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O escritor angolano Ondjaki venceu o “Prémio Literário José Saramago 2013” com o romance “Os Transparentes”. Esta obra, que tem como pano de fundo a cidade de Luanda nos dias de hoje, apresenta “uma história que é um prodígio da imaginação e um retrato social de uma riqueza surpreendente”.
Natural de Luanda, Ondjaki é formado em Sociologia e doutorado em Estudos Africanos.
Este alto galardão surge, agora, depois de outras seis distinções no mundo da literatura.
Em 2000 recebeu a Menção Honrosa do Prémio António Jacinto por actu sanguíneu; em 2005, o Prémio António Paulouro pelo livro de contos E se amanhã o medo; em 2007, o Grande Prémio APE, por Os da minha rua; em 2010, o Prémio Jabuti (categoria juvenil) com AvóDezanove e o segredo do soviético. Em 2012, o Prémio Bissaya Barreto 2012; em 2013, o Prémio Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (IBBY do Brasil) e hoje o Prémio Literário José Saramago 2013 com o romance Os transparentes.
“Ao lermos Os transparentes temos a sensação de estar a ler uma literatura inaugural. Sabemos que não é assim, que Angola tem grandes escritores e que muitos fazem do português em África um idioma sólido, versátil e belo, e que também Ondjaki faz parte de uma poderosa constelação que irá, sem dúvida, iluminar noites e dias. Os transparentes surge como o primeiro dia da criação, tal é a sua força e lucidez. Este romance, mágico e misteriosa, é cruzado por uma aparente ingenuidade, talvez a única maneira de descrever o país que se ama e contar um certo estado de coisas que não se pode deixar de notar, por causa desse mesmo amor. Os transparentes é um livro de Angola, sobre esta Angola e a sua forma de estar no mundo. E é, por certo, literatura”, refere Pilar del Rio, um dos elementos do júri, sobre a obra premiada.
O Prémio Literário José Saramago, criado em 1999 pela Fundação Círculo de Leitores, tem o valor de 25 mil euros e visa distinguir autores com obra publicada em português, e com idade não superior a 35 anos. Paulo José Miranda, José Luís Peixoto, Adriana Lisboa, Gonçalo M. Tavares, Valter Hugo Mãe, João Tordo e Andréa del Fuego são os autores, que já foram distinguidos com este galardão.
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9/10/2013 - 03h15
(Leia aqui na Folha)
Hoje toda a correspondência conhecida entre Drummond (1902-1987) e Sena (1919-1978) vem a público, na segunda edição da revista "Granta", em Portugal.
A Folha teve acesso a esses inéditos. No total, são três cartas de Drummond e sete cartas de Sena, mais duas mensagens. Juntam-se ainda aos inéditos, uma carta da viúva Mécia de Sena, a respectiva resposta de Drummond e a proposta que Sena faz de Drummond ao prêmio Books Abroad, em 1972, hoje denominado Neustadt Prize.
Divulgação | ||
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) no Ministério da Educação e Saúde, no Rio, em 1942 |
"Proposta até hoje inédita e, como tal, praticamente desconhecida", afirma Jorge Fazenda Lourenço, investigador de Sena há 30 anos e o organizador da publicação destes inéditos, em entrevista à Folha, em Lisboa.
"Que a brevidade pode ser bela, eis o que esta correspondência vem mostrar", diz ele, que venceu neste ano o prêmio Jorge de Sena por "Matéria Cúmplice - Cinco Aberturas e um Prelúdio para Jorge de Sena" (2012).
Como explica o estudioso, apesar de termos "tão poucas cartas, num espaço de tempo tão dilatado --de 1949 (a primeira, de Drummond) a 1975 (última, de Sena)-- podemos avaliar uma grande intensidade e admiração na correspondência entre os dois".
