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Sábado, 30 de Dezembro de 2006
" O Livro que me Marcou" - Arquimedes da Silva Santos
Convidado: Arquimedes da Silva Santos

"O Fim da História e o Último Homem" (1992), a polémica obra de Francis Fukuyama foi um dos livros que mais marcou Arquimedes da Silva Santos, um dos primeiros psiquiatras infantis português e também um dos pioneiros do movimento da Educação pela Arte. Para este médico de formação, que exerceu clínica geral durante 50 anos, e que se especializou em pedopsiquiatria e em ciências pedagógicas, "este livro tem logo no título os problemas, que para mim, são os fundamentais. Primeiro o fim da história e depois o último homem." Toda a teoria apresentada "aponta como se alguma coisa fosse o terminnus de uma evolução relacionada com a nossa sociedade e com o nosso ser. Isto, evidentemente, levanta logo muitas interrogações. Há na verdade uma evolução que tem um fim? Ou a evolução continua apesar de haver filósofos e estudiosos que chegaram de certo modo a esta hipótese de que estamos no fim de algo? E, que este fim parece não ter continuidade?"

Afirmando que "eu não leio um livro sem contrapor com outros", Arquimedes, que também é poeta, fala ainda de um livro do historiador francês Georges Duby, " A Historia Continua" (1991), que se diferencia bastante da obra de Fukuyama. "Quer um quer outro têm muito interesse porque são dois pólos opostos de uma interpretação da sociedade e do homem."

Focando-se na obra do norte-americano de origens nipónicas, este médico que estudou dois anos na Sorbonne e que regressou em 1964 para integrar o Centro de Investigação Pedagógica da Fundação Gulbenkian, diz que Fukuyama coloca questões e constatações muitas vezes violentas. "Este livro abala bastante. Fukuyama coloca-se numa posição, que é sobre o ponto de vista do governo, da sociedade em que nos integramos, uma sociedade que se baseia fundamentalmente naquilo que ele considera ser a democracia liberal. E, é ai que nos levanta muitos problemas e muitas hipóteses. O que é uma democracia liberal?"

Na opinião de Arquimedes o fim da história, segundo Fukuyama, põe-se no ano de 1989 ("Ele inclusivamente diz que por todo o mundo há um consenso notável quanto à legitimidade da democracia liberal como sistema de governo…") e por sua vez Fukuyama interpreta esse fim como o princípio de uma outra história. O fim não é o fim em si mesmo mas o principio de uma outra coisa qualquer. Qualquer coisa, que para este medico conhecido por se colocar sempre "do lado das crianças", necessita de um olhar sobre as crianças – sobre o Primeiro Homem. "Tudo isto porque podemos possivelmente criar amanhã Homens mais sãos de corpo e de espírito e dai uma sociedade talvez, também, melhor."

Esta partilha foi publicada na rubrica "Ideias em Estante", jornal Expresso (30 Dezembro 2006)
publicado por Mafalda Avelar às 20:57
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Sábado, 23 de Dezembro de 2006
"O Livro que me Marcou" - Padre Vitor Melícias
"O Monge e o Executivo - uma História sobre a Essência da Liderança", de  James C. Hunter, "marcou-me por ser um livro simples e ao mesmo tempo fascinante. Ele lê-se como um romance, anota-se como um compêndio e recorda-se como um estímulo", disse Vítor Melícias referindo-se a esta obra como "um convite à humanização do líder". Com uma diversidade e pluralidade de áreas de saber, Melícias, escolhe esta obra dentro do universo da gestão por "ser um apelo muito esclarecido, transmitido de uma forma muito agradável, àquilo que são os valores de uma verdadeira liderança". De facto esta historiazinha está muito bem concebida", diz o padre Franciscano acrescentado que a historia fala de um empresário de sucesso, Leonard Hoffman, que se retira para a solidão de um mosteiro beneditino e que se encontra num "cru cilho" de vida e gestão com um grupo diversificado de pessoas. Todos juntos fazem uma reflexão partilhada sobre aquilo que é ser um líder.

Licenciado em Direito Canónico, em Roma, como bolseiro da Fundação Gulbenkian e com licenciatura também em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa, Melicias que tem vindo a ocupar ao longo do seu percurso diversos cargos de gestão, como a Presidência da União das Misericórdias Portuguesas ou a Presidência do Conselho de Administração do Montepio Geral/Caixa Económica de Lisboa , afirma que "um líder não deve ser apenas um executor de normas. Deve ser um agente de princípios e de valores transmitidos com realismo em funções das situações concretas e dos tempos em que as pessoas se encontram."

A ideia básica de que a gestão é também um acto de serviço feito com amor é muito importante para este padre gestor que se refere a esta obra como um marco de respeito co-responsabilidade." Concluindo Melicias afirma que "Um gestor tem que ter além da ciência a arte da gestão. Há muito de intuitivo. Há muito, no fundo, daquilo que este livro induz que é o sentido do serviço feito com amor pela realidade total". Isto tudo porque "um gestor não é só aquele que sabe fazer. É aquele que sabe criar espaço para que se faça."

Esta partilha foi publicada a 23 de Dezembro de 2006 na rubrica "Ideias em Estante", caderno Economia do jornal Expresso.
publicado por Mafalda Avelar às 20:56
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Sábado, 16 de Dezembro de 2006
"O Livro que me Marcou" - Luís Portela
"Tao-te King", do grande pensador chinês Lao-Tse, é uma das obras que mais tocou Luís Portela, licenciado em Medicina pela Universidade do Porto, que abraçou a gestão com 21 anos e que se tornou presidente dos Laboratórios Bial aos 27 anos.

"Li este livro na altura em que estava a ponderar ir para a gestão", confessa este médico que exerceu a actividade clínica no Hospital de São João, no Porto, durante três anos e que foi docente universitário durante seis. "Deixei a minha carreira médica e universitária por respeito e admiração pela obra do meu avô e do meu pai. Aliado a todo o resto, tomei a decisão" diz Luís Portela que tendo que aprender rapidamente como funcionava o mundo de gestão, recorreu a professores de economia amigos (como foi o caso do Professor Manuel Baganha) e a alguns livros para tomar conhecimento de algumas teorias sobre a nova área do saber em que mergulhava. Deixando para trás, em termos profissionais, "o que tinha sonhado durante a juventude". Sobre este livro, Portela afirma que esta obra traduz uma série de valores que vão além da gestão. "Esta obra sensibilizou-me bastante e marcou-me como homem e como gestor". E isto porque "ao lê –lo formei em mim conceitos como homem que vão desde a harmonia universal até à liderança." A simplicidade deste autor, que é considerado "a maior expressão do pensamento chinês" e a crescente humildade dos seus ensinamentos são os pilares desta obra que marca a vida de um gestor, e empreendedor, laboratorial. Para o criador da Fundação Bial a teoria de gestão defendida nesta obra é "realmente marcante". Tanto mais que "primeiro sou homem e depois é que a formação em liderança concreta me ajudou a formar-me como líder."

Esta partilha foi publicada a 16 de Dezembro na rubrica "Ideias em Estante", caderno de Economia, do jornal Expresso.
publicado por Mafalda Avelar às 21:02
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