“O ego é o item invisível em todas as declarações de lucro ou perdas das empresas”. Quem o afirma são David Marcum e Steaven Smith, autores de Egonomics, que alertam para o facto de existirem custos empresariais associados à má gestão do ego. “São custos dificilmente mensuráveis mas existem”. “Mais de metade de todos os homens de negócios estima que os custos empresariais relacionados com a gestão do ego atingem entre 6 a 15% das receitas anuais das instituições (e, muitos acham que essas estimativas são conservadoras)”. Os autores, que viajam pelo mundo ensinando as pessoas a usarem o ego como activo corporativo, fazem contas: “Mesmo que o ego custasse apenas 6% das receitas, o custo anual do ego – como estimado pelas pessoas que trabalham para produzir esse rendimento – seria quase 1,1 biliões de dólares para a media das empresas representadas na lista das 500 empresas da revista Fortune.” Um número que não é desprezável e que deveria receber mais atenção de todos nós. Para estes autores a razão pela qual o ego é invisível é porque não falamos nele. “É mais fácil falar de tópicos mais luminosos como “comunicação”, leadership” ou “teamwork””, afirmam Marcum e Smith que, em conversa com o Expresso, coroam o conceito do “Ego” dizendo que este é o mais sensível e importante tópico da gestão de uma instituição. Um item que deve ser sempre contrabalançado com outro, que muitas vezes aparece no revés da medalha: a humildade. Para estes autores dependendo da forma como é gerido, “o ego tanto é um elevado passivo como um valioso activo”. Dito isto “ o ego trabalha a nosso favor e contra nós” consoante a forma como o gerimos. Conscientes do perigo de lidar com egos altos, os autores falam também do excesso de humildade como inimiga da gestão. Para Marcum e Smith a solução passa pelo equilíbrio.
“Quando atingimos o equilíbrio perfeito entre ego e humildade, somos genuinamente confiantes.” Uma atitude que é positiva para o nosso desenvolvimento e para a performance financeira das instituições onde trabalhamos. Para terminar os autores deixam três dicas e como manter uma saúde egonómica: 1) humildade: atingir o equilíbrio crucial entre ego excessivo e ego insuficiente; 2) curiosidade: combinar sem preconceitos o livre pensamento e a disciplina; 3) veracidade: abandonar o medo de dar ou receber feedback para atingir uma honestidade refrescante.
Faculdade de Ciências Humanas identifica-se como a “Escola do Livro”
Católica assina acordo com APEL
Lisboa, 16 de Fevereiro de 2009 – A Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa assina hoje um Protocolo com a APEL – Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, destinado a oferecer condições preferenciais de frequência desta Faculdade aos profissionais do sector editorial e livreiro e que vem estreitar ainda mais a relação existente entre a FCH e este importante sector da indústria cultural.
Com efeito, com uma formação qualificada e particularmente centrada na área dos estudos de Comunicação e de Cultura, a Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica conta já, na sua oferta académica, com programas especialmente dirigidos ao sector editorial e livreiro.
Para além de uma Formação Avançada em “Revisão e Edição de texto”, de que decorrerá em breve a 3ª edição, a Faculdade de Ciências Humanas oferece também uma Pós-Graduação, única em Portugal, em “Livro Infantil” e ainda uma outra em “Edição: Livros e Novos Suportes Digitais”, que é demonstrativa da sua preocupação em aliar a tradição do saber aos desafios da globalização e das novas tecnologias.
Vídeo-entrevista com Ana Penim e João Alberto Catalão, autores de "Negociar e Vender"
Têm muitas ideias, uma energia contagiante, um conhecimento adquirido - que querem partilhar - e assumem que gostam de fazer a diferença. Ana Penim e João Alberto Catalão são os autores de “Negociar&Vender”, livro que já vai para a 2ª edição, e que “tem um posicionamento diferenciado”, diz Catalão acrescentado que o seu objectivo é levar as pessoas a experimentarem o que vão lendo. “Quando as pessoas estiverem a degustar o livro, que é o que nós queremos, pretendemos que não o leiam de uma vez mais sim que vão tomando contacto com os diversos capítulos (todos à base de ferramentas que visam facilitar as interacções positivas com o mercado). Queremos que cada vez que o leitor leia um capítulo, tenha vontade de experimentar o que leu ”.
Como reitera Ana Penim, investigadora em Psicossociologia do Consumo, Liderança, dinâmica Comercial e Coaching, este livro “é uma caixa de ferramentas de partilha”. Isto porque “tem não só a visão que temos recolhido ao longo da nossa experiência em Portugal e em todo o mundo; mas também conta com a participação de 43 líderes de opinião, que dão a sua visão de cada um dos assuntos.” Optimista em relação ao futuro dos negócios Ana Penim, que conjuntamente com Catalão, é co-Fundadora do INV – Instituto de Negociação e Vendas, afirma que “acreditamos que o segredo dos negócios hoje é o networking - é a partilha. E, esta caixa de ferramentas é exactamente o exemplo disso.” Sobre as principais conclusões desta obra, Catalão, que é especialista em Negociação e Coaching, investigador e Co-fundador da SalesUp, afirma que “Na vida não temos aquilo que merecemos mas sim o resultado daquilo que executamos”. Por isso mesmo a atitude defendida nesta obra é também a do “empurre e puxe”, como diz Ana Penim para quem essas duas palavras abrem muitas portas no comércio e na vida. “Se tivermos essa atitude – de empurrar e puxar - , que defendemos para a negociação, para as vendas, para a forma de estar profissionalmente, e se não formos simplesmente verbo de encher, tudo está resolvido.”
Como última nota os autores vão leiloar no site negociarevender.com um exemplar único, da primeira edição, autografado pelos 43 líderes de opinião e dos autores. A verba reverte para uma associação de autistas.