Drummond deixou, segundo Fazenda Lourenço, um grande lastro na poesia portuguesa do século 20. "Drummond, tal como Manuel Bandeira, desempenhou um papel muito importante no desenvolvimento do modernismo em Portugal. É por isso essa admiração que nós lemos aqui nas cartas", diz."Há que ler Sena e Drummond e ver se há mais pontes nos próprios textos um do outro, nos próprios poemas."
A viúva Mécia de Sena, com quem o poeta teve nove filhos --dois deles nascidos no Brasil--, diz ter guardadas ainda muitas correspondências do marido com intelectuais, alguns brasileiros. "Ele tinha muitos bons amigos brasileiros", diz ela em entrevista por telefone em sua casa em Santa Barbara, na Califórnia.
O tema da revista "Granta" em que as cartas sairão é poder. Para Carlos Vaz Marques, diretor da publicação, o assunto se destaca na proposta de Sena para o Books Abroad.
"Mostra as questões de poder no mundo literário, nomeadamente quando Sena se refere com alguma acidez aos jogos de influências para a atribuição do prêmio que, naquela altura, era uma espécie de antecâmara do Nobel".
A questão do poder da língua portuguesa e da necessidade de reconhecer um escritor da dimensão de Drummond são, sem dúvida, dois dos marcos da mensagem "Apresentação de Carlos Drummond de Andrade" ao prêmio Books Abroad, escrita por Sena. Ligações fortes entre escritores formidáveis.
GRANTA (PORTUGAL) OUT.2013
EDITORA Tinta-da-China
QUANTO € 18 (R$ 53, 299 págs.)
Francesca Ambrogetti, autora do livro "Papa Francisco - Conversas com Jorge Bergoglio" é a convidada da "Ideias em Estante" de 18 de Junho de 2013.
A Fnac abriu uma loja no Aeroporto de Lisboa no novo (e bem renovado espaço) desta casa de "partidas e chegadas". Já lá fui. Vale a pena.
Além dos Parabéns à Fnac, deixo também os meus Parabéns aos responsáveis por esta nova área do Aeroporto e, claro está, parabéns ao padrinho, o escritor José Luís Peixoto, que em matéria de milhas já tem a sua própria conta. Isto porque além de assinar um artigo, mensalmente, na Up (Revista da Tap), deu o seu nome como padrinho de uma loja. Tudo isto no aeroporto, aquele local mágico... onde uns chegam e outros partem.
"Sentimos que esta era a altura certa para apostar num novo conceito de loja, que levasse o melhor da cultura e da tecnologia àqueles que andam de avião. Seja porque precisam de um espaço de evasão onde possam atenuar os tempos de espera, seja porque necessitam de tratar dos últimos pormenores relativos à sua viagem. Como sempre, a FNAC adapta-se e propõe a melhor oferta de produtos em função do contexto onde se insere. Com uma gama de produtos técnicos que aposta na portabilidade, nos gadgets e nos acessórios, assim como uma oferta de produtos editoriais assente em novidades, best-sellers intemporais, jornais e revistas, estamos convictos de que iremos ao encontro das necessidades, das expectativas e da própria imaginação deste tipo tão específico de clientes, afirma ( in press-release) Cláudia Almeida e Silva, Diretora-Geral da FNAC."
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José Gomes Ferreira, jornalista e autor do livro "O meu programa de Governo", foi o convidado da edição de 9 de Julho de 2013 do programa "Ideias em Estante". Gomes Ferreira apresenta, nesta obra, as suas ideias para uma economia mais produtiva e para uma sociedade mais equilibrada.
Veja aqui:
O Diário Secreto
A Crise explicada às Crianças
e Desta vez é Diferente....!
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"Portugal: Dívida Pública e Défice Democrático", de Paulo Trigo Pereira (FFMS), venceu a primeira edição do Prémio "Melhor Livro de Economia e Gestão de 2012" do Económico. (Aqui)
A decisão final foi tomada na passada terça-feira pelo júri, no Grémio Literário, em Lisboa, após leitura, avaliação e debate de várias obras publicadas por autores portugueses.
