2007) são autores importantes para entender as origens do estudo da felicidade .

Anos mais tarde, chegou a vez da psicologia. As obras de Argyle ( 1987), Csikszentmihalyi ( 1990), Michalos (1991), Derci (2001) ou Nattle (2005) estão entre os livros mais referidos nessa área, conjuntamente, com algumas obras dos sociólogos Veenhoven e Lindenberg. No domínio da ciência política, Inglehart (1990) e Lane (2000) são os grandes nomes.

O QUE SE LÊ NAS EMPRESAS

E se no mundo da economia "depois de ter sido ignorada durante muito tempo por economistas, a felicidade tornou-se um objecto de sérios estudos económicos no século XXI" como afirma Bernard M.S. van Praag, da Universidade de Amesterdão, no mundo empresarial podemos afirmar que os estudos chegaram, no ínicio, de mãos dadas com a espiritualidade.

" The Art of Happiness", de Dalai Lama, é um desses exemplos. "Dou a ler a todas as pessoas que trabalhamcomigo este livro", refere Carlota Ribeiro Ferreira, mentora do projecto "Happy Conference" em Portugal. A empresária destaca ainda como leitura necessária "The art of possibility" de Zander, obra que algumas consultoras têm vindo a usar até mesmo como "prenda" institucional aos seus clientes.

Quem também tem as suas preferências literárias bem estudadas é Vasco Gaspar, consultor na área da Felicidade e responsável da Zorbuddha. Para Gaspar "Resonant Leadership", de Richard Boyatzis, " Sucesso para Durar" de Jerry Porras, "Re.inventar-se" de Mário Puig e "Delivering Happiness", de Tony Hsieh, são as obras "a ler". De notar que "Delivering Happiness", é uma boa história que conta a realidade de uma empresa de sapatos que "entrega felicidade ". A Zappos é uma empresa online que começou do zero e que hoje está no escalão das multimilionárias.

Para terminar, e num registo mais 'freak', não deixe de ler "Tropeçar na Felicidade " de Daniel Gilbert. Um livro muito divertido, curioso e que poderá provocar a tão desejada gargalhada, que segundo os estudos académicos aumenta a esperança de vida e a produtividade no trabalho.

 

 

A reter:

 

"THE HAPPINESS HYPOTHESIS", de Jonathan Haidt, é considerada uma das primeiras obras a ler se pretende começar a sua viagem literária pelo mundo da felicidade .

"GROSS NATIONAL HAPPINESS AND DEVELOPMENT ", editado por Karma Ura e Karma Galay, é um livro muito técnico onde são apresentados todos os detalhes do Cálculo do Índice Nacional da Felicidade (GNH), medida, que tal como o PIB, é utilizada pelo Butão para medir o seu nível de desenvolvimento.

"HAPPINESS", de Richard Layard é a obra mais completa neste casamento entre " Economia " e " Felicidade ".

 

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CONHEÇA A GEOGRAFIA DA FELICIDADE

 

APESAR DE NO BUTÃO EXISTIR UM JOVEM PRÍNCIPE, "GIRO" E FORMADO EM LONDRES, QUE IMPLEMENTOU A FIB ( FELICIDADE INTERNA BRUTA) NA ECONOMIA, É A DINAMARCA - O PAÍS QUE TEM DENTRO DA SUA CAPITAL, CHRISTIANIA (UMA COMUNIDADE LIVRE E EM AUTOGESTÃO) - QUE ESTÁ NO TOP DA FELICIDADE .

 

Já deu a sua gargalhada diária? Se sim, "well done!". É sinal que leu com atenção as páginas anteriores, que lhe dão conta da dieta cerebral para ser feliz. Se por acaso ainda não mostrou os dentes, então alimente os seus neurónios com base num cardápio repleto de iguarias e de emoções positivas, que vão ter impacto no lado esquerdo do seu córtex estimulando a libertação de serotonina, o elixir da felicidade .

Vamos lá ao exercício: comece , por favor, por olhar aqui para o lado, para o nosso mapa 'mundi' da felicidade e tenha bem presente as diferenças culturais entre os povos. São muitas, não são?

