.links
.arquivos

. Maio 2014

. Novembro 2013

. Outubro 2013

. Setembro 2013

. Julho 2013

. Junho 2013

. Maio 2013

. Abril 2013

. Março 2013

. Fevereiro 2013

. Janeiro 2013

. Dezembro 2012

. Novembro 2012

. Outubro 2012

. Setembro 2012

. Agosto 2012

. Julho 2012

. Junho 2012

. Abril 2012

. Março 2012

. Fevereiro 2012

. Janeiro 2012

. Dezembro 2011

. Novembro 2011

. Outubro 2011

. Setembro 2011

. Julho 2011

. Junho 2011

. Maio 2011

. Abril 2011

. Outubro 2010

. Setembro 2010

. Agosto 2010

. Julho 2010

. Junho 2010

. Maio 2010

. Abril 2010

. Março 2010

. Fevereiro 2010

. Janeiro 2010

. Novembro 2009

. Outubro 2009

. Setembro 2009

. Agosto 2009

. Julho 2009

. Junho 2009

. Maio 2009

. Abril 2009

. Março 2009

. Fevereiro 2009

. Janeiro 2009

. Dezembro 2008

. Outubro 2008

. Setembro 2008

. Julho 2008

. Junho 2008

. Maio 2008

. Abril 2008

. Março 2008

. Fevereiro 2008

. Janeiro 2008

. Dezembro 2007

. Novembro 2007

. Outubro 2007

. Setembro 2007

. Agosto 2007

. Julho 2007

. Junho 2007

. Maio 2007

. Abril 2007

. Março 2007

. Fevereiro 2007

. Janeiro 2007

. Dezembro 2006

. Novembro 2006

. Outubro 2006

. Setembro 2006

. Abril 2006

. Outubro 2005

.posts recentes

. Homenagem a Veiga Simão

. Ondjaki vence Prémio Lite...

. Cartas entre Drummond e J...

. "Papa Francisco - Convers...

. José Luís Peixoto o padri...

. José Gomes Ferreira e o s...

. O(s) prefácio (s) de Gasp...

. "Portugal: Dívida Pública...

. Agualusa vence Prémio Man...

. Conheça quais são as livr...

.pesquisar
 
Segunda-feira, 26 de Fevereiro de 2007
Em conversa com o autor - Ashutosh Sheshabalaya
Autor: Ashutosh Sheshabalaya
Livro: Made in India

É muito tarde para olhar para a Índia mas é melhor olhar agora do que não olhar" esta é a opinião de Ashutosh Sheshabalaya, autor de "Made in Índia – A próxima superpotência económica e tecnológica" (editado pela Centro Atlântico), que aceitando o desafio fictício de se colocar na pele de conselheiro do governo português disse, em relação à estratégia de entrada na Índia, o seguinte: "Tentaria mostrar uma plataforma integrada. Isto significa que não venderia a tecnologia portuguesa, não venderia os têxteis, não venderia o turismo. Procuraria construir um link português como uma forma de entrar na Europa. Na base de tudo isto teria uma estrutura de uma campanha de relações públicas e isto porque poucos indianos, que fazem parte das elites, conhecem, por exemplo, a vantagem de viver numa cidade como Lisboa.
O prazer de viver em Lisboa é 25 vezes superior ao de viver em Londres. Estes pequenos valores fazem a diferença em relação ao resto da Europa. Por outro lado, falaria da conectividade com o Brasil, com África e falaria ainda das áreas onde os portugueses construíram centros de excelência no centro da Europa. Tudo isso deve ser levado em conta para reunir forças que permitam actuar no palco mundial." Para Ashutosh, que é licenciado em economia e politica pela Universidade Berhampur e que estudou no Birla Institute of Tecnology and Science, "tem que existir uma estratégia para as pequenas e medias empresas, tem que existir um modelo de mercado financeiro, tem que existir uma estrutura de presença do dito link." Por outras palavras tem que existir uma estrutura que permita abrir portas e mostrar realidades. É a chamada aproximação amigável que permite apresentar as grandes vantagens de investir em Portugal. Nacionalista, no sentido de amar e quer o melhor para o seu país, Ashutosh, que escreveu a sua primeira obra de fundo sobre a Índia em 2004 – " Rising Elephant", é um autor de obras sobre economias emergentes que apresenta um factor de diferenciação: é um insider que entende a visão de outsider- e, vice-versa. Casado com uma Belga, Tosh (diminutivo), vive na Europa desde os anos 80 e considera-se "inserido" neste continente. Ciente da necessidade de um melhor conhecimento mútuo entre a Índia e a Europa, Ashutosh, confessa que "Quando escrevi o livro (que tem como target as pequenas e medias empresas na Europa e todas as empresas das pequenas economias europeias) queria que os Europeus conseguissem ver bem e profundamente o que é que estava - e está - a acontecer na Índia e se apercebessem da realidade". Para este autor "a minha ideia foi explicar aos europeus que a pequenas e médias empresas europeias têm que entrar na Índia. Têm que conseguir vantagens em relação aos chineses e aos americanos. Porque o futuro das pequenas e médias empresas indianas passa também por saber onde é que vão com os europeus. Existem 50 milhões de pequenas e medias empresas na Índia, mas elas estão a perder ingredientes muito importantes e eu quero mostrar como isto não é apenas sobre investimento directo, sobre call centers. Mas que estamos perante um fenómeno que não pode ser previsível."Para terminar este autor, que escreve de forma bastante apaixonada e que recorre frequentemente a dados estatísticos interessantes, deixa ainda um recado para quem quer entrar no mercado emergente do momento: "Fazer shopping na Índia está fora de questão. Por outro lado se existirem pontes e relações, tudo é bem mais fácil." E já agora "Esqueçam o FDI, é demasiadamente tarde. E, olhem para infra estruturas, energia e retalho" Estas são as três variáveis, que Ashutosh referiu quando escreveu o livro e que há duas semanas foram consideradas pela Morgan Stanley como os três grandes factores da Índia.". Como o autor deseja "espero que esta segunda onda não seja perdida pela Europa."
publicado por Mafalda Avelar às 22:09
link do post | comentar | favorito
1 comentário:
De João Aleixo a 27 de Fevereiro de 2007 às 16:11
Comprei esse livro mas ainda não o li. Depois desta opinião do autor estou desejoso de o ler. Bem precisamos de mais vozes locais a darem dicas de como seguir para esses economias

Comentar post

.resenhas de livros

- O Livro da Marca

- The Origin of Weath

- A Competitividade e as Novas Fronteiras da Economia

- Choque do Futuro

- Como a Economia Ilumina o Mundo

- Making Globalization Work

- OUTRAS

.autores entrevistados

Rampini, autor do Século Chinês


Stephen Dubner e Steven Levitt, autores de "Freakonomics"


Tim Hardford, autor de "O Economista Disfarçado"


António Neto da Silva, autor de "Globalização, Fundamentalismo Islâmico e Desenvolvimento Sustentável"


Ashutosh Sheshabalaya, autor de "Made in Índia"

.entrevistas (áudio)

Alberto João Jardim

.Novidades Editoriais

Actual Editora


Esfera dos Livros


Porto Editora


Pergaminho


Campo das Letras


blogs SAPO
.subscrever feeds