O Júri é constituído por sete especialistas de três áreas: economia, gestão e edição. Francisco Murteira Nabo (economista), Francisco Veloso (director da Católica Lisbon School of Business and Economics), Guilhermina Gomes (directora editorial do Círculo de Leitores e da Temas e Debates), José Ferreira Machado (director da Nova School of Business and Economics), José Silva Lopes (economista), Pedro Mendonça (Senior Partner da Mckinsey) e Rui Leão Martinho (Bastonário da Ordem dos Economistas) são os elementos do Júri, que é presidido por António Costa (director do Diário Económico).
Escute aqui a reacção de Paulo Trigo Pereira, autor de “ Portugal: Dívida Pública e Défice Democrático”, ao saber que o seu livro venceu o galardão “Melhor Livro de Economia e Gestão de 2012” do Económico.
A chamada telefónica foi gravada ontem, às 20h45, hora em que o Júri, reunido no Grémio Literário, em Lisboa, decidiu a obra vencedora.
Leia aqui toda a informação sobre o prémio.
ENTREVISTA A PAULO TRIGO PEREIRA (por Mafalda Avelar)
Nota: Entrevista sobre o livro publicada na edição impressa do Diário Económico no dia 4 de Setembro de 2012
"A solução duradoura será, em parte, europeia"
O autor escreve ensaio com base num argumento central: os problemas das finanças públicas derivam da fraca qualidade da democracia.
"A situação actual é o resultado de uma cultura e uma prática orçamental laxista de décadas". Este é o mote da primeira parte deste ensaio de Trigo Pereira, que sugere, na segunda parte da obra, e depois de um breve diagnóstico, algumas alterações do sistema político e administrativo.
Como chega um país à quase bancarrota?
Um país chega à quase bancarrota quando os seus políticos não entendem o essencial sobre a sustentabilidade das finanças públicas e não compreendem a importância das regras orçamentais e de um orçamento equilibrado quando a economia está no seu nível potencial (para permitir políticas expansionistas que geram défice quando está em recessão e políticas restritivas que geram excedentes em alturas de maior expansão económica). Isto leva a que usem várias engenharias financeiras para contornar essas regras (desorçamentação, parcerias público-privadas). Quando a Assembleia da República não só não faz de forma adequada o seu papel, de controle e fiscalização da actividade orçamental do governo, como aprova leis que fazem sistematicamente aumentar a despesa sem correspondente aumento da receita. Quando a actividade orçamental não é transparente e não está sujeita a um atento escrutínio público por parte de entidades independentes. Quando os seu cidadãos estão desatentos e premeiam os políticos que fazem "obra" inútil. Leia-se contraem despesa não reprodutiva e financiada com emissão de dívida.
Porque são pedidos sacrifícios aos cidadãos que parecem não ter fim?
Os ciclos políticos são, por vezes, demasiado pequenos para a solução dos problemas estruturais do país. É o caso da situação que vivemos que, se tudo correr bem, só estará estabilizada do ponto de vista do défice em 2016 (a dívida exigirá outra solução). Ora se o ciclo político é menor que o ciclo de consolidação das finanças públicas, é essencial que haja um acordo entre, pelo menos os partidos do arco da governação (mas desejavelmente ainda mais) para que haja coerência e sustentabilidade em relação aos sacrifícios que estão a ser pedidos aos portugueses. Tem sido esta incapacidade crónica de os partidos cooperarem minimamente em relação a alguns princípios fundamentais de gestão orçamental que levam à instabilidade das políticas e aos sacrifícios que parecem não ter fim.
Há uma solução duradoura para o problema da dívida pública?
