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Sexta-feira, 16 de Dezembro de 2011
Como será o mundo em 2012?

A "The Economist" continua a marcar a agenda. No próximo ano, os olhos estarão "na Europa", alguns líderes mundiais vão a votos e os emergentes serão os grandes importadores. Facebook é o destaque dos negócios.

 

 

Não desanime. O Mundo não vai acabar. Mas existirão momentos em que vai parecer que estamos à beira disso. Quem o diz é Daniel Franklin, editor da edição "The World in 2012" (O Mundo em 2012), com assinatura da revista britânica "The Economist".

 

Contactado pelo Diário Económico, Franklin afirma, em entrevista telefónica, que a grande surpresa do próximo ano terá palco na Europa.

"Ainda estamos num nível de crise em que este é o assunto que terá maior impacto na economia do mundo". Segundo Franklin a previsão desta edição não é a de que o Euro vai acabar até porque "acredito que a alternativa é tão desejada que, eventualmente, o Banco Central Europeu e os membros europeus farão o suficiente para manter tudo em ordem". Porém,Franklin deixa escapar que o fim do euro "é uma possibilidade", principalmente com base no último encontro europeu. Por um lado, "as acções do governos têm-se mostrado inadequadas para restaurar a confiança". Por outro, "também existe a possibilidade de insatisfação perante as medidas de austeridade. Existem, ainda, "despedimentos". De forma sumária refere que "um forte ajustamento irá produzir reacções contra os governos que serão difíceis de conter".

De acordo com esta edição, este será um ano comandado pela crise económica que abala o mundo ocidental "graças à indecisão dos políticos em ambos os lados do Atlântico".

 

Mas em termos macro as novidades não ficam por aqui.

 

De acordo com a mesma publicação existe uma realidade, no mínimo preocupante, neste cenário de crise internacional: os líderes mundiais estarão preocupados com a política interna. O que augura mal para a globalização. França, Estados Unidos, China, Rússia, Venezuela, México são apenas alguns dos países que irão a votos em 2012. Pior, escreve, Franklin , "faz com que não existam grandes expectativas em relação a conferências internacionais tais como a que decorrerá no Rio ("Rio +20"). E por falar em Rio, o Brasil, juntamente com a Rússia, a Índia e a China continuarão a comandar o pelotão de crescimento do mundo, com taxas esperadas de crescimento de, respectivamente, 3,5%, 3,7%, 7,8% e 8,2%. Estes países emergentes "irão pela primeira vez comprar mais de metade das importações do mundo em 2012" e a China ficará muito perto de ultrapassar a economia norte-americana na categoria de "maior importador mundial", algo que deverá acontecer em 2014. Também por isso, esta edição tem uma secção dedicada à China.

 

Quem também merece destaque é o Brasil. De notar que é de leitura obrigatória o artigo que Dilma Rousseff escreveu para esta edição especial. Diz a Presidente do Brasil que o mundo deve adoptar o modelo brasileiro de crescimento, que passa pela intervenção do Estado na economia. "O mercado, só por si, não melhora a distribuição do rendimento. É necessária a acção dos governos". Indo mais longe Dilma fala ainda na necessidade de reformar instituições internacionais tais como a ONU, o Banco Mundial e o FMI.

 

No mundo dos negócios, o grande destaque vai para o Facebook, que entrará em bolsa em 2012. Atenção, também, às infra-estruturas de pagamento móvel.

 

Em termos científicos, a guerra contra o cancro poderá ganhar, em 2012, importantes batalhas e o ser humano tornar-se-á mais frugal.

 

 

A reter:

 

"De onde é que virá o crescimento? Esta será uma das grandes preocupações que Portugal deverá ter no próximo ano", diz, em entrevista, Daniel Franklin, editor da edição especial da "The Economist".