Tantas como os índices de felicidade disponíveis, hoje, no mercado. É caso para escrever (ainda que em tom de semi-brincadeira) que "os agentes de mercado" estão a tirar proveito do 'status cool' que a felicidade adquiriu pelo mundo fora e lançam-se pela aventura 'happy' de invadir os consultórios 'online' com estudos sobre tudo. E sobre nada. Talvez por isso, os especialistas em psicologia positiva tenham, cada vez mais, de se proteger para não ser confundidos com a auto-ajuda charlatã. O que, numa perspectiva optimista, não é mau de todo, porque se fala no assunto; mas numa perspectiva de trabalho, é um desespero. Mas vamos lá e acompanhe-me. Está irritado? Respire fundo. Pense nas coisas boas que lhe têm vindo a acontecer e seja grato. Acompanhou?

Se está a ler este novo parágrafo é porque não desesperou com "esta entrada", está de certa forma grato e curioso em saber o desfecho deste texto. (Está no bom caminho: a gratidão e a curiosidade são mais dois elementos importantes para ser feliz).

E QUAIS SÃO OS ÍNDICES?

Existem duas fontes muito credíveis, Uma é a "World Data Base of Happiness", que tem à frente o professor Ruut Veenhoven e o outro é o Instituto Gallup.

Nesta reportagem utilizamos o relatório publicado pela revista "Forbes" e pelo Gallup, instituto que mediu a felicidade , de 2005 a 2009, em 155 países.

O resultado: os cinco países mais felizes são europeus: Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia e Holanda. O mais infeliz, o Togo. Portugal está na 70ª posição. Ou seja ainda temos muito para andar e muita alegria para incorporar. Seguindo a nova corrente da psicologia, vamos centrar-nos no positivo e tentar entender o que é que a Dinamarca tem de bom? Além de ter o índice de respostas mais afirmativo à questão "avalia positivamente o seu bem-estar?", este país tem, segundo os últimos dados de Outubro de 2011 da OCDE (que são calculados com base nos dados da Gallup), o menor nível de desigualdade do mundo. Podemos concluir que existe uma relação entre desigualdade e felicidade ?

Nem por isso. Na verdade os países da América do Sul são uma prova de que essa relação não é directa.Talvez o samba do Brasil anime também (outros ) neurónios.Talvez os mesmos que são activados na capital dinamarquesa, que incorpora a cidade livre de Christiania, que é uma comunidade independente e que vive em auto-gestão.E por falar em economia e gestão, "uma das coisas fascinantes do estudo da felicidade é que as percepções dos indivíduos estão a mudar profundamente em relação ao que é a felicidade e isso está ligado à crise financeira que estamos a viver", diz Helena Marujo, professora e mentora intelectual do pioneiro Instituto da Felicidade português, que iniciará funções no próximo dia 9 de Novembro. Referindo o presidente Nicolas Sarkozy, que contratou dois prémios Nobel de Economia para estudarem a felicidade em França, Marujo fala ainda das novidades que irão surgir vindas do Canadá e do Reino Unido, países que estão a abraçar o tema com mais força. Para já, o Butão, que tem vindo a ser o grande rival da Dinamarca pelo primeiro lugar na percepção do "país feliz", é o único país que tem FIB( Felicidade Interna Bruta) além do PIB. E o que é que o Butão tem? Tem um jovem príncipe, que pelo que consta é "bem giro", diz quem estudou com ele em Londres. Mas tem mais: teve há sete dias um casamento perfeito ao estilo "Kate &William", com uma (possível) lua de mel no Cánada e quiçá uma visitinha a França para ver o menino Sarkozy, que deve estar para nascer. Esta será, certamente, uma viagem pautada pelo amor e pela divulgação do cálculo do FIB a estes países seguidores (de perto) da felicidade .

Leu até ao fim? Perfeito. Aposto que está mais feliz :)

 

(Por Mafalda de Avelar a 21/10/2011)

 

 

E se ainda quer saber mais sobre o assunto assista à entrevista a Helena Marujo, cientista da Felicidade.

 

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Segunda-feira, 2 de Janeiro de 2012
Wapshott, author of 'Keynes/Hayek', in Económico

"Three questions to" Nicholas Wapshott, author of "Keynes/ Hayek".