A solução duradoura passa por melhorar as instituições e alterar comportamentos. Desde logo melhorar a Constituição, naquilo que ela tem que é um obstáculo à consolidação orçamental (reformular a arquitectura financeira das regiões autónomas, densificar a lei travão ao aumento das despesas, introduzir a moção de censura construtiva, etc.), alterar o 'modus operandi' partidário (através da reforma do sistema eleitoral, da consignação de parte das subvenções estatais a grupos de estudos, etc.), reforçar o papel da A.R. (quer no debate do O.E. quer na apreciação ex ante de grandes investimentos públicos), criar uma instituição verdadeiramente independente que prepare 'short lists' para a tutela política escolher quem irá nomear os gestores públicos ou os presidentes dos principais Institutos Públicos (à semelhança da existente no Reino Unido), dar operacionalidade e efectividade ao recém criado Conselho de Finanças Públicas, aumentar a transparência do processo orçamental e a informação e deliberação pública sobre as grandes medidas de política económica. A solução duradoura será, em parte, europeia.
O AUTOR
Paulo Trigo Pereira
Professor no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, o autor, de 54 anos, dedica-se ao estudo das finanças públicas, da economia das instituições e dos sistemas eleitorais. Com grande actividade cívica participa em várias instituições - nomeadamente na DECO e na recém lançada think tank Institute of Public Policy Thomas Jefferson-Correia da Serra.
Doutorado na Universidade de Leicester, e tendo sido investigador de algumas universidades estrangeiras, Trigo Pereira foi coordenador do mestrado em Economia e Políticas Públicas doISEG. Autor de vários 'papers' académicos, este é o seu quinto livro
In Press-release "Grupo BertrandCírculo"
"Recentemente criado pela editora Tcharan, o Prémio Manuel António Pina distingue obras destinadas ao público infantil e juvenil.
José Eduardo Agualusa foi o primeiro galardoado. O júri constituído Inês Fonseca Santos, Adélia Carvalho e Álvaro Magalhães, selecionou o livro pelo livro A Rainha dos Estapafúrdios (com ilustrações de Danuta Wojciechowska e edição Dom Quixote).
... a Quetzal acaba de publicar A Vida no Céu, um romance para leitores de todas as idades."
Este post foi também publicado em Livros&Ecolemomanias, o meu blog no Diário Económico
In Press Release:
Bertrand Chiado conquista 1º Prémio
LISBOETAS ELEGEM A LIVRARIA PREFERIDA DA CIDADE DE LISBOA
Os lisboetas aceitaram o desafio lançado pela APEL, no âmbito do programa Ler em Todo o Lado, e elegeram a sua livraria preferida da cidade de Lisboa. A Bertrand Chiado reuniu a preferência entre os cerca de 2.500 participantes na votação online, conquistando o 1º prémio.
Pó dos Livros (2º prémio), Ler Devagar Lx Factory (3º prémio), Ferrin (4º prémio) e Leya na Barata (5º prémio) são as livrarias que também mereceram as escolhas dos lisboetas. O Prémio Melhor Catálogo é atribuído à Fnac Colombo, o Prémio Melhor Ambiente é conquistado pela Ler Devagar Lx Factory e o Prémio Melhor Atendimento é atribuído à Ler em Campo de Ourique.
A Livraria Preferida foi uma ação lançada pela APEL, no decorrer do programa Ler em Todo o Lado, uma iniciativa coproduzida pela APEL e pela Câmara Municipal de Lisboa - Bibliotecas Municipais de Lisboa no mês de abril, com o objetivo de promover os hábitos de leitura junto de diversos públicos em diferentes locais e através das mais variadas ações.
Os Prémios Livraria Preferida foram entregues no dia 04 de junho, às 18:30, na Feira do Livro de Lisboa (Praça Laranja)
- A Competitividade e as Novas Fronteiras da Economia
- Como a Economia Ilumina o Mundo
Rampini, autor do Século Chinês
Stephen Dubner e Steven Levitt, autores de "Freakonomics"
Tim Hardford, autor de "O Economista Disfarçado"
Ashutosh Sheshabalaya, autor de "Made in Índia"