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publicado por Mafalda Avelar às 11:41
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Sexta-feira, 2 de Dezembro de 2011
"Que todos os meninos tenham reforma"

 

 

 

 

 

"Que todos os meninos tenham reforma"

 

VIVE A MIL. ENTREGA PRESENTES, FAZ IOGA E ATÉ CANTA FADO. REFORMADO, ANTÓNIO FICOU PENDURADO E NÃO FOI NA CHAMINÉ. FOI NA REFORMA. TAMBÉM POR ISSO, HOJE, É PAI NATAL.

 

Era uma vez um senhor velhinho, com barbas muito compridas, cuidadas, brancas da cor da neve, fofinhas como o algodão doce e quentinhas como o pão de trigo, que acaba de sair do forno de lenha da casa da avó. Esse senhor, que está imortalizado na memória de todas as crianças, vivia num reino perfeito onde a lei da procura e da oferta se encontravam num ponto de equilíbrio onde o preço não era quantificável.

 

Um cruzamento perfeito que faz com que todas as crianças descubram na noite de Natal um presente no seu sapatinho.

 

É um ponto óptimo que é atingido numa equação onde tudo é levado em conta, desde os desejos às necessidades das pessoas, ao poder de compra, à disponibilidade dos serviços e da concorrência e à existência de produtos complementares e substitutos. Tudo, tudo lá está contemplado na equação matematicamente traduzida, em linguagem universal, para "emoção de um sonho". Infelizmente, querido leitor, esse reino não existe e a força que comanda o trenó do Pai Natal não é a das renas (bem) dispostas a tudo. A realidade do Pai Natal dos nossos dias é outra.

 

PAI NATAL DOS NOSSOS DIAS

António José Carvalho é Pai Natal. Um Pai Natal tão especial que, por momentos, nos faz esquecer que vivemos num país onde poucos querem trabalhar e os que querem não têm emprego. Um país onde a juventude é cada vez mais velha e onde o ser considerado "velho" acontece cada vez mais tarde. Mas não é o caso. Com 71 anos, António frequenta uma universidade sénior, tem aulas de inglês, francês, teatro, música e ioga. E no meio disto tudo ainda canta fado!

"Chamam-me o homem dos sete ofícios", diz este ex-vendedor comissionista, que "só ganhava se vendia". Hoje continua a trabalhar porque quando, estava no activo, trabalhou com entidades "que não queriam passar recibos. E e eu fiquei pendurado com uma reforma de pouco mais de 400 euros", conta.

 

Casado, um filho, um neto, António Carvalho não nega que adora o que faz: "afinal, gosto muito de crianças". Mas a verdade, deixa escapar, é que "preciso disto (de ser Pai Natal) para ganhar mais qualquer coisa". E fá-lo com alma, engenho e muito profissionalismo. Além do ar de avôzinho, António tem barbas rijas e próprias. "A partir de Abril deixo crescer a barba e corto-a logo no dia 26 de Dezembro. Depois disso entro numa série de outras personagens". Figuras essas que lhe permitem ganhar e sustentar a vida. De palhaço a Deus tudo encarna. No seu 'curriculum' constam mais de 700 participações, 70 das quais com papéis principais.

 

Muitas vidas, muitos sentimentos, ora disfarçados ora verdadeiros, na vida de um homem que deseja que os políticos (as renas que lhe comandam a vida) se entendam para bem do país, dos portugueses e dos mais novos.

 

E é exactamente sobre os mais novos que recai um dos seus desejos mais fortes: "Quero que todos os meninos tenham reforma". Decidido como é, o Pai Natal até já tem uma solução: "A minha fórmula para salvar a reforma passa por os políticos pensarem mais no povo do que neles. Agora, se continuarem a não se entender, qualquer dia já não há reforma nem para nós", diz este verdadeiro Pai Natal que sente uma certa angústia. "As pessoas estão tristes, frustradas. É uma mistura de tudo". Também por isso vale a pena o esforço de alimentar o sonho dos grandes protagonistas do amanhã: as crianças. Por elas tudo vale a pena!

 

(Publicado no DE - edição de 2/12/2011: Texto: Mafalda Avelar; Fotos: Paula Nunes)

 

 

 

 

 

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publicado por Mafalda Avelar às 17:02
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