 

See article about the book here

 

 

Why do you consider that “the relation” between Keynes and Hayek is “the clash that defined modern economics”?

 

The core of the dispute between Keynes and Hayek 80 years ago was identical to the political choice presented to politicians and voters today: can governments intervene in the economy to ameliorate unemployment and slow growth? And if so, should they? Until Keynes's General Theory published in 1936, governments were reluctant to manage their economies. Since World War Two appeared to prove that vast government spending (on armaments) cured employment and provoked a booming economy, governments in the western world freely used Keynesian methods to boost their economies in time of recession. Since stagflation in the 1970s, however, tight monetary limits restricted the action of governments. Monetarism was the policy designed by Miltron Friedman, an admirer of Hayek's dictum that governments should be kept small.

 

 

Do you consider that the American Government is following Keynes? If so, Why? And In Europe… can you see an economic “orientation towards one of these Economist”?

 

After the financial crisis of 2008 and the freezing of the banks that followed, George W. Bush's Treasury team proposed an 800 billion dollar Keynesian stimulus to prevent the American economy tipping into a catastrophic recession, that was likely to be as deep and lasting as the Great Depression of the 1930s. Obama borrowed the money to put this stimulus program into action. Within months, however, there was borrowers' remorse, led by the Tea Party movement in the US, and any further stimulus measures were frozen when Obama lost control of the House of Representatives at the 2010 mid-term elections. The Republicans continue to dominate the House and have put a stop to continued Keynesian stimulus measures that Obama has asked for. The showdowns between the House and the White House over last summer's debt limit and currently over the fiscal cliff continue the battle between Keynes and Hayek in the early 1930s. Keynesians such as Obama are concerned with unemployment and Hayekians like the Tea Party are more concerned with inflation and the growth of the state that is a natural corollary to the large scale government spending that Keynesianism entails.

 

In Europe, the Germans under Angela Merkel follow the conservative Hayekian notions that governments should beware of inflation and keep spending in check. This has meant imposing austerity upon the whole of Europe, but particularly the Mediterranean nations whose governments have taken out large amounts of debt. Austerity provokes unemployment and sharply reduces the size of the state. But it also induces a recession in countries that need full employment to pay off their borrowing. The Hayekian approach is therefore self defeating. In contrast to Merkel, Francois Hollande of France has suggested concentrating first on encouraging growth -- a Keynesian impulse -- though the German dominance of the European Union means that he, too, has been obliged to throw people out of work to reduce French government borrowing. It is pure Keynes v Hayek.

 

What was the biggest surprise for you that emerged while you were writing this book?

 

The big surprise for me when researching the lives of Keynes and Hayek was to discover that the popular perceptions of these two great thinkers has been way off the mark. In America, Keynes is portrayed by conservatives as a socialist or a communist, though of course he was never even a member of the social democratic Labour Party. He is portrayed as an enemy of the free market and of capitalism. It was therefore a surprise to discover that Keynes understood the market perfectly and was able, through his mastery of how the market worked, make himself two vast fortunes. He used to stay in bed until lunchtime, a glass of champagne in one hand and the telephone to his broker in the other. Although he was briefly employed by the government, to negotiate the Allied borrowing from American bankers to wage World War One, for the rest of his life he offered his advice free. He was the chairman of an insurance company and sympathetic to business, even urging Franklin Roosevelt during the Great Depression that the president shouldn't be so hostile to businesses.

 

Hayek is known as the patron saint of the free market and businessmen love him and his ideas. However, he did not work for the private sector for a minute of his life. Indeed, the only time he ever got close to taking part in free enterprise was when he was penniless in New York and took a job as a dishwasher. Before his hands were plunged into the suds, however, he was rescued by an economics professor who gave him money. Hayek always worked for the public sector, benefiting from charitable donations from businessmen funneled into a succession of academic institutions. However, by the time he was nearing retirement he was obliged to sell his library to the Unviersity of Freiburg to raise funds for his old age and he died penniless. There is a lesson there, I think, for those who insist that only those who know about business -- Mitt Romney, for example -- are competent to manage an economy.

 

 

 

 

 

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publicado por Mafalda Avelar às 13:18
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